No 1º trimestre de 2023 (dados provisórios) a renda mediana dos 24 300 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,74 €/m2. Este valor representa um crescimento homólogo de +9,4%, embora seja inferior à variação homóloga registada no 4º trimestre de 2022 (+10,6%). O número de novos contratos de arrendamento registou um decréscimo face ao 1º trimestre de 2022 (-1,7%), tendo sido -3,3% no trimestre anterior.
Face ao 1º trimestre de 2022, a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III, apresentando quatro delas valores superiores ao nacional. As rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (10,26 €/m2), Algarve (7,81 €/m2), Região Autónoma da Madeira (7,73 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (7,29 €/m2), tendo estas sub-regiões apresentado também crescimentos homólogos superiores ao do país.
No 1º trimestre de 2023, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes e em 15 houve uma desaceleração do valor das rendas (9 municípios no trimestre anterior). Os municípios com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados registaram também um crescimento homólogo superior ao do país – Lisboa (14,50 €/m2 e +20,6%), Cascais (13,09 €/m2 e +16,6%), Oeiras (11,76 €/m2 e +12,1%) e Porto (11,25 €/m2 e +22,1%) – tendo havido, contudo, uma desaceleração do valor das rendas, com exceção do Porto (+5,8 p.p.).