Boletim Mensal de Estatística, abril de 2022

Boletim Mensal de Estatística ABRIL 2022 ISSN 0032-5082

Edição 2022 2 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Título Boletim Mensal de Estatística - 2022 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida, 2 1000 - 043 LISBOA PORTUGAL Telefone: 21 842 61 00 Fax: 218 454 084 Presidente do Conselho Diretivo Francisco Lima Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, I.P. Publicação periódica Mensal Multitemas Edição digital ISSN 0032-5082 O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa • Portugal, 2022 A informação estatística disponibilizada pelo INE pode ser usada de acordo com a Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) da Creative Commons Atribution 4.0, devendo contudo ser claramente identificada a fonte da informação.

ABRIL 2022 3 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Índice 4 6 8 9 11 13 14 15 16 17 19 20 22 24 25 27 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 47 Índice de Produção Industrial – fevereiro de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – fevereiro de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – fevereiro de 2022 Estatísticas do Desporto 2021 Dia Mundial da Saúde Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – fevereiro de 2022 Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – fevereiro de 2022 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – março de 2022 Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – março de 2022 Estatísticas do Comércio Internacional – fevereiro de 2022 Comércio Internacional, Estimativa Rápida – 1.º trimestre de 2022 Estatísticas das Receitas Fiscais – 2021 Índice de Preços no Consumidor – março de 2022 Índices de Preços na Produção Industrial – março de 2022 Estatísticas de Preços da Habitação ao Nível Local – 4.º trimestre de 2021 Estimativa Rápida do IPC/IHPC – abril de 2022 Estatísticas Vitais 2021 Estatísticas Vitais – março 2022 Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo – fevereiro de 2022 Atividade Turística – fevereiro de 2022 Procura Turística dos Residentes – 4.º trimestre de 2021 Atividade Turística, Estimativa Rápida – março de 2022 Estatísticas da Inovação – triénio 2018-2020 Síntese Económica de Conjuntura – março de 2022 Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores – abril de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – março de 2022 Contas Nacionais Trimestrais, Estimativa Rápida – 1.º trimestre de 2022

Edição 2022 4 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Produção Industrial registou variação homóloga de -4,3% Em fevereiro de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Produção Industrial (IPI) apresentou um crescimento de -4,3% (-3,4% no mês precedente); • Excluindo o agrupamento “Energia”, fortemente penalizado pela redução da produção de eletricidade, a variação do IPI foi de 2,9% (-0,4% em janeiro); • A taxa de variação da secção “Indústrias Transformadoras” situou-se em 2,1% (-1,8% no mês anterior); • Os Grandes Agrupamentos Industriais que compõem o IPI apresentaram evoluções díspares. Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Total Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Investimento Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Consumo IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação homóloga) -4,3% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 -32,8% -6,7% 2,4% 7,8% -4,3% -16,2% -7,6% 1,1% 1,3% -3,4% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total jan. 2022 fev. 2022 7,8% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 -6,7% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22

ABRIL 2022 5 Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens Intermédios Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Energia Face ao mês anterior, em fevereiro de 2022: • O IPI registou uma variação de 0,6% (-5,1% no mês anterior); • Dos Grandes Agrupamentos Industriais que integram o índice, apenas o da "Energia" registou uma variação negativa. IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índice de Produção Industrial – fevereiro de 2022 1 de abril de 2022 -14,2% 3,0% 2,2% 5,1% 0,6% -6,2% -12,1% -4,0% -2,5% -5,1% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total jan. 2022 fev. 2022 -32,8% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 7,9% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22

Edição 2022 6 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de consumo Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens intermédios Volume de Negócios na Indústria acelerou para 23,2% Em fevereiro de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Volume de Negócios na Indústria (IVNEI) registou um crescimento nominal de 23,2% (18,7% no mês anterior); • Excluindo o agrupamento “Energia”, as vendas na indústria aumentaram 20,1% (16,8% em janeiro); • Por natureza do mercado, as vendas na indústria registaram as seguintes variações face ao mesmo mês de 2021: » Mercado nacional: 22,8% (12,3% em janeiro); » Mercado externo: 23,8% (28,0% em janeiro). Estes resultados continuam a ser significativamente influenciados pela variação dos preços na indústria, em particular na energia, cujo índice aumentou 20,7% em fevereiro (17,8% no mês anterior). Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Total Volume de Negócios na Indústria - Grandes agrupamentos (variação homóloga) 23,2% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 35,4% 2,9% 28,6% 21,2% 25,2% -0,1% 24,0% 17,8% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo jan-22 fev-22 12,2% 22,6% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 Bens duradouros Bens não duradouros 28,6% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0% 50,0% jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22

ABRIL 2022 7 Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de investimento Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Energia Registaram-se ainda, em fevereiro de 2022, os seguintes crescimentos homólogos em índices relativos ao sector da Indústria: • Emprego: 2,9%; • Remunerações: 3,8%; • Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 7,4%. Índices de Emprego, de Remunerações e de Horas trabalhadas (variação homóloga) Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Total Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Horas trabalhadas O IVNEI apresentou em fevereiro de 2022 um crescimento mensal de 3,1% (-0,7% em fevereiro de 2021). Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – fevereiro de 2022 8 de abril de 2022 2,0% -50,0% 0,0% 50,0% 100,0% 150,0% 200,0% fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 34,4% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 7,4% 3,8% 2,9% 2,3% 3,7% 2,3% Horas Trabalhadas Remunerações Emprego jan-22 fev-22 2,9% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 7,4% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22

Edição 2022 8 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios nos Serviços aumentou 29,9% Em fevereiro de 2022: • O Índice de Volume de Negócios nos Serviços1 (IVNES) apresentou uma variação homóloga nominal de 29,9% (+8,6 pontos percentuais (p.p.) que no mês precedente). Destaca-se a forte recuperação no “Alojamento, restauração e similares”, com um crescimento de 169,8%; Este forte crescimento do IVNES reflete efeitos de base, pois em fevereiro de 2021 a variação homóloga tinha sido de -19,9%; • Os restantes índices relativos aos Serviços apresentaram as seguintes variações homólogas: » Emprego: 5,7% (4,2% em janeiro); » Remunerações: 4,5% (3,9% em janeiro); » Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 18,0% (9,1% em janeiro); • A variação mensal do IVNES foi 1,8% (3,5% no mês anterior). 1 Dados nominais ajustados dos efeitos de calendário e da sazonalidade. Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Total Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Alojamento, restauração e similares Índice de Volume de Negócios nos Serviços (variação homóloga) Transportes e armazenagem Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – fevereiro de 2022 11 de abril de 2022 29,9% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 22,3% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 169,8% -100,0% -50,0% 0,0% 50,0% 100,0% 150,0% 200,0% fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 44,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22

ABRIL 2022 9 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Em 2021, o saldo da balança comercial de bens desportivos mais que duplicou, atingindo 205,6 milhões de euros Em 2021: • A balança comercial de bens desportivos registou um saldo positivo de 205,6 milhões de euros (91,7 milhões de euros em 2020); As exportações de bicicletas (308,1 milhões de euros) representaram mais de metade (57,4%) das exportações deste tipo de bens; • O emprego desportivo foi estimado em 37,0 mil pessoas (0,8% da população empregada), menos 3,7% que em 2020. Total de exportações e Importações de bens desportivos, 2016-2021 104,3 79,9 78,6 95,7 91,7 205,6 397,3 399,9 403,8 434,3 428,4 536,7 293,0 320,0 325,2 338,6 336,7 331,1 0 100 200 300 400 500 600 2016 2017 2018 2019 2020 2021 (Pe) Milhões € Saldo Exportações Importações Em 2020: • O financiamento das Câmaras Municipais às "Atividades e equipamentos desportivos" atingiu 301,0 milhões de euros (menos 6,0% que no ano anterior); • O financiamento do Instituto Português do Desporto e Juventude às "Federações desportivas" situou-se em 40,8 milhões de euros (menos 11,1% que em 2019); • Existiam 13 754 empresas no sector desportivo (mais 1% face a 2019), que geraram: » Um volume de negócios de 1,7 mil milhões de euros (-17,1% comparativamente ao ano precedente); » Um valor acrescentado bruto de 593,9 milhões de euros (-31,1% relativamente ao ano anterior); • Estavam inscritos nas Federações desportivas 587,8 mil praticantes (menos 14,7% do que no ano anterior), dos quais 72,1% eram homens; O futebol foi a modalidade com maior número de praticantes (32,5% do total), seguida do voleibol (9,1%), do andebol (7,7%) e do basquetebol (4,7%).

Edição 2022 10 Distribuição dos alunos inscritos e diplomados no ensino superior por áreas de educação e formação (%) 1,2 1,4 4,5 14,0 21,1 30,1 27,7 1,4 1,5 3,7 11,4 22,6 29,5 29,8 0 5 10 15 20 25 30 35 Motricidade humana Gestão das organizações despor�vas A�vidade despor�va Treino despor�vo Educação �sica e desporto Ciências do desporto Desporto % Inscritos 2020/2021 Diplomados 2019/2020 No ano letivo 2020/2021, inscreveram-se nas áreas desportivas do ensino superior 10 336 alunos (+5,5% que no ano letivo anterior). Nos últimos cinco anos letivos, o número de estudantes inscritos nas áreas desportivas aumentou 18,1%, o que compara com 13,8% de aumento no número total de inscritos no ensino superior. O número de diplomados em2019/2020 foi 2 316, o que corresponde a umacréscimo de 11,8% relativamente ao ano letivo anterior: Mais informação: Estatísticas do Desporto 2021 5 de abril de 2022

ABRIL 2022 11 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Atos assistenciais prestados nos hospitais portugueses registam quebra sem precedentes em 2020 Em 2020: • Existiam em Portugal: » 57198médicos (+3,2%facea2019), oquecorrespondia a 5,6 médicos por 1 000 habitantes (+0,2 médicos por 1 000 habitantes que em 2019); » 77 984 enfermeiros (+2,9% que no ano anterior), ou seja, 7,6 enfermeiros por 1 000 habitantes (+0,2 enfermeiros por 1 000 habitantes que em 2019); Médicos por 1 000 habitantes, Portugal e NUTS I, 1999-2020 0 1 2 3 4 5 6 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 N.º Con�nente R. A. Açores R. A. Madeira Portugal Enfermeiros por 1 000 habitantes, Portugal e NUTS I, 1999-2020 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 N.º Con�nente R. A. Açores R. A. Madeira Portugal » 241 hospitais (128 privados e 113 pertencentes aos serviços oficiais de saúde); O rácio dos hospitais de acesso universal (hospitais públicos de acesso universal ou em parceria público-privada) por 100 mil habitantes era de 1,1 em 2020, tal como no ano anterior; » 36,3 mil camas de hospital disponíveis e apetrechadas para internamento imediato (+230 camas que em 2019), correspondendo a 3,5 camas de internamento por 1 000 habitantes; Do total de camas, 67,2% estavam em hospitais públicos ou em parceria público-privada; • Cerca de 74% dos hospitais existentes eram hospitais gerais, ou seja, integravam mais do que uma valência; Entre os 62 hospitais especializados, predominavam os de Psiquiatria (23 hospitais);

Edição 2022 12 • Os hospitais públicos ou em parceria público-privada continuaram a ser os principais prestadores de serviços de saúde, assegurando: » 83,2% dos atendimentos em urgência (82,7% em 2019); » 74,9% dos internamentos (-14,3% que em 2019); » 69,6% das cirurgias em bloco operatório (-17,7% que em 2019); » 65,1% das consultas médicas (-9,3% que em 2019); • A atividade hospitalar foi fortemente afetada pelo contexto pandémico, visível através das quebras sem precedentes no número de atos assistenciais prestados: » Os internamentos e os dias de internamento, respetivamente 987,2 mil e 9,4 milhões, constituem os valores mais baixos registados na série iniciada em 19991; » Os cerca de 5,7 milhões de atendimentos nos serviços de urgência representaram um decréscimo de 2,4 milhões relativamente ao ano anterior, sendo o valor mais baixo registado no período de 1999 a 2020; Este foi o serviço hospitalar com a quebra mais acentuada na atividade prestada: -29,6% de atendimentos que no ano precedente; » Foram realizadas 858,1 mil cirurgias em sala operatória, o número mais baixo desde 2008 e que corresponde a uma redução de 176,0 mil cirurgias desta natureza (-17,0%) face ao ano anterior; As quebras foram de 17,7% nos hospitais do sector público e de 15,4% nos hospitais do sector privado; » Foram efetuadas cerca de 18,4 milhões de consultas médicas em unidades de consulta externa dos hospitais portugueses, menos 2,7 milhões (-12,7%) que no ano anterior; A quebra nesta atividade foi mais expressiva nos hospitais privados, com um decréscimo de 1,4 milhões de consultas e de 18,3% em relação ao ano 2019. Nos hospitais do sector público foram realizadas menos 1,2 milhões de consultas, o que representa um decréscimo de 9,3%; Internamentos segundo a natureza institucional, Portugal, 1999-2020 1 A Administração Central do Sistema de Saúde confirmou que a atividade COVID-19, em 2020, não compensou toda a restante atividade de internamento que foi cancelada ou adiada. Atendimentos em serviço de urgência segunwdo a natureza institucional, Portugal, 1999-2020 » Realizaram-se 162,6 milhões de atos complementares de diagnóstico e/ou terapêutica ou atos destinados à prestação de cuidados curativos após o diagnóstico e a prescrição terapêutica, menos 19,6 milhões que no ano anterior; Deste saldo negativo, 14,3 milhões dizem respeito aos hospitais do sector público (-9,2% face a 2019) e 5,3 milhões aos hospitais privados (-20,6% relativamente a 2019). 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Milhões Total Hospital público ou PPP Hospital privado 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Milhões Total Hospital público ou PPP Hospital privado Mais informação: Dia Mundial da Saúde 6 de abril de 2022

ABRIL 2022 13 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – fevereiro de 2022 6 de abril de 2022 Estima-se que, em fevereiro de 2022, se tenham registado as seguintes taxas de variação homóloga no âmbito dos custos de construção e habitação nova: • Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN): 8,6% (7,4% no mês anterior); • Preço dos materiais: 10,1% (9,4% no mês anterior); • Custo da mão de obra: 6,4% (4,5% no mês anterior). Em termos de variações em cadeia, as taxas estimadas para fevereiro de 2022 foram: • ICCHN: 1,5% (1,4% em janeiro); • Preços dos materiais: 0,4% (3,1% em janeiro); • Custo da mão de obra: 3,0% (-1,1% em janeiro). Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (variação homóloga) Custos de construção aumentam 8,6% em termos homólogos Nota: Os valores para dezembro de 2021 e janeiro e fevereiro de 2022 são provisórios. 8,6% 10,1% 6,4% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% fevereiro 2020 agosto 2020 fevereiro 2021 agosto 2021 fevereiro 2022 Total Materiais Mão de obra %

Edição 2022 14 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – fevereiro de 2022 12 de abril de 2022 Produção na Construção aumentou 4,3% Em fevereiro de 2022, registaram-se as seguintes taxas de variação homóloga no sector da construção: • Índice de Produção1: 4,3% (3,2% no mês anterior), com as seguintes variações nos seus segmentos: » “Construção de Edifícios”: 3,0% (2,3% em janeiro); » “Engenharia Civil”: 6,2% (4,5% em janeiro); • Índice de Emprego: 1,9% (2,1% no mês anterior); • Índice de Remunerações: 6,5% (6,2% no mês anterior). Índice de Produção na Construção (variação homóloga) Índices de Emprego e de Remunerações (variação homóloga) 1 Média móvel de 3 meses ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade. 4,3% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% fev-19 abr-19 jun-19 ago-19 out-19 dez-19 fev-20 abr-20 jun-20 ago-20 out-20 dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 6,5% 1,9% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% fev-19 abr-19 jun-19 ago-19 out-19 dez-19 fev-20 abr-20 jun-20 ago-20 out-20 dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 Remunerações Emprego

ABRIL 2022 15 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de juro desceu para 0,791%, capital em dívida e prestação mensal fixaram-se em 59 067 euros e 255 euros, respetivamente Em março de 2022: • A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação registou o valor de 0,791% (0,793% no mês anterior); • Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu para 0,730% (0,739% em fevereiro); • O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 318 euros face a fevereiro, fixando-se em 59 067 euros; Taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação Capital médio em dívida • O valor médio da prestação manteve-se no valor do mês anterior: 255 euros; • A taxa de juro implícita para o total dos contratos para aquisição de habitação (o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação) desceu para 0,806% (-0,1 pontos base (p.b.) relativamente ao mês precedente); Nos contratos desta natureza celebrados nos últimos 3 meses, a taxa foi de 0,726% (-0,8 p.b. face a fevereiro). Mais informação: Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – março de 2022 19 de abril de 2022 0,791% 0,780% 0,830% 0,880% 0,930% 0,980% 1,030% 1,080% mar-19 jun-19 set-19 dez-19 mar-20 jun-20 set-20 dez-20 mar-21 jun-21 set-21 dez-21 mar-22 59 067 € 50 000 € 52 000 € 54 000 € 56 000 € 58 000 € 60 000 € mar-19 jun-19 set-19 dez-19 mar-20 jun-20 set-20 dez-20 mar-21 jun-21 set-21 dez-21 mar-22

Edição 2022 16 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Avaliação bancária na habitação subiu para 1 331 euros por metro quadrado O valor mediano de avaliação bancária emmarço de 2022 foi 1 331 euros por m2, mais 17 euros (1,3%) que o observado em fevereiro. O maior aumento face ao mês precedente registou-se no Alentejo (2,8%) e apenas o Algarve apresentou uma variação em cadeia negativa (-0,6%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações aumentou 12,1% (11,9% em fevereiro). A variação mais intensa registou-se no Algarve (16,4%) e a mais reduzida ocorreu no Alentejo (8,0%). Valor Mediano de Avaliação Bancária – março de 2022 Apartamentos e Moradias (euros/m2) Em março, o número de avaliações bancárias reportadas, que está subjacente aos resultados apresentados, foi cerca de 32 mil, mais 23,5% que no mesmo mês do ano anterior. Tenha-se em conta que esta evolução deverá estar influenciada por um efeito de base decorrente do agravamento, nos primeiros meses de 2021, das medidas de contenção associadas à situação de pandemia. Das avaliações reportadas: • Cerca de 20,7 mil foram avaliações de apartamentos; • Cerca de 11,4 mil incidiram sobre moradias. Em comparação com o mês anterior, realizaram-se mais 3 362 avaliações bancárias (+11,7%). A análise por tipo de habitação revela que, em março de 2022 e em termos homólogos, o valor mediano de avaliação bancária: • Nos apartamentos, aumentou 13,5%, fixando-se em 1 476 euros/m2; • Nas moradias, subiu 7,5%, para 1 067 euros/m2. Em março de 2022, face ao mês anterior, o valor mediano de avaliação bancária: • Nos apartamentos: » T2 subiu 13 euros, para 1 505 euros/m2; » T3 aumentou 17 euros, para 1 316 euros/m2; Estas duas tipologias representaram, no conjunto, 80,2% das avaliações de apartamentos realizadas. • Nas moradias: » T2 subiu 46 euros, para 1 047 euros/m2; » T3 aumentou 19 euros, para 1 045 euros/m2; » T4 cresceu 5 euros, para 1 104 euros/m2. O conjunto destas três tipologias representou 88,8% das avaliações de moradias. Mais informação: Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – março de 2022 27 de abril de 2022 1 476 € 1 067 € 0 500 1 000 1 500 2 000 RAMadeira RAAçores Algarve Alentejo AM Lisboa Centro Norte Portugal Moradias Apartamentos

ABRIL 2022 17 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 20,3% e 42,3% em termos nominais Em fevereiro de 2022, em termos homólogos: • As exportações e as importações de bens registaram aumentos nominais de 20,3% e 42,3%, respetivamente (+22,6% e +38,0% no mês anterior, pela mesma ordem); Face a fevereiro de 2020, mês ainda não afetado pela pandemia, também se verificaram aumentos expressivos: 23,2% nas exportações e 26,3% nas importações; • Destacam-se os acréscimos: » Nas exportações e importações de “Fornecimentos industriais”: 30,8% e 44,2%, respetivamente (+38,8% e +47,9% face a fevereiro de 2020); » Nas importações de “Combustíveis e lubrificantes”: 133,5% (+97,8% face a fevereiro de 2020); • Excluindo“Combustíveis e lubrificantes”, as exportações cresceram 17,5% e as importações 31,6%, respetivamente (+19,8% e +30,4% no mês anterior, pela mesma ordem); Face a fevereiro de 2020, também excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, as exportações aumentaram 19,7% e as importações cresceram 17,5%. Exportações - Total (variação homóloga) • O défice da balança comercial atingiu 2 154 milhões de euros, o que representa um aumento de 1 412 milhões de euros face ao mesmo mês de 2021. Comparando com fevereiro de 2020 (-1 585 milhões de euros), este défice aumentou 569 milhões de euros; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, o défice situou-se em 1 276 milhões de euros, aumentando 807 milhões de euros face a fevereiro de 2021 (+102 milhões de euros relativamente ao mesmo mês de 2020). No trimestre terminado em fevereiro de 2022: • Relativamente a um ano antes, as exportações e as importações de bens aumentaram 22,3% e 38,9%, respetivamente (+21,0% e +36,6%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em janeiro de 2022); • Comparando com o trimestre terminado em fevereiro de 2020, registaram-se acréscimos de 16,1% nas exportações e de 22,8% nas importações. Importações - Total (variação homóloga) 20,3% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% fev-20 mar-20 abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 42,3% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% fev-20 mar-20 abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22

Edição 2022 18 Mais informação: Estatísticas do Comércio Internacional – fevereiro de 2022 8 de abril de 2022 Considerando a situação atual de conflito entre a Rússia e a Ucrânia e as consequentes solicitações de dados a que o INE tem procurado responder, apresenta-se de seguida um breve resumo da informação disponível sobre as transações de Portugal com estes países. Entre 2017 e 2021, em média: • As transações de Portugal com a Ucrânia representaram 0,1% das exportações e 0,3% das importações nacionais; • As trocas comerciais de Portugal com a Rússia corresponderam a 0,3% das exportações e 1,5% das importações; Em 2021: • A Ucrânia foi o principal fornecedor de milho a Portugal: 34,7% das importações nacionais deste produto. No contexto da União Europeia, apenas os Países Baixos superaram Portugal no que respeita à percentagem (39,7%) de importações de milho da Ucrânia no total das suas importações deste cereal; • Os principais produtos importados da Rússia foram “Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos” (16,3%) e “Gás natural liquefeito” (16,6%), proporções inferiores à média da UE (17,5% e 33,5%, respetivamente). Comércio Internacional de bens com a Ucrânia Pesos médios dos principais grupos de produtos, 2017-2021 Comércio Internacional de bens com a Rússia Pesos médios dos principais grupos de produtos, 2017-2021 Madeira e cor�ça 17,4% Agrícolas 15,1% Máquinas e aparelhos 13,0% Alimentares 12,6% Calçado 11,5% Outros 30,3% Combus�veis minerais 72,6% Químicos 7,7% Metais comuns 6,9% Agrícolas 6,9% Madeira e cor�ça 2,2% Outros 3,7% Exportações Exportações Importações Importações Máquinas e aparelhos 24,5% Madeira e cor�ça 17,5% Alimentares 10,8% Metais comuns 9,8% Agrícolas 7,9% Outros 29,5% Agrícolas 73,5% Metais comuns 19,1% Máquinas e aparelhos 1,4% Alimentares 1,2% Madeira e cor�ça 1,1% Outros 3,8%

ABRIL 2022 19 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 18,7% e 36,6% no 1.º trimestre, respetivamente, em termos nominais A estimativa rápida relativa ao 1.º trimestre de 2022 aponta para aumentos de 18,7% nas exportações e 36,6% nas importações, em termos homólogos. Comparando com o 1.º trimestre de 2020, registaram-se acréscimos de 26,2% nas exportações e 28,8% nas importações. Face ao 1.º primeiro trimestre de 2019, os aumentos foram de 22,0% e 25,7%, respetivamente. No 4.º trimestre de 2021, as taxas de variação homóloga foram +13,7% e +29,6%, pela mesma ordem. Taxas de variação homóloga trimestrais das Importações Taxas de variação homóloga trimestrais das Exportações Mais informação: Comércio Internacional, Estimativa Rápida – 1.º trimestre de 2022 28 de abril de 2022 -40% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Es�ma�va rápida Publicado 40 dias -40% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Es�ma�va rápida Publicado 40 dias

Edição 2022 20 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Carga fiscal representou 35,8% do PIB em 2021 Em 2021: • A carga fiscal regressou a uma trajetória ascendente, mais do que compensando o decréscimo nominal do ano anterior; • As receitas fiscais das Administrações Públicas fixaram-se em 75,6 mil milhões de euros, o valor mais elevado da série. Este resultado traduz um aumento de cerca de 5 mil milhões de euros relativamente a 2020, e cerca de 1,6 mil milhões de euros face a 2019; • Como a variação nominal da receita fiscal (+7,1%) foi superior à do PIB (+5,6%), a carga fiscal em percentagem do PIB aumentou para 35,8%1 em 2021 (35,3% no ano anterior). Evolução da carga fiscal entre 1999 e 2021 (% do PIB) 1 Valor preliminar. No que respeita a impostos diretos, cuja receita subiu 2,2%: • O seu aumento decorreu sobretudo da receita do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, que registou um acréscimo de 5,7%; • As contribuições sociais efetivas tiveram um aumento de 6,9%, em resultado, nomeadamente, do crescimento do emprego remunerado e da subida do salário mínimo; • As medidas de proteção do emprego, das remunerações e da retoma progressiva de atividade explicam tambéma evolução positiva da receita do IRS e das contribuições sociais, como já se verificara em 2020; • A receita do imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas, pelo contrário, desceu 6,6%. 30,8 30,9 30,7 31,1 30,1 30,2 30,9 31,4 31,9 31,7 29,8 30,4 32,2 31,7 34,0 34,2 34,4 34,1 34,1 34,7 34,5 35,3 35,8 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 % do PIB

ABRIL 2022 21 Os impostos indiretos, com um acréscimo de 10,6%, foram a componente que mais contribuiu para o aumento da receita fiscal, em consequência de: • Subida de 13,4% na receita com o imposto sobre o valor acrescentado (-10,6% em 2020); • Aumento de 7,7% na receita com o imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos; • Acréscimos nas receitas com: » Imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis: +37,1%; » Imposto de selo: +10,4%; » Imposto municipal sobre imóveis: +2,1%. Apenas as receitas com os impostos sobre o tabaco e sobre veículos apresentaram reduções: -0,1% e -3,0%, respetivamente. Excluindo os impostos recebidos pelas Instituições da União Europeia, Portugal continuou a apresentar, em 20202, uma carga fiscal (35,1%)3 inferior à média da União Europeia, que se cifrou em 40,3%. Em 2020, entre os 27 Estados-membro, Portugal foi o 10.º commenor carga fiscal, um registo inferior, por exemplo, aos da Espanha (36,7%), da Grécia (38,6%) e da Itália (42,6%). Carga fiscal dos países da União Europeia em 2020 2 Na data de divulgação do destaque com base no qual foi elaborada esta síntese, os dados de 2021 para os países da União Europeia ainda não estavam disponíveis. 3 Os dados do Eurostat sobre receitas fiscais não consideram os impostos recebidos pelas Instituições da União Europeia (essencialmente, direitos aduaneiros e contribuições para o Fundo de Resolução). Utilizando este conceito, a carga fiscal em Portugal foi 35,1%, o que compara com 35,3% se for incluída a receita daqueles impostos. 19,9 35,1 36,7 38,6 42,6 47,9 40,3 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 Irlanda Roménia Malta Bulgária Lituânia Letónia Estónia Chipre Eslováquia Portugal Polónia Chéquia Hungria Espanha Croácia Eslovénia Luxemburgo Grécia Países Baixos Alemanha Finlândia Áustria Itália Bélgica Suécia França Dinamarca % do PIB UE27 Mais informação: Estatísticas as Receitas Fiscais - 2021 8 de abril de 2022

Edição 2022 22 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC aumenta para 5,3% O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou, em março de 2022, as seguintes variações em termos homólogos: • IPC total: 5,3% (4,2% no mês anterior); • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 3,8% (3,2% em fevereiro); • Índice referente aos produtos energéticos: 19,8% (15,0% no mês precedente); • Índice relativo aos produtos alimentares não transformados: 5,8% (3,7% em fevereiro). Índices de preços no consumidor e de inflação subjacente (taxa de variação homóloga e média dos últimos 12 meses) Em março de 2022, o IPC registou ainda as seguintes taxas de variação: • Mensal: 2,5% (0,4% no mês precedente e 1,4% em março de 2021); • Mensal, excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos: 2,2% (0,2% no mês anterior e 1,5% emmarço de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 2,2% (1,8% no mês precedente). 2,23% 5,33% 3,80% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% Mar-18 Jun-18 Sep-18 Dec-18 Mar-19 Jun-19 Sep-19 Dec-19 Mar-20 Jun-20 Sep-20 Dec-20 Mar-21 Jun-21 Sep-21 Dec-21 Mar-22 IPC (tx var média dos úl�mos 12 meses) IPC (tx var homóloga) Inflação subjacente (tx var homóloga)

ABRIL 2022 23 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Variação homóloga nos países da Área do Euro, março 2022 No que respeita ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em março de 2022 observaram-se as seguintes taxas de variação: • Homóloga: 5,5% (+1,1 p.p. que no mês anterior e -2,0 p.p. que o valor estimado pelo Eurostat para a Área do Euro); • Mensal: 2,6% (0,5% no mês anterior e 1,5% em março de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 2,0% (1,5% no mês precedente). Mais informação: Índice de Preços no Consumidor – março de 2022 12 de abril de 2022 4,6% 5,1% 5,5% 5,6% 6,0% 6,2% 6,7% 6,9% 7,0% 7,5% 7,6% 7,9% 8,0% 9,3% 9,5% 9,8% 11,2% 11,9% 14,8% 15,6% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% Malta França Portugal Finlândia Eslovénia Chipre Áustria Irlanda Itália Área do Euro Alemanha Luxemburgo Grécia Bélgica Eslováquia Espanha Letónia Países Baixos Estónia Lituânia

Edição 2022 24 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços na Produção Industrial aumentaram 26,3% Em março de 2022, o Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) apresentou um aumento homólogo de 26,3% (20,9% no mês anterior), com particular relevância para os acréscimos de: • 82,4% no agrupamento “Energia” (60,9% em fevereiro), refletindo o forte impacto dos preços da produção de eletricidade, e do petróleo e seus derivados; • 20,3% no agrupamento “Bens intermédios” (19,6% em fevereiro). Excluindo estes dois agrupamentos, o índice cresceu 7,7% (6,0% no mês precedente). A variação mensal do IPPI foi 6,2% (1,6% em março de 2021). No 1.º trimestre de 2022: • Os preços na produção industrial aumentaram 21,7% (18,4% no trimestre anterior), um resultado também fortemente determinado pelos agrupamentos “Energia” e “Bens intermédios"; • Excluindo estes agrupamentos, o índice total aumentou 6,3% (4,0% no 4.º trimestre). Índice de Preços na Produção Industrial (variação homóloga) Índice Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índices de Preços na Produção Industrial – março de 2022 19 de abril de 2022 26,3% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% mar-19 jun-19 set-19 dez-19 mar-20 jun-20 set-20 dez-20 mar-21 jun-21 set-21 dez-21 mar-22 1,6% 0,3% 1,2% 0,2% 6,1% 6,2% 2,4% 1,8% 0,5% 20,2% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% Total Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Inves�mento Energia março de 2021 março de 2022

ABRIL 2022 25 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA No 4.º trimestre de 2021, o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1 355 €/m2, o que evidencia uma aceleração dos preços da habitação, com acréscimos de: • 3,1% face ao trimestre anterior; • 14,1% em termos homólogos (no 3.º trimestre de 2021, a variação homóloga tinha sido de 12,2%). Valor mediano das vendas por m² de alojamentos familiares, Portugal e NUTS III, 4.º Trim. 2020 e 4.º Trim. 2021 487 580 591 592 660 664 668 669 752 847 851 858 926 966 974 976 978 1038 1129 1200 1260 1355 1444 1506 1904 2114 0 500 1 000 1 500 2 000 Alto Alentejo Beiras e S.Estrela Baixo Alentejo Beira Baixa T.Trás-os-Montes Médio Tejo Douro Alto Tâmega Viseu Dão Lafões Alentejo Central Tâmega e Sousa Lezíria do Tejo Região de Leiria Região de Coimbra R. A. Açores Alto Minho Ave Região de Aveiro Cávado Oeste Alentejo Litoral Portugal A. M. Porto R. A. Madeira A. M. Lisboa Algarve 4ºT 2021 4ºT 2020 €/m2 Sub-regiões NUTS III O preço mediano da habitação aumentou em 23 das 25 NUTS III face ao trimestre homólogo de 2020. As 3 NUTS III com os preços medianos mais elevados foram também as que registaram taxas de variação homóloga superiores às do país: • Algarve: 2 144 €/m2, +15,8%; • Área Metropolitana de Lisboa: 1 904 €/m2, +14,6%; • Região Autónoma da Madeira: 1 506 €/ m2, +20,3%. As duas primeiras foram igualmente as que apresentaram valores mais elevados dos preços medianos em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador: • Algarve: 1 969 €/m2 para “Território nacional” e 2 547 €/m2 para “Estrangeiro”; • Área Metropolitana de Lisboa: 1 858 €/m2 para “Território nacional” e 4 283 €/m2 para “Estrangeiro”. O Baixo Alentejo e a Beira Baixa foram as únicas NUTS III a apresentar uma diminuição homóloga dos preços da habitação no 4.º trimestre de 2021: -2,5% e -0,7%, respetivamente. O menor preço mediano de venda de alojamentos familiares registou-se no Alto Alentejo: 487 €/m2. Na Área Metropolitana de Lisboa, o preço mediano da habitação adquirida por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro foi mais do dobro da adquirida por compradores com domicílio fiscal no território nacional

Edição 2022 26 Municípios Dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, todos os que integram as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com exceção de Gondomar e Santa Maria da Feira, registaram preços medianos de habitação superiores ao nacional (1 355 €/m2), com destaque para: • Lisboa: 3 723 €/m2; • Cascais: 3 216 €/m2. Do conjunto de 17 municípios das áreas metropolitanas com mais de 100 mil habitantes, 5 apresentaram taxas de variação homólogas superiores à nacional (+14,1%): • Oeiras: +15,0%; • Gondomar: +14,5%; • Seixal: +14,4%; • Matosinhos: +14,3%; • Cascais: +14,2%. Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes fora das áreas metropolitanas: • Funchal foi o único que apresentou simultaneamente um preço mediano (1 967 €/m2) e um crescimento homólogo (+22,5%) superiores aos registados para o conjunto do país; • Coimbra registou um valor mediano das vendas (1 418 €/m2) superior à referência nacional; • Leiria teve um crescimento homólogo dos preços medianos (+15,4%) superior ao do país. Mais informação: Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local – 4.º Trimestre de 2021 21 de abril de 2022

ABRIL 2022 27 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC estimada em 7,2% Estimativa rápida Com base na informação já apurada, em abril de 2022 ter-se-ão registado as seguintes taxas de variação em termos homólogos: • Índice de Preços no Consumidor (IPC) total: 7,2%, o valor mais elevado desde março de 1993; • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 5,0%, o registo mais alto desde setembro de 1995; • Índice relativo aos produtos energéticos: 26,7%, o resultado mais elevado desde maio de 1985; • Índice referente aos produtos alimentares não transformados: 9,5%. Face ao mês anterior, a variação do IPC em abril ter-se-á fixado em 2,2% (2,5% no mês precedente e 0,4% em abril de 2021). Estima-se que, em abril de 2022, a variação média do IPC nos últimos doze meses foi de 2,8% (2,2% no mês anterior). Mais informação: Estimativa Rápida do IPC/IHPC – abril de 2022 29 de abril de 2022 Variação Mensal (%)1 Variação Homóloga (%)1 mar-22 abr-22 * mar-22 abr-22* IPC Total 2,51 2,22 5,33 7,23 Total exceto habitação 2,61 2,31 5,46 7,43 Total exc. prod. alim. não transf. e energ. 2,16 1,49 3,82 4,98 Produtos alimentares não transformados 2,18 4,36 5,83 9,52 Produtos energéticos 6,22 6,05 19,82 26,73 IHPC Total 2,6 2,4 5,5 7,4 1 Valores arredondados a duas e a uma casas decimais. * Valores estimados O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (HIPC) terá registado em Portugal, em abril de 2022, uma variação homóloga de 7,4%.

Edição 2022 28 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mortalidade infantil iguala mínimos históricos Em 2021, as Conservatórias do Registo Civil tomaram nota de 191 óbitos de crianças com menos de um ano de idade (decréscimo de 14 óbitos face a 2020). Em consequência, a taxa de mortalidade infantil foi de 2,4‰, valor que iguala o de 2020 como o mais baixo alguma vez registado em Portugal. Óbitos com menos de 1 ano e taxa de mortalidade infantil, Portugal No total, as Conservatórias do Registo Civil assinalaram 124 802 óbitos de pessoas residentes em território nacional. Considerando que são mais 1 444 óbitos do que em 2020, mantém-se a tendência de crescimento interanual (1,2%), mas a um ritmo mais moderado do que o observado de 2019 para 2020 (10,3%). Três em cada cinco dos óbitos (60,0%) ocorreram em pessoas com oitenta e mais anos de idade (60,4% em 2020). Por outro lado, em 2021, as mães residentes em Portugal deram à luz 79 582 nados-vivos. Face ao observado no ano anterior (84 530), este valor representa uma aceleração da tendência de diminuição (-5,9%) em relação à observada de 2019 para 2020 (-2,4%). Nados vivos, óbitos e saldo natural, Portugal 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 0 50 100 150 200 250 300 350 400 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Óbitos com menos de 1 ano (Eixo Esq.) Taxa de mortalidade infan�l (Eixo Dir.) N.º ‰ 124 802 79 582 -45 220 -60 000 -40 000 -20 000 0 20 000 40 000 60 000 80 000 100 000 120 000 140 000 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Óbitos Nados-vivos Saldo natural N.º O contributo das mães com 35 e mais anos de idade continua a crescer, cifrando-se no ano em análise em 33,8% do total de nados-vivos. A natalidade diminuiu em todas as regiões do país, mas sobretudo no Norte (-7,6%) e na Região Autónoma da Madeira (-6,2%). Os números de nados-vivos e de óbitos registados ditam que em 2021 o saldo natural tenha permanecido negativo pelo 13.º ano consecutivo, registando mesmo o valor mais baixo deste milénio (-45 220).

ABRIL 2022 29 O número de casamentos celebrados em 2021 foi 29 057 (mais 53,7% em termos homólogos), recuperando da forte quebra registada em 2020 (18 902; menos 43,2% do que em 2019). Os nubentes encontravam-se em coabitação pré-nupcial em cerca de dois terços (66,2%) dos casamentos. Numa análise mês a mês, o impacto da COVID-19 na nupcialidade é também evidente. Em abril de 2020, verificou-se o menor número de casamentos desde que há registos (117) e a variação homóloga manteve-se negativa até março de 2021. Correlativamente, abril de 2021 trouxe um pico de variação homóloga que, embora mais atenuada, se manteve positiva até final de 2021. Casamentos e variação homóloga, Portugal, 2020 e 2021 Em 2021, os pais de três em cada cinco (60,0%) nados-vivos não eram casados entre si, mantendo-se assim a tendência de crescimento deste indicador (+14,5 p.p. na última década). Considerando a forma de celebração, os casamentos entre pessoas de sexo oposto distribuíram-se do seguinte modo: • Rito católico: 28,4% (8 097); • Forma civil: 71,3% (20 317); • Outras formas religiosas: 0,3% (94). Entre 2012 e 2021, registou-se um aumento de cerca de 4 anos na idade média ao casamento e de cerca de 3 anos na idade média ao primeiro casamento, para ambos os sexos. Idade média ao casamento e ao primeiro casamento, por sexo, Portugal, 2012-2021 Mais informação: Estatísticas vitais 2021 27 de abril de 2022 41% - 800 - 400 400 800 1 200 -4 000 -3 000 -2 000 -1 000 0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2020 2021 Casamentos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) N.º % PANDEMIA COVID-19 32,9 34,3 36,5 39,0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Idade média 1.º casamento - M Idade média 1.º casamento - H Idade média casamento - M Idade média casamento - H N.º

Edição 2022 30 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Número de óbitos aumenta 11,9% em comparação commarço de 2021 Mortalidade Em março de 2022: • O número de óbitos foi 10 754, valor superior ao registado no mês precedente (+92 óbitos) e ao observado em março de 2021 (+1 144; +11,9%); Óbitos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a março de 2022 Natalidade Em janeiro e fevereiro de 2022, registaram-se, respetivamente, 6 293 e 6 088 nados- -vivos, correspondendo a aumentos de 4,8% (+289) e de 6,2% (+353) relativamente aos meses homólogos de 2021. Nados-vivos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a fevereiro de 2022 • O número de óbitos por COVID-19: » Foi de 644, representando 6,0% do total de óbitos; » Diminuiu face ao mês anterior (-470 óbitos) e aumentou relativamente a março de 2021 (+142). De janeiro a março de 2022, registaram-se 33 164 óbitos, menos 8 881 do que no período homólogo de 2021 (-21,1%). 6 088 6,2% -20% -15% -10% -5% 0% 5% 10% 15% 20% -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev 2019 2020 2021 2022 N.º Nados-vivos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19 10 110 644 11,9% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% -15 000 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar 2019 2020 2021 2022 N.º Óbitos excluindo COVID-19 (Eixo Esq.) Óbitos COVID-19 (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19 O número total de nados-vivos registados nos dois primeiros meses de 2022 (12 381) foi superior ao verificado no mesmo período de 2021 (11 739), correspondendo a um aumento de 642 (5,5%) nados-vivos.

ABRIL 2022 31 Saldo natural Nos meses de janeiro e fevereiro de 2022, o saldo natural foi -5 436 e -4 558, respetivamente. O valor do saldo natural verificado em fevereiro desagravou-se relativamente ao registado no mês homólogo de 2021 (-7 027). Nos primeiros dois meses de 2022, o valor acumulado do saldo natural foi -9 994, apresentando um desagravamento acentuado relativamente ao valor observado no mesmo período de 2021 (-20 683). Nados-vivos, óbitos e saldo natural, Portugal, janeiro de 2019 a fevereiro de 2021 Casamentos Em janeiro e fevereiro de 2022, celebraram-se, respetivamente, 1 141 e 1 401 casamentos, correspondendo a 1,4 e 7,9 vezes o número de casamentos realizados nos meses de janeiro e fevereiro de 2021 (mais 327 e mais 1 224 casamentos). De janeiro a fevereiro de 2022, foram celebrados 2 542 casamentos, mais 1 551 do que no período homólogo de 2021, e, respetivamente, mais 60 e menos 378 do que nos períodos homólogos de 2019 e de 2020. (Os dados estatísticos relativos aos casamentos celebrados a partir de março de 2020 devem ser lidos no contexto das medidas de restrição à mobilidade e ao contacto social decorrentes da situação de pandemia.) Casamentos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a fevereiro de 2022 Mais informação: Estatísticas vitais – março 2022 18 de abril de 2022 -20 000 -15 000 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev 2019 2020 2021 2022 Saldo natural Nados-vivos Óbitos N.º 1401 691,5% -600% -300% 0% 300% 600% 900% 1200% -5 000 0 5 000 10 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev 2019 2020 2021 2022 N.º Casamentos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19

Edição 2022 32 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Movimento nos aeroportos nacionais, fevereiro de 2022 (Variações homólogas, %) Aeronaves aterradas nos aeroportos nacionais Transporte aéreo mantém aceleração Em fevereiro de 2022, os aeroportos nacionais foram palco: • Da aterragem de 11,6 mil voos comerciais (+236,1% face a fevereiro de 2021); • Da movimentação de 2,6 milhões de passageiros no conjunto de embarques, desembarques e trânsitos diretos (+877,9% em termos homólogos); • Do movimento de 17,2 mil toneladas de carga e correio (+48,1% relativamente a fevereiro de 2021). Contudo, estes valores estão ainda aquém dos registados imediatamente antes da pandemia, no mês homólogo de fevereiro de 2020. Face a essa referência, podemos constatar: • Uma diminuição de 21,7% no número de aeronaves aterradas; • Uma redução de 30,5% no trânsito de passageiros; • Um decréscimo de 1,4% no movimento de carga e correio. 236,1 877,9 48,1 -21,7 -30,5 -1,4 -100,0 0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 900,0 1 000,0 Aeronaves aterradas Movimento de passageiros Movimento de carga e correio Variação face a fev-2021 Variação face a fev-2020 % 0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez N.º 2019 2020 2021 2022

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