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Sinistralidade rodoviária: contextualização e análise
G. Cunha B. Brito , A. Leal , J. Torgal > Revista de Estudos Demográficos > INE, 2007, p. 13 - 36

Resumo

Os acidentes de viação, com os elevados prejuízos humanos e materiais que acarretam, acolheram, há algumas décadas, a atenção dos governantes internacionais. Dados relativos a 2004 apontam, na União Europeia (U.E.), para cerca de 890 mil acidentes com vítimas, das quais 30 mil são vítimas mortais (CARE, 2006). Em Portugal foram registados, em 2004, cerca de 39 mil acidentes com vítimas e mil e trezentas das quais vítimas mortais, morrendo
em média por dia 3,6 pessoas em resultado de acidentes de viação (CARE, 2006).
Com este artigo os autores propõem-se contextualizar o fenómeno da sinistralidade rodoviária, retratar problemas que ainda persistem ao nível de algumas definições, nomeadamente da definição de acidente e de vítima mortal, apresentar uma breve descrição do registo e circuito de informação português que “alimenta” as bases de dados nacionais e internacionais, proceder a uma breve caracterização e análise sobre sinistralidade rodoviária, fazendo referência a novas análises que poderão constituir um contributo para a caracterização do fenómeno. É particularmente enfatizada a importância de desenvolver a análise ao nível da quantificação do risco e exposição ao risco.

palavras-chave: acidente de viação, vítima mortal, registo e circuito de informação, mortalidade, risco, exposição ao risco, segurança rodoviária.


Estudo
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