Previous Page  9 / 30 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 9 / 30 Next Page
Page Background

FI61

9

As médias das idades das mulheres e dos homens à data do

primeiro casamento foram sistematicamente aumentando

desde 1990 (um aumento médio de 5,4 anos, comparando a

primeira metade da década atual com a de 90), situando-se,

respetivamente, em 30,6 anos e 32,1 anos.

A idade da mulher ao nascimento do primeiro filho aumentou,

desde 1990, cerca de 5 anos, situando-se nos 30,6 anos.

O número de casamentos foi diminuindo de modo

ininterrupto a partir de 2000, enquanto o número de divórcios

ia aumentando consideravelmente. Face a 1990, o número

de divórcios mais do que duplicou em 2000, e mais do que

triplicou em 2010.

Registou-se um decréscimo na população estrangeira

com estatuto legal de residente, que tinha aumentado de

forma contínua entre 1990 e 2009, especialmente na de

nacionalidade ucraniana, brasileira e angolana.

A taxa de fecundidade geral foi diminuindo desde 2000,

oscilando em torno de 40,0‰, entre 2007 e 2010, até

diminuir para 34,30‰, em 2014.

População ativa, emprego e desemprego

A

taxa de atividade registou uma quebra face a 2013, fixando-se em 50,3%, valor

que reflete uma tendência que se vem manifestando desde 2008.

A análise da taxa de participação na população ativa por género permitiu identificar a

tendência para uma redução da diferença entre a participação masculina e feminina.

A percentagem de população ativa com 45 ou mais anos, face ao total de ativos,

aumentou cerca de 0,3 p.p., embora abaixo do que se verificara no ano anterior face

a 2012 (0,9 p.p.).

O grau de escolaridade da população ativa manteve a tendência de crescimento

(observada desde 1998).

O número de indivíduos com o ensino superior aumentou em 114 mil, correspondendo

a uma taxa de crescimento de 10,5% e representando cerca de 23% da população

ativa.

Contrariamente a 2013, o ensino secundário registou um aumento anual bastante

inferior ao observado no ensino superior, quer em termos absolutos, com 52,8 mil

indivíduos, quer em termos relativos, refletindo uma taxa de crescimento de 4,3%.

A proporção de trabalhadores com o ensino superior era de 26,3% em Portugal e de

33,0% na UE28.

A tendência de quebra do emprego já verificada nos cinco últimos anos (-2,9%,

-1,4%, -3,2%, -4,1% e -2,6%), justificada pela extinção de aproximadamente 687 mil

empregos, inverteu-se em 2014, ano em que se registou um acréscimo de 1,6%.

O emprego por conta de outrem registou o maior aumento observado desde 1998

(153,5 mil indivíduos).