Em 2020, em contraciclo com o comportamento da atividade económica em Portugal, em que o PIB diminuiu significativamente no contexto da pandemia COVID-19, a Despesa nacional em proteção do ambiente (DNPA) aumentou 2,2%, em resultado de variações positivas na despesa de Consumo final (+11,7%) e no Investimento (+10,2%), e uma variação negativa no Consumo intermédio (-6,3%).
As Sociedades foram responsáveis por mais de metade da DNPA (53,3%), com as Administrações públicas e Instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias a representarem 25,8% e as Famílias os restantes 20,9%. O domínio do ambiente que mais contribuiu para a DNPA foi a Gestão dos resíduos (40,3%), seguido da Gestão das águas residuais (32,4%).
O emprego para a produção dos serviços de proteção do ambiente representou 1,0% do emprego nacional. Registou um aumento (+8,3%), em oposição ao decréscimo registado na economia (-2,2%).
Em 2019, último ano com informação disponível para a UE, o peso da DNPA no PIB (1,7%) situou-se abaixo da média da UE27 (2,0%).