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O crescimento homólogo do preço mediano de habitação diminuiu entre o 1º e o 2º trimestre em 19 dos 24 municipios mais populosos
Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local
O crescimento homólogo do preço mediano de habitação diminuiu entre o 1º e o 2º trimestre em 19 dos 24 municipios mais populosos - 2.º Trimestre de 2020
29 de outubro de 2020

Resumo

No 2º trimestre de 2020 (últimos 3 meses), o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1 187 €/m2. Três das 25 sub-regiões NUTS III registaram um preço mediano de alojamentos familiares acima do valor nacional: Algarve (1 807 €/m2), Área Metropolitana de Lisboa (1 601 €/m2) e Região Autónoma da Madeira (1 310 €/m2).
Num contexto de redução da taxa de variação homóloga do preço mediano de habitação entre o 1º e 2º trimestre no país (-5 pontos percentuais), em 14 NUTS III houve também uma desaceleração do ritmo de crescimento dos preços da habitação e em oito sub-regiões este abrandamento foi superior ao verificado no país. Esta tendência foi mais acentuada nas sub-regiões do Médio Tejo (-15,4 p.p.) e Lezíria do Tejo (-10,0 p.p.) mas também na Área Metropolitana do Porto (-7,2 p.p.), na Região Autónoma da Madeira (-6,9 p.p.) e na Área Metropolitana de Lisboa (-4,2 p.p.), as três sub-regiões com preços da habitação mais elevados do país.
Tendo como referência os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, a taxa de variação homóloga reduziu-se entre o 1º e 2º trimestre na maioria dos municípios (19), incluindo os das áreas metropolitanas. Esta desaceleração foi superior ao padrão nacional em 10 municípios, tendo sido particularmente acentuada no Funchal (-15,8 p.p.), em Gondomar (-15,5 p.p.) e, a alguma distância, na Maia (-9,0 p.p.) e em Setúbal (-8,0 p.p.). Santa Maria da Feira (+7,8 p.p.), Guimarães (+7,2 p.p.), Porto (+3,1 p.p.), Seixal (+ 2,7 p.p.) e Oeiras (+1,0 p.p.) foram os únicos municípios com mais de 100 mil habitantes a registar uma aceleração do crescimento dos preços de habitação.
Na caixa “Vender/comprar ou arrendar/alugar?” (página 13) comparam-se valores praticados nos mercados de arrendamento e de aquisição ao nível local, verificando-se indícios de sobrevalorização relativa dos valores de arrendamento na maioria dos municípios das áreas metropolitanas, sendo o município de Lisboa uma das exceções.
Numa segunda caixa (página 15), a relação entre os valores da avaliação realizada pelos bancos para o crédito à habitação e os preços de habitação sugere, tendencialmente, menores valores de avaliação em municípios com preços medianos superiores a 977 €/m2. Na generalidade dos municípios das áreas metropolitanas, registaram-se menores valores de avaliação bancária relativamente aos preços, destacando-se Cascais (-524 €/m2 face ao preço) e Lisboa (-335 €/m2).


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