Em junho de 2022, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de +37,1% e +41,6%, respetivamente (+40,7% e +45,0%, pela mesma ordem, em maio de 2022). Note-se que os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de +18,6% nas exportações e +26,0% nas importações.
Ainda em termos nominais, são de salientar os acréscimos em ambos os fluxos dos Fornecimentos industriais (+29,0% nas exportações e +21,2% nas importações), dos Combustíveis e lubrificantes (+159,8% e +220,3%, respetivamente) e do Material de transporte (+60,6% e +46,1%, pela mesma ordem).
Excluindo Combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 29,8% e 23,4%, respetivamente (+35,0% e +33,2%, pela mesma ordem, em maio de 2022). Os índices de valor unitário (preços) excluindo os produtos petrolíferos registaram variações homólogas de +13,0% nas exportações e +14,6% nas importações.
O défice da balança comercial de bens agravou-se em 903 milhões de euros face a junho de 2021, atingindo 2 522 milhões de euros. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice totalizou 1 275 milhões de euros, diminuindo 9 milhões de euros relativamente a junho de 2021.
No 2º trimestre de 2022, as exportações e as importações cresceram 31,2% e 37,7%, respetivamente, em relação ao mesmo período de 2021 (+22,9% e +33,3%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em maio de 2022).
Além da habitual publicação de resultados mensais, divulgam-se neste destaque os resultados definitivos para o ano de 2021, que, em função de informação adicional entretanto obtida, apresentam revisões face aos resultados preliminares divulgados em junho: taxas de variação anuais de +18,3% nas exportações e +22,0% nas importações (revisões de +0,0 p.p. e +0,6 p.p., respetivamente).