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Estatísticas da Pesca 2011
Figura 4.3 - Capturas nominais de pescado fresco
ou refrigerado, por NUTS II (2011)
Norte
16,4%
Centro
28,8%
Lisboa
15,3%
Alentejo
3,8%
Algarve
18,4%
Açores
13,5%
Madeira
3,8%
Valor
Norte
22,0%
Centro
29,8%
Lisboa
16,7%
Alentejo
5,7%
Algarve
13,4%
Açores
9,8%
Madeira
2,7%
Quantidade
Quanto às Regiões Autónomas, como foi referido, merece destaque a quebra de pescado capturado nos
Açores, que registou uma diminuição de 15,1%, situando-se nas 16 092 toneladas. O decréscimo de 2 852
toneladas no total de capturas desta região em relação a 2010 é essencialmente devido à quebra verificada na
pesca de tunídeos. Na Madeira foram descarregadas 4 453 toneladas de pescado, o que representa um
decréscimo de 230 toneladas face a 2010 (-4,9%), resultante principalmente do volume de capturas de tunídeos,
que caiu 26,4%.
As capturas do cerco tiveram um aumento na ordem dos 6,5%, atingindo as 71 859 toneladas devido,
especialmente, ao aumento das capturas de cavala e biqueirão. O biqueirão, como todos os pequenos pelágicos
tem variações de abundância consideráveis, em função das condições ambientais e, quando aparece nas
águas portuguesas, é capturado pela frota do cerco, sendo uma espécie valorizada na primeira venda.
A pesca do arrasto registou um decréscimo de 3,8%, o que corresponde a um défice de 549 toneladas face ao
ano anterior, não tendo ultrapassado, em 2011, as 13 854 toneladas. Para esta descida contribuíram as
menores capturas de peixes, designadamente de espécies como o carapau (-17,6%), o verdinho (-49,4%), a
faneca (-45,5%) e as pescadas (-32,3%) e também uma quebra verificada nos moluscos, particularmente nos
polvos.
As descargas de peixe fresco ou refrigerado em
portos nacionais, proveniente de capturas efetuadas
em águas de Espanha diminuíram 38,3% em 2011,
passando de 247 toneladas para cerca de 152
toneladas, sendo compostas essencialmente por
peixes como a raia, a pescada e o linguado, e por
moluscos como o polvo e o choco
O pescado fresco ou refrigerado proveniente de
Marrocos e descarregado em portos nacionais,
capturado ao abrigo do acordo estabelecido entre
este país e a União Europeia, duplicou em relação
a 2010, atingindo as 37 toneladas, constituídas por
peixes marinhos e polvo
Figura 4.3
Relativamente à distribuição regional das capturas
de pescado fresco ou refrigerado no ano 2011, em
termos do volume de descarga, o Centro e o Norte
apresentam-se como as principais regiões, com
29,8% e 22%, respetivamente, do total descarregado
em portos nacionais. Seguem-se as regiões de
Lisboa (16,7%), Algarve (13,4%) e Açores (9,8%).
Já em termos do valor das capturas, mantém-se a preponderância da Região Centro e do Algarve, que
contribuíram com 28,8% e 18,4% do valor total, respetivamente, seguidas pela Região Norte (16,4%), Lisboa
(15,3%) e Açores (13,5%).