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O risco de pobreza da população desempregada foi cinco vezes o da população empregada
Rendimento e Condições de Vida
Pobreza, Trabalho e Educação
O risco de pobreza da população desempregada foi cinco vezes o da população empregada - 2023
20 de fevereiro de 2024

Resumo

O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR) é atualmente constituído por um conjunto de dados que são recolhidos anualmente, e por um sistema que conjuga módulos que recolhem informação complementar pré-definida com periodicidade regular e módulos ad hoc sobre novas necessidades de informação. Os resultados apresentados neste destaque incluem dados da componente anual e do módulo sobre “Mercado de trabalho e habitação” realizado em 2023 (a repetir a cada 3 anos), o que permite a análise do risco de pobreza e da desigualdade de rendimento contextualizada pela relação dos indivíduos com 18 e mais anos de idade – que constituem a população de referência nesta análise – com o mercado de trabalho e com a escolaridade. 

De acordo com esses resultados, 17,0% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2022. A taxa de risco de pobreza para a população desempregada ascendeu, em 2022, a 46,7%, significativamente superior à da população empregada, que foi de 10,0%. Para a população reformada, a taxa de risco de pobreza situou-se nos 15,4% e para as restantes pessoas inativas foi de 31,2%. Em relação a 2021, a taxa de risco de pobreza apenas diminuiu para a população empregada, tendo aumentado para a população desempregada e inativa. É também na população desempregada que a intensidade da pobreza e a desigualdade na distribuição do rendimento são mais elevadas. Entre a população empregada, os dados revelam que a pobreza é menor para os indivíduos empregados no setor público e para os indivíduos muito satisfeitos com o emprego.

Os dados agora divulgados revelam uma relação positiva entre a escolaridade e a redução da pobreza: enquanto 22,6% da população que tinha concluído, no máximo, o ensino básico era pobre, o risco de pobreza foi de apenas 13,5% entre a população que tinha terminado o ensino secundário ou pós-secundário e 5,8% entre a que tinha concluído o ensino superior. Em relação ao ano anterior, destaca-se o aumento da taxa de pobreza das pessoas que concluíram, no máximo, o ensino básico.


Destaque
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