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FI61

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Confirmou-se uma inversão da quebra do emprego, que se verificava desde 2011, extensiva a todas as faixas

etárias. Os maiores crescimentos observaram-se nas faixas etárias dos 15 aos 24 anos e dos 35 aos 44 anos

(2,2% e 3,5%, respetivamente).

A taxa de desemprego registou, pela primeira vez, uma inversão da tendência de aumento que se vinha

observando desde 2001 (apenas contrariada em 2008), tendo recuado 2,3 p.p. face ao valor do ano precedente.

A proporção de trabalhadores desempregados há mais de um ano fixou-se em 65,5%, quando em 2013 tinha

registado 62,1%.

Hoje que tanto se fala em crise, quem não vê que, por toda a

Europa, uma crise financeira está minando as nacionalidades?

É disso que há-de vir a dissolução. Quando os meios faltarem e

um dia se perderem as fortunas nacionais, o regime

estabelecido cairá para deixar o campo livre ao novo mundo

económico

Eça de Queirós

Rendimento e condições de vida das famílias

C

onfirmou-se um novo agravamento da desigualdade na distribuição do rendimento, à semelhança do ocorrido nos três anos

precedentes.

O risco de pobreza aumentou em 0,8 p.p., passando a situar-se em 19,5%.

Comparando com a UE28, em Portugal o risco de pobreza é mais elevado (19,5% contra 17,2%).

O rendimento monetário líquido equivalente de 20% da população com maior rendimento foi 6,2 vezes superior ao rendimento de 20%

da população com menor rendimento.

A taxa de privação material foi de 25,7%, representando um ténue aumento face ao

registado em 2013, ano em que se deu um acréscimo de 3,7 p.p. relativamente ao

precedente.

Manteve-se a tendência para a difusão das TIC junto das famílias. Em 2014, 68,0%

dos agregados familiares possuíam computador, representando um acréscimo de 1,3

p.p. face ao ano precedente.

Educação

O

número de crianças entre os 3 e os 5 anos de idade a frequentar um

estabelecimento de ensino diminuiu 3,3% entre 2009/2010 e 2013/2014.

A desfavorável evolução demográfica teve impacto, igualmente, no número de alunos

inscritos no ensino básico, que registou uma tendência de diminuição desde o ano

letivo 1991/1992, apenas interrompida nos três anos letivos entre 2005/2006 e

2008/2009.