No quarto trimestre de 2019 (últimos 12 meses) 45 municípios localizados maioritariamente no Algarve (1 655 €/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 460 €/m2) – as duas sub-regiões com preços mais elevados do país – apresentaram um preço mediano da habitação superior ao valor nacional (1 081 €/m2).
Lisboa (3 247 €/m2) registou o preço mediano mais elevado do país e, com valores, superiores a 1 500 €/m2 destacaram se ainda Cascais (2 596 €/m2), Oeiras (2 234 €/m2), Loulé (2 099 €/m2), Lagos (1 923 €/m2), Albufeira (1 914 €/m2), Porto (1 837 €/m2), Tavira (1 806 €/m2), Odivelas (1 781 €/m2), Loures (1 627 €/m2), Lagoa (1 626 €/m2), Faro (1 600 €/m2), Vila Real de Santo António (1 574 €/m2), Aljezur (1 547 €/m2), Funchal (1 544 €/m2), Almada (1 515 €/m2) e Silves (1 504 €/m2).
A cidade de Lisboa registou, pela primeira vez desde o início desta série de dados (1º trimestre de 2016), um crescimento homólogo (+7,9%) inferior ao nacional (+8,5%). Duas freguesias de Lisboa registaram preços superiores a 4 500 €/m2: Santo António (4 932 €/m2) e Misericórdia (4 813 €/m2). A União de freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde foi a freguesia da cidade do Porto que registou o maior preço mediano de alojamentos vendidos (2 492 €/m2).
Esta informação, dada a sua referência temporal, não traduz ainda o impacto da pandemia COVID 19 no mercado habitacional e como tal pode distanciar-se das condições e tendências mais atuais do mercado. No entanto, os resultados apurados até ao 4º trimestre de 2019 são relevantes para estabelecer um ponto de partida para avaliar o impacto da pandemia.