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Os hospitais do sector público continuam a assegurar a maior parte dos cuidados de saúde, mas o setor privado tem evidenciado um forte crescimento
Dia Mundial da Saúde - 7 de abril
Os hospitais do sector público continuam a assegurar a maior parte dos cuidados de saúde, mas o setor privado tem evidenciado um forte crescimento - 2006 - 2016
06 de abril de 2018

Resumo

Em 2016, existiam 225 hospitais em Portugal, dos quais 111 pertencentes aos serviços oficiais de saúde, 49,3% do total. Manteve-se a tendência de aumento do número de hospitais privados, cujo número (114 em 2016) superou pela primeira vez o de hospitais pertencentes aos serviços oficiais de saúde.
No mesmo ano, existiam nos hospitais 35 337 camas disponíveis para internamento imediato de doentes, das quais 24 056 nos hospitais pertencentes aos serviços oficiais de saúde. Estes hospitais registaram pela primeira vez em 10 anos um aumento do número de camas disponíveis para internamento ainda que pequeno (mais 29 camas que em 2015). Manteve-se a tendência de aumento das camas disponíveis nos hospitais privados (mais 418 camas que em 2015) que atingiram um total de 11 281 camas.
O número de atendimentos nos serviços de urgência, de consultas médicas, de atos complementares de diagnóstico e de atos complementares de terapêutica nos hospitais aumentaram entre 2015 e 2016, sempre de forma mais expressiva nos hospitais privados que nos hospitais públicos ou em parceria público-privada, apesar de ser nestes que se continuam a realizar a maior parte destes atos médicos.
Em 2016, continuou a aumentar o número de médicos e de enfermeiros registados na respetivas Ordens (+3,6% médicos e +2,6% enfermeiros).
No mesmo ano, cerca de 54% do total de óbitos foram provocados pelo conjunto das doenças do aparelho circulatório e dos tumores malignos. Foram também relevantes os óbitos causados por doenças do aparelho respiratório (que estiveram na origem de 12,1% do total de óbitos), onde se inclui a pneumonia que esteve na origem de 5,4% das mortes. As doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas estiveram na origem de 5,0% do total de mortes, onde se incluem os óbitos provocados por diabetes mellitus que representaram 3,9% do total. As mortes por causas externas de lesão e envenenamento corresponderam a 4,4% do total de óbitos em 2016, destacando-se a importância relativa das mortes por acidentes (2 847 óbitos) e por suicídio e outras lesões autoinfligidas intencionalmente (981 óbitos).
Entre 2014 e 2016, mais de metade da despesa corrente em saúde foi financiada pelo Serviço Nacional de Saúde e pelos Serviços Regionais de Saúde das Regiões Autónomas.

 

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