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Figura 1.10 - Balanço do azoto à superfície do solo
100 000
150 000
200 000
250 000
300 000
350 000
toneladas N
Fonte: INE
50 000
100 000
150 000
200 000
2006 2007 2008 2009 Po
Incorporação (Fertilizantes inorgânicos, estrume animal, deposição atmosférica, fixação biológica) Remoção (Culturas agrícolas)
Balanço
Fonte: INE
Figura 1.9 - Consumo aparente de fertilizantes inorgânicos azotados, fosfatados e potássicos na
agricultura
150 000
200 000
250 000
toneladas s.a
50 000
100 000
150 000
200 000
2006 2007 2008 2009 (Po)
Azoto (N) Fósforo (P205) Potássio (K20)
Fonte: INE
2006 2007 2008 2009 (Po)
Azoto (N) Fósforo (P205) Potássio (K20)
Os fertilizantes inorgânicos, em cuja composição entram os 3 macronutrientes azoto, fósforo e potássio, essenciais ao crescimento das plantas, são utilizados na agricultura com o objetivo de aumentar e otimizar as produções e as produtividades. Contudo, em termos ambientais, a sua aplicação excessiva produz efeitos negativos, nomeadamente ao nível da poluição da água e dos solos.
O risco de poluição por fertilizantes minerais encontra-se associado à intensidade da sua utilização, a qual por sua vez depende de diversos fatores nomeadamente do tipo de culturas presentes, de fatores edafo-climáticos e das práticas de gestão agrícola.
O consumo aparente de fertilizantes inorgânicos na agricultura totalizou em 2009 cerca de 176 mil toneladas, sendo os fert i l izantes azotados responsáveis por 60% desse volume (105 mil toneladas), seguidos dos fosfatados com 24% (42 mil toneladas) e dos potássicos com 16% (29 mil toneladas).
Nestes últimos anos, verificou-se uma tendência de decréscimo no consumo aparente, para o que terá contribuído um aumento na eficiência de utilização dos fertilizantes
Um fornecimento adequado de nutrientes aos solos é fundamental para o desenvolvimento das culturas agrícolas. No entanto, a manutenção do equilíbrio entre a incorporação de nutrientes no solo e a sua remoção pelas culturas é também de extrema importância para a utilização racional de recursos (fertilizantes inorgânicos e orgânicos) e para impedir a poluição relacionada com a deposição excessiva de azoto e fósforo no solo. Por outro lado, a deficiência de nutrientes nos solos põe em causa a sua fertilidade e a produtividade das culturas neles instalados.
Figura 1.10
O cálculo dos Balanços de Nutrientes permite, assim, identificar situações de excesso ou défice de nutrientes no solo e antever situações que podem colocar em risco quer o ambiente quer a produção agrícola. Sempre que o Balanço de nutrientes aumenta, incorpora-se uma maior carga de nutrientes no solo, aumentando o risco de consequências negativas para o ambiente.
O Balanço do Azoto resultou em 2009 num excesso de 52 mil toneladas expresso em nutriente azoto, o que equivale a 14 kg de N por hectare de SAU.
Em 2006, tinha-se atingido o mínimo absoluto do balanço do azoto, em resultado do período de seca extrema (2005 e 2006) e do início da aplicação do Regime de Pagamento Único, com a ajuda desligada da produção, tal como sucedeu com o consumo aparente de fertilizantes. Já em 2007, promov ido pelo aumento do consumo de fertilizantes, o balanço do azoto aumentou mas, com o início da cr ise económica em 2008, decresceu, revelando uma variação negativa da ordem dos 19% entre 2007 e 2009, tendência que reflete um menor risco potencial em termos das perdas deste nutriente. Esta evolução resulta da menor incorporação de azoto no solo (-3%) e simultaneamente duma maior remoção de nutriente pelas culturas (+1%).
Figura 1.11
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