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especialidade)

(um gráfico vale mais do que mil palavras!), não se consegue cumprir essa tarefa com eficácia. Neste caso que acabamos de exemplificar, a situação seria colmatada se o professor, na sua disciplina, incentivasse os alunos a utilizar o Excel, a par com o tratamento estatístico de conjuntos de dados em que se utilizasse um qualquer software estatístico. Eu própria incentivei este procedimento, aconselhando, como bibliografia, alguns "Dossiês didácticos" do ALEA . Este exemplo que acabei de dar é uma das inúmeras situações em que o ALEA é uma mais-valia e ocorreu-me porque, ainda na semana passada, recomendei a consulta do dossiê XIII (Estatística Descritiva com Excel – Complementos) a uns médicos que estavam a fazer um artigo e necessitavam de elaborar determinados gráficos no Excel, semsaberem como. Outro sintoma deste interesse e da mais-valia do ALEA no ensino superior é a quantidade de mensagens recebidas de professores universitários brasileiros, parabenizando este projecto e pedindo para fazer o download de alguns conteúdos para introduzirem nos seus cursos.

MEM: Continuando com o que acabei de referir no ponto anterior, penso que sejam os cursos a que se deu o nome de "Noções de Estatística" e "Noções de Probabilidade" , que são dos conteúdos mais solicitados para serem "descarregados". Estes cursos podem ser considerados uma boa base de formação de futuros professores do ensino pré-universitário, assim como um bom recurso para a formação contínua de professores.

A seguir, talvez sejam os "Dossiês e Recursos" . Falei anteriormente no dossiê sobre o Excel , mas, só para dar outro exemplo, temos um dossiê sobre o R que penso ser de grande utilidade. Temos também um curso introdutório à Inferência Estatística , no âmbito do qual não resisto em chamar a atenção para o texto de Rui Cerdeira Branco em http://economiafinancas.com/2006/12/breve-manual-de-inferencia-estatistica/. Este curso nasceu da minha participação na elaboração do programa da disciplina de Matemática para as Ciências Sociais com a preocupação de poder ser utilizado na formação de professores do ensino secundário. Por outro lado, estamos constantemente a ser bombardeados por resultados de sondagens, sob a forma de intervalos de confiança, pelo que penso ser fundamental que qualquer cidadão compreenda o que está a ouvir. Este curso introdutório serve este objectivo já que, de um modo geral, a bibliografia disponível no ensino superior nem sempre é acessível para quem só quer compreender a utilização da Estatística, no dia-a-dia, mas não quer ser um estatístico!

E por que não falar também das "ActivALEA" ? Ainda há pouco tempo, foi lançada uma sobre a representação gráfica Histograma, que pode ajudar os professores (do ensino superior) que estejam a leccionar uma cadeira básica de Estatística . Quando falo nas "ActivALEA", não posso deixar de referir a minha amiga Emília Oliveira, professora de Matemática da Escola Secundária de Tomaz Pelayo (parceira com o INE e a DREN, na responsabilidade do ALEA). Nas "ActivALEA" da minha autoria, a maior parte das vezes é ela que, com a sua experiência no terreno, me desafia para este ou aquele assunto que acha ser relevante de forma a merecer ser tratado, em prol de uma melhor literacia estatística..., e assim nasce uma "ActivALEA". Outras vezes, são outros motivos... Por exemplo, a "ActivALEA" número 11 - Dados!!!??? , surgiu no seguimento de erros graves, em alguns livros de Matemática para o ensino básico, em que se faz uma confusão tremenda entre dados e frequências.

não é aqui (no superior) que vai aprender! Quando muito, utilizará algum software de estatística, e o problema vem depois, quando ele vai exercer a sua profissão. Nas empresas não existe software estatístico (nem se justifica, a não ser que se trate de uma empresa da