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Figura 1.14 - Produção animal e produtores em

modo de produção biológico

400

600

800

1 000

60 000

80 000

100 000

120 000

140 000

n.º cabeças n.º produtores

Nota: por indisponibilidade de informação, o número de animais em MPB, e respetivo

200

400

600

20 000

40 000

60 000

80 000

100 000

2006 2007 2008 2009 2010

Bovinos Suínos Caprinos Ovinos Equídeos Aves Apicultura (Nº de colmeias) Produtores Nota: por indisponibilidade de informação, o número de animais em MPB, e respetivo número de produtores, em 2006, 2007 e 2010, não inclui a Região Autónoma dos Açores e em 2010 não inclui a Região Autónoma da Madeira. Fonte: GPP, DRACA e DRADR

Figura 1.15 - Índice de Produção Industrial

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

110,00

120,00

2005 2006 2007 2008 2009 2010

Índice 100 (2005 = 100)

Fonte: INE

60,00

70,00

80,00

2005 2006 2007 2008 2009 2010

Indústrias extractivas

Indústrias transformadoras

Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio

Captação, tratamento e distribuição de água, saneamento, gestão de resíduo despoluição

Relativamente à produção animal emMBP, existiam 937 produtores em 2010. Aevolução do número de cabeças por categoria animal e o número de produtores seguiu o padrão da área certificada em MPB, no período em análise, tendo a produção animal decrescido na maioria das categorias em 2009. Em 2010, face à alteração de metodologia de recolha de informação, não se garante a comparabilidade da série, apesar de em todas as categorias, à exceção dos equídeos, se ter verificado um aumento dos efetivos e do número de produtores.

1.1.4 - Índice de produção industrial

Figura 1.15

A produção industr ial apresentou um l igei ro crescimento médio anual de 3% entre 2005 e 2007, seguido de uma tendência acentuada de decréscimo de 12% até 2009. Só em 2010 se verifica uma ligeira recuperação de 2%, face ao ano anterior. Este comportamento foi essencialmente condicionado pela variação da indústria transformadora, setor commaior impacto para este índice.

1.2 - E NERGIA

O setor energético apesar de ser essencial para o equilíbrio das economias mundiais, tem um forte impacto ambiental, quer por estar ligado ao consumo de combustíveis fósseis com uma disponibilidade finita, como o petróleo, mas essencialmente porque gera, através do consumo destes combustíveis, emissões consideráveis de gases com efeito de estufa, em particular de dióxido de carbono (CO

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), que estão diretamente relacionadas com as alterações climáticas.

Neste contexto, Portugal aprovou a Estratégia Nacional para a Energia (ENE 2020 - Resolução do Conselho de Ministros n.º 29/2010, de 15 de abril), cujo objetivo é dinamizar o setor energético de forma a reconverter e modernizar a economia portuguesa num cenário internacional pouco favorável e em constante alteração. A ENE 2020, entre várias medidas, pretende promover as energias renováveis através do desenvolvimento desta fileira industrial, indutora de crescimento económico e emprego, cumprindo consequentemente as metas nacionais de produção de energia renovável (60% da eletricidade produzida e 31% do consumo de energia final com origem em fontes renováveis) e reduzindo a nossa dependência externa de combustíveis fósseis por diversificação das fontes de energia (redução para 74% até 2020), garantindo o abastecimento energético. Além das energias renováveis, tem também como objetivo promover a eficiência energética, consolidando o objetivo de redução de 20% do consumo de energia final em 2020.

AENE 2020, conjuntamente com o Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER), visa ainda a sustentabilidade ambiental do setor energético, esperando-se que as metas e medidas definidas nestes instrumentos permitam a redução de emissões pelo setor energético, quer pelo aumento da eficiência energética, quer pelo aumento da produção de energias renováveis, nomeadamente a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis.

Convém referir que a ENE 2020 e o PNAER estão a ser revistos, pelo que as metas apresentadas poderão ser alteradas. Para efeitos de enquadramento e de análise, utilizaram-se os valores ainda em vigor.

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