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Resumo
A informação sobre a envolvente externa continuou a dar sinais favoráveis, tendo os principais parceiros comerciais apresentado um crescimento mais intenso no segundo trimestre. Internamente, nos últimos três meses o indicador de clima económico recuperou, abandonando o patamar em que se encontrava estabilizado e atingindo em Agosto o melhor valor dos últimos dois anos. O indicador de actividade económica, com informação disponível até Julho, interrompeu a fase descendente dos três meses anteriores. A informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo revelou em Julho sinais favoráveis em todos os sectores, indústria, serviços e construção. O consumo privado abrandou em Julho, devido à desaceleração do consumo corrente, porém a informação qualitativa disponível para Agosto apresenta-se favorável. O investimento poderá ter continuado a agravar-se em Julho e a informação já disponível para Agosto aponta para a continuação desse movimento. Os dados do comércio internacional, com informação preliminar até Julho, revelaram uma aceleração das trocas internacionais, mais intensa nas importações, se bem que as exportações tenham mantido um crescimento largamente superior. No mercado de trabalho, por sua vez, continuaram a observar-se sinais de recuperação, dados pela maioria da informação quantitativa para Julho e pelas perspectivas dos agentes económicos de Agosto. A inflação foi de 2,0% em Agosto, menos 0,3 pontos percentuais (p.p.) do que no mês anterior. Porém, o indicador de inflação subjacente acelerou, situando-se em 2,1% em Agosto.