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FI61

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O Alojamento e restauração registou a taxa de crescimento (face ao ano anterior) mais elevada em termos de volume

de negócios (9,0%).

A Agricultura e pesca foi o setor com maior crescimento no Pessoal ao serviço (3,9%) e no VAB (14,2%).

A Construção manteve uma contração em todos os indicadores considerados (entre -2,6% no VAB e -6,7% no

Volume de negócios).

A proporção de empresas com menos de 10 pessoas ao serviço (micro empresas) no total das empresas foi na ordem

de 96,2%, abrangendo 47,0% do pessoal ao serviço e representando 19,0% do volume de negócios.

A estrutura produtiva continuou a ser bastante determinada pela importância relativa das pequenas e médias

empresas (até 249 pessoas ao serviço), representando 99,9% do número de empresas, 80,5% do pessoal ao serviço

e 58,8% do volume de negócios.

No que se refere à utilização de TIC, manteve-se a tendência para a sua difusão generalizada. A proporção de

empresas dispondo de computadores era de 98,8% (mais 0,6 p.p. do que no ano precedente), 96,5% das empresas

dispunha de acesso à internet e, destas, 94,7% do total tinha acesso através de banda larga.

Comércio internacional

A

taxa de cobertura das importações pelas exportações decresceu ligeiramente, após cinco anos de crescimento consecutivo,

atingindo o valor de 81,6%, o que se traduziu num decréscimo de 1,4 p.p. face ao ano anterior.

As importações voltaram a crescer mais do que as exportações (3,4% contra 1,7%), resultando num défice de cerca de

10 mil milhões de euros.

O grau de abertura da economia portuguesa – medido pelo rácio entre o valor da soma das exportações e das importações

de bens e o valor do PIB, a preços correntes – foi de 61,7%, crescendo pelo quinto ano consecutivo.

A União Europeia (UE28) continuou a ter o maior peso no destino (70,9%) e na origem (74,8%) das trocas comerciais.

Do conjunto da UE28, a Espanha destacou-se, com um peso de 23,5% nas exportações e de 32,6% nas importações. A Alemanha

foi o segundo país com maior peso nos fluxos comerciais, constituindo o destino de 11,7% das mercadorias exportadas e a origem

de 12,3% das importações. A França ocupou o terceiro lugar do

ranking

, com um peso de 11,7% nas exportações e de 7,1% nas

importações.

No âmbito dos PALP, os fluxos comerciais com Angola apresentaram a maior quota, sendo já o quarto país cliente

das exportações portuguesas (6,6% do total).

Do lado das exportações, há a assinalar a relativa estabilidade dos Bens intermédios e

dos Produtos alimentares e agrícolas (em torno de 34,0% e 11,0%, respetivamente),

e uma diminuição do peso dos Combustíveis e lubrificantes (de 10,1% em

2013 para 8% em 2014), enquanto o Material de transporte e Acessórios

manteve uma inflexão na tendência que tinha sido de crescimento até 2011

(18,1% em 2011, contra 14,6% em 2014).

Nas importações, o aumento mais evidente encontrou-se no Material de transporte,

enquanto os decréscimos se situaram nos Combustíveis e lubrificantes.