RIIBES - Folha Informativa n.º 52 - page 9

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n.º 52
Inquérito à Fecundidade 2013
Os dados oficiais do Inquérito à Fecundidade 2013 não deixam margem para dúvidas: a tendência
de decréscimo, nas últimas décadas, do número médio de filhos por mulher, com valores inferiores
ao considerado como necessário para assegurar o nível de substituição de gerações, agravou-se
de forma alarmante.
Nunca Portugal registou tão poucos nascimentos como atualmente, e os níveis de fecundidade são
já dos mais baixos do mundo.
Com efeito, os resultados disponibilizados no Portal de Estatísticas Oficiais – que culminaram com
a publicação intitulada “Inquérito à Fecundidade 2013”, recentemente editada (aceder ao resumo
da sua estrutura e ao
link
mais adiante, em “Publicações mais recentes”) – possiblitam um
conhecimento aprofundado dos padrões de fecundidade em Portugal, assim como uma melhor
compreensão das perceções e dos constrangimentos que pesam sobre a decisão de se ter ou não
(mais) filhos.
O Inquérito à Fecundidade (IFEC) 2013, realizado pelo INE em parceria com a
Fundação Francisco Manuel dos Santos, decorreu entre 16 de janeiro e 15 de abril.
Foi dirigido a uma amostra de mulheres com idades entre os 18 e 49 anos e de
homens com idades entre os 18 e 54 anos, residentes em Portugal.
O inquérito, realizado em cerca de 10 mil alojamentos de
todo o país e do qual resultaram 7624 entrevistas, permitiu
analisar a fecundidade, quer para quem tem filhos, quer para
quem não os tem, em função do número de filhos tidos,
do número de filhos que as pessoas pensam vir a ter e do
número de filhos que desejariam ter.
Algumas conclusões dos
resultados publicados
Filhos: entre o querer e o poder
Em média, as pessoas pensam vir a ter no
máximo 1,8 filhos e desejam ter 2,3 filhos.
1,2,3,4,5,6,7,8 10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,...27
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