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Estatísticas do Ambiente 2010

Figura 1.13 - Repartição da área em modo de

produção biológico (2009)

3% 8% 1%

24%

55%

1%

Fonte: GPP, DRACA e DRADR

24%

8%

55%

Entre-Douro e Minho Trás-os-Montes Beira Litoral Beira Interior Ribatejo e Oeste Alentejo Algarve Madeira Açores

Fonte: INE

Figura 1.11 - Repartição da incorporação de azoto

no solo por fonte de azoto (2009)

Consumo de fertilizantes azotados 35%

Deposição atmosférica de azoto 5%

Fixação biológica de azoto 5%

Bovinos 30%

Outros animais 25%

55%

Incorporação de estrume e chorume

Figura 1.12 - Área certificada e produtores em

modo de produção biológico

1 500

2 000

2 500

3 000

150 000

200 000

250 000

ha n.º produtores

Nota: por indisponibilidade de informação a área certificada em MPB e respetivo número

500

1 000

1 500

2 000

50 000

100 000

150 000

2006 2007 2008 2009 2010

Área Produtores

Nota: por indisponibilidade de informação, a área certificada em MPB, e respetivo número de produtores, em 2006, 2007 e 2010, não inclui a Região Autónoma dos Açores. Fonte: GPP, DRACA e DRADR

A incorporação de estrume no solo representa o maior componente de incorporação de azoto no solo, 55% em 2009, seguindo-se a aplicação de fertilizantes azotados com 35%. Os bovinos são a espécie animal que mais contribui para a incorporação de azoto pelo estrume (30%). A fixação biológica e a deposição atmosférica de azoto têm uma menor contribuição para a incorporação deste nutriente no solo, 5% cada uma em 2009.

O modo de produção biológico (MPB) pode ser definido como um modo de produção agrícola, sustentável, baseado na atividade biológica do solo, alimentada pela incorporação de matéria orgânica, que constitui a base da fertilização, evitando o recurso a produtos químicos de síntese e adubos facilmente solúveis, respeitando o bem-estar animal e os encabeçamentos adequados, privilegiando estratégias preventivas na sanidade vegetal e animal. Procura-se, desta forma, a obtenção de alimentos de qualidade, a sustentabilidade do ambiente, a valorização dos recursos locais e a dignificação da atividade agrícola.

Em 2010, a área em MBP nacional atingiu cerca de 211 mil hectares, para um total de 2516 produtores. No entanto, o crescimento exponencial da área certificada emMPB a que se assistiu emPortugal desde a sua implementação foi interrompido no período entre 2007 e 2009. De facto, em 2008 e mais marcadamente em 2009, a área em MPB decresceu 33%, menos 76 mil hectares do que em 2007, tendência, essa, que também se aplicou ao número de produtores com uma redução de 14% no mesmo período.

Figura 1.13

Em termos regionais, o Alentejo lidera as áreas afetas a este modo de produção, com 55% da área do país em MPB em 2009, seguido da Beira Interior (24%), Ribatejo e Oeste (8%) e de Trás-os-Montes (8%). O Algarve é a região do Continente com menor área em MPB, 1%do total. Relativamente às Regiões autónomas, o MPB tem pouca expressão, apresentando áreas muito pequenas face ao Continente. No caso da Madeira, a área emMPB em 2010 foi de 248 hectares e nosAçores foi de 166 hectares.

Figura 1.14

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