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Preços no produtor aceleram e preços no consumidor abrandam
Síntese Económica de Conjuntura
Preços no produtor aceleram e preços no consumidor abrandam - Junho de 2024
17 de julho de 2024

Resumo

Em junho, o indicador de sentimento económico da Área Euro (AE) diminuiu, após ter aumentado no mês anterior.

Em Portugal, o índice de preços na produção industrial atingiu uma variação homóloga de 2,0% em junho (0,6% em maio), apresentando taxas positivas após doze meses consecutivos de taxas negativas. A variação do agrupamento de Energia aumentou para 8,0%, após ter sido 4,4% no mês antecedente. Excluindo a componente energética, este índice atingiu uma variação homóloga de 0,9% (-0,1% no mês anterior), enquanto o índice relativo aos bens de consumo apresentou um crescimento homólogo de 3,0% em maio e junho (2,8% em abril).

Por sua vez, a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) situou-se em 2,8% em junho, taxa inferior em 0,3 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior. O índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou, passando de uma variação homóloga de 2,5% em maio para 1,8% em junho. Na vertente externa, os preços implícitos das exportações e das importações de bens registaram, em maio, variações de 0,0% e -2,0%, respetivamente (-1,8% e -3,8% em abril).

Os indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção, disponíveis para maio, apontam para uma desaceleração na construção e na indústria, em termos reais, e nos serviços, em termos nominais, bem como para uma diminuição em termos nominais na indústria. Na perspetiva da despesa, o indicador de atividade económica desacelerou em maio, verificando-se um abrandamento do indicador de investimento e uma aceleração do indicador de consumo privado. Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza as questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu em junho, após ter aumentado no mês anterior.

De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (16 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi de 6,5% em maio, menos 0,1 p.p. que em abril (6,6% em fevereiro e 6,4% em maio de 2023). A taxa de subutilização do trabalho (16 a 74 anos) foi de 11,1% mantendo-se inalterada face a abril (11,4% em fevereiro e 11,7% no período homólogo do ano anterior). A população empregada (16 a 74 anos), também ajustada de sazonalidade, aumentou 1,3% em termos homólogos e apresentou um crescimento nulo em relação ao mês anterior (variação homóloga de 1,8% em abril).


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