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Intensidade energética manteve tendência decrescente no ano da pandemia
Conta dos Fluxos Físicos de Energia
Intensidade energética manteve tendência decrescente no ano da pandemia - 2020
21 de novembro de 2022

Resumo

Em 2020, ano do início da pandemia COVID-19, a utilização interna líquida de energia diminuiu 8,7%, variação mais intensa que a redução de 8,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em termos reais. Consequentemente, a intensidade energética da economia (relação entre a utilização interna de energia e o PIB) diminuiu 0,4% (em 2019 tinha diminuído 3,1%), registando o valor mais baixo da série. Num ano marcado pelo impacto da pandemia COVID-19, o consumo de produtos energéticos pelas famílias diminuiu 0,5%, redução menos intensa que a verificada no conjunto do consumo privado (-7,1%), concorrendo para um aumento de 7,0% da intensidade energética do consumo privado e interrompendo a tendência decrescente que se verificava desde 2015.

A produção de eletricidade foi obtida através de um “mix” de produtos energéticos menos poluentes, verificando-se uma forte redução da utilização do carvão (-55,1%) e aumentos do gás natural (+1,1%) e, sobretudo, das renováveis (+9,2%) que atingiram o máximo da série desde 2000, ao corresponderem a 47% do total da produção de eletricidade.

Em 2019 (último ano com informação disponível para a UE), Portugal foi o Estado Membro com a terceira mais baixa intensidade energética da economia, melhorando, relativamente a 2018, duas posições comparativamente a outros Estados Membros.


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