Em setembro, o indicador de confiança dos consumidores diminuiu e o indicador de sentimento económico aumentou de forma ténue na Área Euro (AE). No último mês, os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de -0,6% e 1,6%, respetivamente (-1,2% e 0,7% em agosto).
Em Portugal, o indicador de atividade económica, disponível até agosto, e o de clima económico, disponível até setembro, estabilizaram. O indicador quantitativo do consumo privado acelerou em agosto, após ter desacelerado entre maio e julho, refletindo o crescimento mais expressivo das duas componentes, consumo duradouro e corrente. O indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) diminuiu em agosto, em resultado da redução do investimento em material de transporte. Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas de -0,8% e 0,1% em agosto, respetivamente (-2,3% e -3,9% em julho). O índice de volume de negócios da indústria registou uma variação nominal menos negativa em agosto, verificando-se uma variação positiva do índice de produção industrial e uma diminuição homóloga menos intensa do respetivo índice de preços. O índice de volume de negócios dos serviços apresentou uma variação positiva em termos nominais em agosto, enquanto o índice de produção da construção e obras públicas registou uma redução menos acentuada no último mês.
De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi 11,0% em agosto (superior em 0,1 pontos percentuais à taxa definitiva observada em julho, mas menor em 0,2 e em 1,3 pontos percentuais que as registadas três meses antes e há um ano atrás, respetivamente). A estimativa para a população empregada (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, diminuiu 0,1% face a julho e aumentou 1,8% em termos homólogos.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga de 0,6% em setembro (0,7% em agosto), observando-se uma taxa de variação de 0,1% na componente de bens (0,3% no mês anterior) e de 1,4% na de serviços (1,3% nos dois meses anteriores).
