Em 2021, a Despesa nacional em proteção do ambiente (DNPA) voltou a aumentar (18,0%), em resultado de variações positivas nas suas principais componentes: despesa de consumo final (20,8%), consumo intermédio (22,6%) e investimento (6,1%). O crescimento da DNPA superou o comportamento da atividade económica nacional, tendo o PIB aumentado 7,7% em termos nominais.
Todos os setores institucionais da economia contribuíram para esta evolução positiva. Nas Sociedades, responsáveis por 60,0% da DNPA, observou-se um crescimento de 24,0%, nas Administrações Públicas e nas Instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias o aumento foi de 6,0%, e nas Famílias foi de 17,2%.
Os dois domínios do ambiente mais relevantes para a DNPA explicam o comportamento positivo: na Gestão dos resíduos, responsável por 44,7% do valor total, observou-se um crescimento de 20,5% e na Gestão das águas residuais (que contribuiu com 29,9% para a despesa total) o aumento foi de 18,0%.
Em 2021, o peso da DNPA no PIB (1,8%) situou-se abaixo da média da UE27 (2,2%).