Page 69 - Estat

Basic HTML Version

A
quicultura e salicultura
67
Figura 5.3 - Produção de aquicultura por tipo de
água e regime (2010)
46%
100%
39%
15%
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
Águas doces
Águas Salobras e Marinhas
10
3
t
Extensivo
Intensivo
Semi-intensivo
Figura 5.1 - Produção de aquicultura (2009-2010)
20
25
30
35
40
45
50
4
5
6
7
8
9
10
6
Euros
10
3
t
0
5
10
15
0
1
2
3
2009
2010
Quantidade
Valor
Figura 5.2 - Estabelecimentos de aquicultura, em
Portugal (2010)
Flutuantes
1,6%
Viveiros
89,2%
Unidades de
reprodução
0,5%
Tanques
8,7%
5 - A
QUICULTURA E
S
ALICULTURA
5.1 - PRODUÇÃONAAQUICULTURA
Em 2010, a produção em aquicultura foi de 8 013
toneladas, correspondendo a 46 462 mil euros, o
que representa um ligeiro aumento em quantidade
(+0,2%) e mais acentuado em valor (+5,0%)
relativamente a 2009.
A produção em águas
s e
mantém
uma tendência de crescimento, verificando-se a
concentração da produção aquícola em torno das
principais espécies: dourada, pregado e amêijoa.
Na produção em águas
s, mantém-se
constante a produção de truta.
O aumento verificado na produção de peixes deve-
-se essencialmente à maior produção de pregado,
que compensou a quebra acentuada verificada na
produção de robalo e dourada. A redução
verificada na produção destas duas espécies deve-se, na prática, à passagem de um regime de produção
o a um regime de produção
como forma encontrada de conter os custos de produção.
Já a produção de moluscos bivalves caiu cerca de 13%, devido à menor produção de mexilhão, berbigão e
ostras no ano em análise.
A produção em águas salobras e marinhas continua a ser a mais importante, correspondendo a cerca de 88%
da produção total. A produção de peixe em águas salobras e marinhas representa 40% da produção total
(sendo 83% constituída por “dourada” e “pregado”).
Os moluscos bivalves representaram cerca de 48%
da produção total, sendo as amêijoas a espécie
mais produzida e permanecendo a Região do
Algarve com o maior peso (cerca de 43%) na
produção aquícola nacional.
Figura 5.2
salgadas e salobras, ou seja mais 36 unidades em
relação a 2009, se bem que em termos de área total
se tenha assistido a uma redução de cerca de 9%.
Destes estabelecimentos, cerca de 89% eram
s para produção de moluscos bivalves, a
maioria dos quais localizados na Ria Formosa. Os
s para a produção de peixe correspondiam
a cerca de 9% e as
(maioritariamente destinadas à produção de
moluscos bivalves) a 1,6% do total dos
estabelecimentos licenciados.
Figura 5.3
Em termos de regimes de exploração, a produção
de aquicultura em águas doces é exclusivamente
a. Da produção aquícola em águas salobras
e marinhas, 46% do volume provém do regime
extensivo, utilizado sobretudo para a cultura de
bivalves, 39% provém do regime intensivo e 15%
do regime semi-intensivo.