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Estatísticas do Ambiente 2010
Fonte: INE
Figura 1.7 - Índice de densidade pecuária
(1999/2009)
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
1999 2009
CN/ha
Total Bovinos Suínos Ovinos e caprinos Outros
Figura 1.8 - Vendas de produtos fitofarmacêuticos,
por tipo de função
10 000
15 000
20 000
toneladas s. a.
(a) Inclui Moluscicidas, Reguladores de Crescimento, Rodenticidas e Outros.
0
5 000
10 000
15 000
2006 2007 2008 2009 2010
Fungicidas Herbicidas Inseticidas e acaricidas Óleo mineral Fumigantes de solo Outros (a)
(a) Inclui Moluscicidas, Reguladores de Crescimento, Rodenticidas e Outros. Fonte: DGADR
O índice de densidade pecuária é um indicador da pressão que a produção animal exerce sobre o ambiente. O efetivo animal , pela produção de estrume e chorume, pode promover r iscos consideráveis para o ambiente, quer ao nível da poluição dos solos e dos recursos hídricos, por lixiviação de nutrientes, quer ao nível do ar, pelas emissões de amoníaco e de gases com efeito de estufa. Assim, quanto mais elevado for o índice, maior será a quantidade de estrume e chorume produzidos por hectare de SAU e maiores serão os riscos para o ambiente.
Relativamente à evolução do índice de densidade pecuária, verificou-se um decréscimo entre 1999 (0,66 CN/ha SAU) e 2009 (0,60 CN/ha SAU). Em termos das categorias animais, o índice de densidade pecuária dos bovinos contrariou o índice global, aumentando 0,01 CN/ha SAU, enquanto que para as restantes categor ias a tendência foi de decréscimo.
Figura 1.8
As vendas de produtos fitofarmacêuticos são uma forma indireta de avaliar o uso destes produtos na agr icul tura, uso esse que pode var iar consideravelmente de ano para ano de acordo com as condições climatéricas e com os problemas fitossanitários que surjam ao longo do ano agrícola.
O uso destes produtos pode acarretar riscos para a saúde humana e para o ambiente, pelo que a sua utilização deve ser sustentável, ou seja, apenas na medida suficiente para garantir a fitossanidade e dessa forma garantir produções e rendimentos para os agricultores, assim como garantir o abastecimento das populações. Relativamente aos riscos para o ambiente, o arrastamento destes produtos pelo vento, a l ixiviação ou o escoamento são fontes de disseminação não controlada de produtos fitofarmacêuticos no ambiente, causando poluição do solo e das águas. A utilização de produtos fitofarmacêuticos pode ter igualmente implicações ao nível perda de biodiversidade.
A comercialização de produtos fitofarmacêuticos em Portugal rondou as 14 mil toneladas em 2010. Depois de um período de crescimento do volume de vendas, 9% entre 2006 e 2008, registou-se em 2009 um decréscimo significativo de 18% e em 2010 um ligeiro decréscimo.
Em termos da estrutura de vendas, o grupo dos fungicidas é o mais importante, representando em 2010 mais de 2/3 do volume total de vendas, seguido dos herbicidas (15%) e dos fumigantes do solo (10%). De referir que o enxofre, substância ativa de toxicidade reduzida, foi responsável, neste ano, por 71% do volume de vendas dos fungicidas.
Figura 1.9
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