A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 4,2% no trimestre terminado em dezembro de 2022 (correspondente ao 4.º trimestre do ano), em relação ao mesmo período de 2021, para 1 575 Euros. A componente regular e a componente base daquela remuneração aumentaram 4,3% e 4,4%, situando-se em 1 150 Euros e 1 080 Euros, respetivamente. Em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média diminuiu 5,2%, a componente regular diminuiu 5,1% e a componente base 5,0%. Estes resultados abrangem 4,5 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 4,8% do que no mesmo período de 2021.
Em relação a dezembro de 2021, os maiores aumentos da remuneração total foram observados nas atividades de “Alojamento, restauração e similares” (secção I; 8,0%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (6,1%), no sector privado (5,4%) e nas empresas de “Serviços de alta tecnologia com forte intensidade de conhecimento” (6,9%). Não foram observadas variações negativas da remuneração total, tendo as menores variações homólogas sido observadas nas atividades de “Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória” (secção O; 0,2%), nas empresas com 250 a 499 trabalhadores (1,1%), no sector das Administrações Públicas (2,0%) e nas empresas de Outros serviços com forte intensidade de conhecimento (2,5%).
Em 2022, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador aumentou, em relação a 2021, 3,6% para 1 411 Euros, a sua componente regular aumentou 3,1% para 1 140 Euros e a componente base aumentou 3,0% para 1 070 Euros. Em termos reais, e em relação a 2021, os três tipos de remuneração diminuíram: 4,0%, 4,4% e 4,5%, respetivamente.