Em 2016, o Valor acrescentado bruto (VAB) da silvicultura diminuiu 3,4% em valor e 1,9% em volume, relativamente ao ano anterior, contrariando a tendência crescente dos últimos anos. Esta evolução foi resultado de um decréscimo nominal da Produção (-3,0%) mais expressivo que o do Consumo intermédio (-2,0%). A diminuição da Produção da silvicultura foi determinada, sobretudo, pelos decréscimos das produções de madeira para triturar (-5,6%) e de Serviços silvícolas (-5,0%), que não compensaram os aumentos na produção de madeira para serrar e de cortiça (+4,4% e +5,8%, respetivamente).
O saldo da balança comercial dos produtos de origem florestal (inclui materiais que estão no perímetro das Contas Económicas da Silvicultura e produtos industriais de origem florestal) permaneceu excedentário em 2017, atingindo cerca de 2,5 mil milhões de euros. Os produtos à base de cortiça, com um excedente comercial de 895,3 milhões de euros, mantiveram-se como os mais relevantes.