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Indicador de clima diminuiu e Preços no Consumidor desaceleraram
Síntese Económica de Conjuntura
Indicador de clima diminuiu e Preços no Consumidor desaceleraram - Fevereiro de 2024
19 de março de 2024

Resumo

O indicador de sentimento económico da Área Euro (AE) diminuiu ligeiramente em fevereiro, verificando-se, no último mês, uma redução nos indicadores de confiança da generalidade dos setores de atividade, enquanto o indicador de confiança dos consumidores aumentou. Os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de 0,3% e 5,2%, respetivamente (-13,1% e 3,2% em janeiro). 

Em Portugal, a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 2,1% em fevereiro, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior. 

Na vertente externa, os preços implícitos das exportações e das importações de bens continuaram a registar variações negativas, que se fixaram em -3,5% nas exportações e -6,5% nas importações (-3,0% e -7,4%, respetivamente, em dezembro de 2023). Excluindo os produtos petrolíferos, registaram-se decréscimos de 2,8% nas exportações e de 4,7% nas importações (-2,1% e -4,7%, respetivamente, em dezembro).

Os indicadores de curto prazo, disponíveis para janeiro, revelam uma aceleração nominal nos serviços, diminuições menos intensas na indústria e uma desaceleração na construção. O indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu em fevereiro, após ter aumentado entre novembro e janeiro. Na perspetiva da despesa, o indicador de atividade económica aumentou em termos homólogos entre setembro e janeiro, menos intensamente nos últimos dois meses, após ter diminuído em agosto. O indicador de investimento aumentou, em termos homólogos, em janeiro, retomando o perfil de taxas de variação positivas que tinha sido interrompido em dezembro, tendo o indicador de consumo privado desacelerado.

Em janeiro, de acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (16 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, manteve-se em 6,5% (6,6% em outubro e 7,0% em janeiro de 2023). A taxa de subutilização do trabalho (16 a 74 anos) situou se em 11,6%, valor idêntico ao do mês anterior (11,8% em outubro e 12,1% em janeiro de 2023). A população empregada (16 a 74 anos), também ajustada de sazonalidade, aumentou 2,0% em termos homólogos e 0,7% face ao mês anterior (variação homóloga de 1,8% em dezembro).


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