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Agricultura na Região Norte: um retrato estrutural
Carlota Amorim > Estatísticas & Estudos Regionais - Região Norte - nº 5 > INE, 1994, p. 18 - 26

Análise Quadros e tabelas Gráficos e Diagramas
Resumo
Muitas explorações agrícolas da Região Norte, sobretudo as de mais pequena dimensão, não estão a conseguir sobreviver às profundas mudanças vividas nos mercados agrícolas. O Norte rural é hoje um mundo envelhecido, com grandes carências de instrução/formação e cada vez mais incapaz de sustentar quem nele sobrevive. A norma é a manutenção de formas tradicionais de gestão, como a exploração da terra por conta própria, o não recurso ao crédito bancário, a utilização intensa de trabalho familiar, ou a inexistência (em 95 % dos casos) de uma contabilidade organizada ou, sequer, de um registo regular de receitas e despesas. Contando com cerca de um terço das explorações agrícolas do país, o Norte encontra-se dividido em duas regiões agrárias que exibem entre si marcantes contrastes. Assim, as explorações agrícolas de Trás-os-Montes são, em média, mais extensas do que as de Entre Douro e Minho, encontrando-se igualmente repartidas por um maior número médio de blocos. Por outro lado, e em proporção às respectivas Superfícies Agrícolas Utilizadas, a região de Entre Douro e Minho conta com cerca de três vezes mais tractores do que Trás-os-Montes.
Estudo
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