Em agosto, o indicador de confiança dos consumidores e o indicador de sentimento económico diminuíram na Área Euro (AE). No mesmo mês, os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de -2,2% e -6,9%, respetivamente (-2,0% e 0,2% em julho).
Em Portugal, o indicador de atividade económica, disponível até julho, e o indicador de clima económico, disponível até agosto, estabilizaram. O indicador quantitativo do consumo privado acelerou ligeiramente em julho, refletindo um contributo positivo da componente de consumo corrente. O indicador de FBCF desacelerou em julho, verificando-se um contributo negativo da componente de máquinas e equipamentos e um contributo positivo menos expressivo das componentes de construção e de material de transporte.
Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram, respetivamente, variações homólogas de 0,5% e 5,9% em julho (0,9% e 6,5% em junho, pela mesma ordem). Considerando a atividade económica na perspetiva da produção, verificou-se, em termos nominais, uma diminuição na indústria e um abrandamento nos serviços. Em termos reais, o índice de produção da indústria registou uma diminuição mais expressiva, enquanto o índice de produção da construção apresentou um crescimento ligeiramente mais intenso.
De acordo com as estimativas mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, situou-se em 6,5% em julho, o que compara com 6,6% em abril e com 6,8% há um ano atrás. A estimativa da população empregada (15 a 74 anos), também ajustada de sazonalidade, registou um crescimento homólogo de 0,7% (0,3% em junho) e um aumento em cadeia de 0,2% (diminuição de 0,1% no mês anterior).
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga de -0,1% em agosto (-0,3% em julho), observando-se uma taxa de variação de -0,7% na componente de bens (variação idêntica no mês anterior) e de 0,8% na de serviços (0,3% no mês precedente).
