Na Área Euro (AE), o Produto Interno Bruto (PIB) em volume aumentou 0,6% em termos homólogos no 2º trimestre de 2024 (0,5% no 1º trimestre) e 0,2% em cadeia (0,3% no trimestre anterior). Em Portugal, o PIB em volume apresentou uma variação homóloga de 1,5% no 2º trimestre de 2024 (variação idêntica no trimestre anterior). Comparando com o trimestre precedente, o PIB registou uma taxa de variação de 0,1%, após um crescimento em cadeia de 0,8% no trimestre anterior.
Os indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção, disponíveis para julho, apontam, em termos homólogos, para diminuições na indústria e uma aceleração real na construção e nominal nos serviços. Na perspetiva da despesa, os indicadores de atividade económica, consumo privado e investimento desaceleraram em julho. Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza as questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, estabilizou em agosto, após ter diminuído nos dois meses precedentes.
O índice de preços na produção industrial atingiu uma variação homóloga de 2,0% em agosto, acelerando face ao mês anterior (aumento de 1,9%). A variação do agrupamento de Energia abrandou para 1,5%, após ter sido 3,0% no mês antecedente. Excluindo a componente energética, o índice agregado atingiu uma variação homóloga de 2,0% (1,7% no mês anterior), enquanto o índice relativo aos bens de consumo apresentou um crescimento homólogo de 3,2% em agosto (3,1% em julho).
A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) diminuiu para 1,9% em agosto, taxa inferior em 0,6 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior. A variação homóloga do agregado relativo aos produtos energéticos fixou-se em -1,5% (4,2% no mês precedente) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 0,8% (variação de 2,8% em julho).
Na vertente externa, os preços implícitos das exportações e das importações de bens registaram variações de 0,5% nas exportações e -2,1% nas importações em julho, respetivamente (-0,3% e -2,8% em junho).
Em julho, de acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (16 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi de 6,2%, menos 0,2 p.p. que no mês anterior (6,4% em abril e 6,2% em julho de 2023). A taxa de subutilização do trabalho (16 a 74 anos) situou-se em 10,9%, 0,1 p.p. abaixo do valor observado em junho (11,0% em abril e 11,5% no período homólogo). A população empregada (16 a 74 anos), também ajustada de sazonalidade, aumentou 0,5% em termos homólogos e diminuiu 0,1% face ao mês anterior (variação homóloga de 0,8% em junho).