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O saldo externo da economia fixou-se em 2,6% do PIB
Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional
O saldo externo da economia fixou-se em 2,6% do PIB - 4.º Trimestre de 2023
25 de março de 2024

Resumo

O saldo externo da economia fixou-se em 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro e quarto trimestres de 2023, o que representou uma melhoria face a 2022, em que registou um saldo negativo (-0,4% do PIB). O Rendimento Nacional Bruto (RNB) e o Rendimento Disponível Bruto (RDB) aumentaram, respetivamente, 1,5% e 1,3% relativamente ao trimestre anterior (9,0% e 8,9%, pela mesma ordem, relativamente a 2022). A capacidade de financiamento da economia em 2023, refletiu principalmente o aumento dos saldos das Administrações Públicas (AP) e das Sociedades Financeiras, que passaram, respetivamente, de -0,3 % e 1,6% do PIB em 2022, para 1,2% e 2,5% em 2023.  

O RDB das Famílias aumentou 1,3% face ao trimestre anterior e 6,7% relativamente a 2022. Para este resultado contribuíram essencialmente as remunerações, com um crescimento de 2,5% face ao trimestre anterior e de 10,7% em termos anuais. A taxa de poupança fixou-se em 6,3% em 2023 e 2022, bem como no 3º trimestre de 2023. Em termos reais, o RDB ajustado per capita das Famílias aumentou 0,3% e 1,1%, relativamente ao trimestre anterior e a 2022, respetivamente. 

O saldo das Sociedades Não Financeiras fixou-se em -2,0% do PIB, menos 0,6 p.p. que no trimestre anterior, influenciado pelo aumento de 2,7% das remunerações pagas, que mais do que compensou o aumento do Valor Acrescentado Bruto (VAB) em 1,9%. Comparativamente com 2022, o saldo melhorou em 0,3 p.p. do PIB.

A capacidade de financiamento das Sociedades Financeiras fixou-se em 2,5% do PIB no quarto trimestre de 2023, menos 0,2 p.p. que o registado no trimestre anterior. Em termos anuais, a capacidade de financiamento aumentou em 0,9 p.p. do PIB face a 2022, devido principalmente ao crescimento de 38,2% do VAB, refletindo o crescimento da margem de intermediação financeira obtida pelas instituições bancárias na concessão de crédito e na captação de depósitos, devido ao aumento das taxas de juro, em particular sobre os créditos.

O saldo das Administrações Públicas aumentou 0,8 p.p. no 4º trimestre de 2023, fixando-se em 1,2% do PIB (-0,3% em 2022). Considerando os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP no 4º trimestre de 2023 atingiu -3 211,7 milhões de euros, correspondendo a -4,7% do PIB, o que compara com -8,5% no 4º trimestre de 2022. Face ao mesmo período do ano anterior, verificou-se um aumento de 8,1% da receita e de 0,4% da despesa.


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