A capacidade de financiamento da economia situou-se em 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano terminado no 2º trimestre de 2018, o que representa uma diminuição de 0,4 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior.
O setor institucional das Famílias apresentou uma diminuição da respetiva capacidade de financiamento, que passou de 0,8% para 0,7% do PIB no ano acabado no 2º trimestre de 2018. A despesa de consumo final das Famílias registou um aumento superior ao do rendimento disponível, o que determinou a redução da taxa de poupança para 4,4%. O saldo das sociedades não financeiras agravou-se, fixando-se em -1,2% do PIB no 2º trimestre, enquanto a capacidade de financiamento das sociedades financeiras aumentou para 2,1%.
A necessidade de financiamento das Administrações Públicas (AP) aumentou para 0,9% do PIB, o que compara com 0,7% no trimestre anterior. Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP situou-se em -1 491,3 milhões de euros no 2º trimestre de 2018, correspondente a -2,9% do PIB. No conjunto do 1º semestre de 2018, o saldo global das AP fixou-se em -1 864,7 milhões de euros, representando -1,9% do PIB (-6,1% em igual período do ano anterior).