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Fonte: APA, SREA, DREM
Figura 6.4 - Resíduos urbanos por operação de
gestão
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2007 2008 2009 2010
10 3 t
Aterro Valorização energética Valorização orgânica Valorização multimaterial
Fonte: APA, SREA, DREM
Figura 6.5 - Resíduos urbanos recolhidos seletivamente, por principais materiais
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2007 2008 2009 2010
Vidro Papel e cartão Embalagens Pilhas
Em Portugal, a quantidade de resíduos urbanos recolhidos seletivamente, em 2010, fixou-se nas 813 mil toneladas (excluindo a Região Autónoma dos Açores por indisponibilidade de dados no momento), o que corresponde a cerca de 61 kg/habitante de resíduos urbanos recuperados.
Em 2010, a região do Algarve atingiu um valor relativo mais expressivo, resgatando seletivamente 27% da quantidade de resíduos recolhidos na região. De salientar também a região de Lisboa, em que cerca de 18% dos resíduos foram recolhidos seletivamente. Estas duas regiões registam valores acima do valor global para o país, que atinge 15% de resíduos recolhidos seletivamente sobre o total de resíduos gerados.
Em termos absolutos, destaca-se a região Norte que apresenta a maior produção de resíduos atingindo uma quantidade de 1 674 milhares de toneladas, das quais 1 456 mil toneladas de recolha indiferenciada e 218 mil toneladas de recolha seletiva.
Figura 6.4
Nos quatro anos em avaliação, destaca-se que a maior parte dos resíduos produzidos teve como destino a deposição em aterro (61% em 2010), seguindo-se a valorização energética (20% em 2010) e a valorização multimaterial (12% em 2010). Por úl t imo, sinal de que o desvio de resíduos biodegradáveis de aterro ainda está por cumprir numa escala mais alargada, surge a valorização orgânica, operação que absorve apenas 8% dos resíduos urbanos recolhidos. Estruturalmente mantém-se a repartição de valores verificados no ano de 2009.
Figura 6.5
Entre 2007 e 2010, foram resgatados durante o ciclo de gestão de resíduos urbanos, 1,7 milhões de toneladas de materiais, apenas no que se refere aos quatro principais materiais separados na origem (vidro, papel e cartão, embalagens e pilhas e acumuladores) e recolhidos seletivamente através de ecopontos, porta-a-porta e entregas em ecocentros.
Os resíduos de papel e cartão surgem sempre como a pr incipal f i lei ra de mater iais recuperados representando perto de 43% do total no período em análise. Muito próximo, segue-se a fileira de resíduos de vidro que representa cerca de 40% do total, seguido pelos resíduos de embalagens com um peso relativo de 17%.
Embora a recolha de resíduos de pilhas e acumuladores tenha somado nestes 4 anos o total de 802 toneladas, representa menos de 1% do total recuperado neste final de década. Esta fileira apresenta um comportamento evolutivo mais inconstante, apresentando em termos médios, um crescimento inferior a 1% ao ano, fortemente influenciado pelo ocorrido nos dois últimos anos, em que as quantidades recuperadas em 2010 caíram cerca de 22% face ao ano de 2009.
Por outro lado, a fileira dos resíduos de embalagens destaca-se neste período pelo registo da taxa média de crescimento mais elevada, atingindo cerca de 19% ao ano.
O vidro regista um crescimento médio ao ano de 6% e a fileira de papel e cartão regista uma taxa de crescimento de 3% ao ano, materiais que ainda antes da entrada em funcionamento dos sistemas de gestão de resíduos, a partir de meados da última década do século passado, já eram resíduos significativamente valorizados e separados em muitos municípios e como tal o seu potencial de crescimento estará eventualmente em desaceleração.
Figura 6.6
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