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Estatísticas do Ambiente 2010

Figura 1.16 - Consumo de energia primária por fonte

energética

10 000

15 000

20 000

25 000

15 000

20 000

25 000

30 000

kt CO

2

eq. ktep

0

5 000

10 000

15 000

0

5 000

10 000

15 000

20 000

2006 2007 2008 2009 (Po)

Petróleo Gás natural Carvão Outros

Eletricidade Importações líq. energia primária Emissões de CO2 - Ind. Energia Fonte: DGEG

Figura 1.17 - Dependência energética nacional

88,8

83,9 82,5 83,3 81,2

20

30

40

50

60

70

80

90

100

%

Fonte: DGEG

0

10

20

30

40

50

2005 2006 2007 2008 2009 (Po)

Dependência energética nacional UE27

Figura 1.18 - Consumo de energia final por setor de

atividade

10 000

15 000

20 000

ktep

Fonte: DGEG

0

5 000

10 000

2006 2007 2008 2009 (Po)

Agricultura e pescas Indústria

Transportes Construção e obras públicas Doméstico Serviços

Fonte: DGEG

1.2.1 - Consumo de Energia

O consumo de energia primária em Portugal totalizou em 2009 cerca de 24 mil ktep, revelando uma redução de 7%, no período de 2006 a 2009. Esta tendência é acompanhada pelo decréscimo de 11% nas emissões de CO

2

pela indústria de produção e transformação de energia e pelo decréscimo das importações em 9%.

Em termos da estrutura de consumo, o petróleo é a principal fonte de energia primária, 49% em 2009, seguido do gás natural (18%) e do carvão (12%). No entanto, realça-se o decréscimo de 18% no consumo de petróleo no período em análise e o aumento do consumo de gás natural em 18%. Esta situação vem reforçar a tendência nos últimos anos de diversificação da estrutura de oferta de energia com vista à diminuição da dependência externa do petróleo. Quanto ao consumo de carvão, há cada vez mais tendência para que este perca importância em termos de consumo de energia primária para a produção de eletricidade, pelas emissões de C0

2

que a sua ut i l ização acarreta, o que just i f ica o decréscimo de 14% no seu consumo entre 2006 e 2009.

Figura 1.17

Apesar das importações de energia primária decrescerem cerca de 9%, no período em análise, Portugal continua com uma dependência energética externa muito elevada, cerca de 81,2% em 2009, muito acima da média da UE27 que, para o mesmo ano, se situava nos 54%.

Tendo em conta o objetivo definido por Portugal no PNAER, de reduzir a dependência energética externa para 74% em 2020, a aposta nacional aponta para a promoção das energias renováveis, diversificando as fontes de abastecimento de energia, diminuindo o consumo de combustíveis fósseis, o que por sua vez promove a redução das emissões de gases com efeito de estufa na produção e transformação de energia.

O consumo de energia final situou-se nos 18 mil ktep em 2009, revelando um decréscimo de 6%, entre 2006 e 2009, e um consumo per capita de 1,7 tep/habitante.

Os setores com maior consumo de energia final foram os dos transportes, 37% em 2009, da indústria com 27% e o doméstico com 18%. Todos os setores, à exceção do setor doméstico e dos serviços que apresentaram um consumo de energia final estável, entre 2006 e 2009, diminuíram o consumo de energia final, sendo a indústria o setor que mais contribuiu para este decréscimo, com uma variação negativa de 15%. Esta si tuação decorreu da diminuição da atividade industrial nacional promovida pela crise económica mundial, como ilustra a variação negativa de 12% do índice de produção industrial no período em análise.

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