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escargas e capturas
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Figura 4.2 - Capturas nominais de pescado fresco
ou refrigerado (ton), por arte de pesca (2011)
Polivalente
47,8%
Arrasto
8,4%
Cerco
43,8%
Figura 4.1 - Capturas nominais de pescado fresco
ou refrigerado, em portos nacionais (2009-2011)
150
180
210
240
270
300
120
150
180
210
10
6
Euros
10
3
t
0
30
60
90
120
0
30
60
90
2009
2010
2011
Quantidade
Valor
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ESCARGAS E CAPTURAS
Figura 4.1
No ano 2011 foram capturadas pela frota portuguesa
216 425 toneladas de pescado. Apesar do aumento
de 6,8% verificado nas
s em
externos, a produção da pesca nacional registou
um decréscimo de 2,6% relativamente a 2010.
Do total capturado, 164 236 toneladas
corresponderam a pescado fresco ou refrigerado,
transacionado em lota, no valor de 285 880 mil euros
o que representa um decréscimo de 1,2% em
volume e um aumento de 5,1% em valor,
relativamente ao ano 2010.
A quebra registada a nível nacional deve-se à menor
captura de moluscos (-24,7%) sobretudo pelo menor
volume de polvos (-31,9%), e também pela quebra
nas quantidades capturadas de berbigão e choco,
recursos que apresentam significativa variabilidade de abundância, em função das condições ambientais, que
determinam o sucesso da reprodução.
A captura de peixes marinhos registou um ligeiro aumento de 1,6% em quantidade e 8,2% em valor, devido
essencialmente ao maior volume de cavala (+37,7%) capturada, como resultado, eventualmente, de uma maior
disponibilidade do recurso e preços de primeira venda mais elevados. Pelo contrário, a sardinha e os atuns
registaram no ano em análise menores volumes de captura (-5% e -24,3%, respetivamente), determinado, no
caso da sardinha, pelo estabelecimento de limitações de captura.
Os crustáceos apresentaram em 2011, relativamente ao ano anterior, um aumento em quantidade de 18,3% e
uma quebra em valor de 5,5%.
A diminuição do volume de capturas a nível nacional em 2011 resultou, essencialmente, de um menor volume
de capturas nas Regiões Autónomas, como resultado de uma menor disponibilidade de atuns, que são muito
relevantes nessas zonas, sobretudo nos Açores (-15,1%). Nesta região, após um ano de 2010 excecional,
verificaram-se reduções nas capturas da ordem dos 24,6%. Na Madeira observou-se um decréscimo menos
acentuado do volume de pesca (-4,9%) principalmente devido à quebra observada nos atuns.
No Continente, registou-se um ligeiro aumento na quantidade de capturas (+0,7%), essencialmente nos peixes
marinhos e nos crustáceos. Em valor, o aumento foi mais expressivo (+6,8%), pela maior valorização de
espécies com grande peso no volume total de capturas, nomeadamente a sardinha, o carapau e a cavala.
Relativamente ao tipo de pesca, a modalidade
polivalente mantém a preponderância em termos
de capturas (47,8%), seguindo-se o cerco (43,8%)
e por último o arrasto (8,4%).
As capturas provenientes da pesca polivalente em
2011 totalizaram 78 523 toneladas, o que se traduziu
numa diminuição de 7,0% do volume capturado por
este segmento, relativamente a 2010. Esta descida
f icou a dever-se às menores quant idades
capturadas de peixes marinhos (nomeadamente de
atuns) e de moluscos (polvos e berbigão).
Figura 4.2