Boletim Mensal de Estatística, junho 2022

Boletim Mensal de Estatística JUNHO 2022 ISSN 0032-5082

Edição 2022 2 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Título Boletim Mensal de Estatística - 2022 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida, 2 1000 - 043 LISBOA PORTUGAL Telefone: 21 842 61 00 Fax: 218 454 084 Presidente do Conselho Diretivo Francisco Lima Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, I.P. Publicação periódica Mensal Multitemas Edição digital ISSN 0032-5082 O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa • Portugal, 2022 A informação estatística disponibilizada pelo INE pode ser usada de acordo com a Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) da Creative Commons Atribution 4.0, devendo contudo ser claramente identificada a fonte da informação.

JUNHO 2022 3 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Índice 4 6 8 10 13 15 16 17 18 19 20 21 22 23 25 27 28 29 30 32 35 37 38 39 41 43 46 48 49 51 53 Índices de Produção Industrial – abril de 2022 Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – abril de 2022 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2015-2021 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional – 2020 Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – maio de 2022 Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – abril de 2022 Construção: Obras Licenciadas e Concluídas – 1.º trimestre de 2022 Índices de Produção, Emprego, Remunerações na Construção – abril de 2022 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – maio de 2022 Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – maio de 2022 Estatísticas de Rendas da Habitação ao Nível Local – 1.º trimestre de 2022 Estatísticas do Comércio Internacional – abril de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – abril de 2022 Índice de Preços no Consumidor – maio de 2022 Índice de Preços da Habitação – 1.º trimestre de 2022 Índices de Preços na Produção Industrial – maio de 2022 Índice de Preços no Consumidor: Estimativa Rápida – junho de 2022 Estimativas de População Residente Estatísticas Vitais: Dados mensais – maio de 2022 Atividade Turística – abril de 2022 Atividade Turística: Estimativa Rápida – maio de 2022 Conta Satélite do Turismo para Portugal – 2021 Atividade dos Transportes – 1.º trimestre de 2022 Atividade dos Transportes: Estatísticas Rápidas do Transporte aéreo – abril de 2022 Inquérito Rápido e Excecional às Empresas: COVID-19 – edição de maio 2022 Síntese Económica de Conjuntura – maio de 2022 Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores – junho de 2022 Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – maio de 2022 Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional – 1.º trimestre de 2022 Contas Económicas da Silvicultura – 2020 Previsões Agrícolas – maio de 2022

Edição 2022 4 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Produção Industrial diminuiu 1,8% Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Total Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Investimento Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Consumo IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação homóloga) Em abril de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Produção Industrial (IPI) apresentou uma variação de -1,8% (0,7% no mês anterior); • Excluindo o agrupamento “Energia”, a variação foi de -1,1% (2,0% em março); • A taxa de variação da secção“Indústrias Transformadoras”situou- -se em -1,5% (1,5% em março); • Todos os grandes agrupamentos industriais que compõem o IPI apresentaram evoluções menos favoráveis que as observadas no mês anterior, exceto o de “Energia”, que se manteve idêntico. -1,8% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 -4,6% -8,4% 0,0% 0,9% -1,8% -4,6% -6,5% 4,0% 3,6% 0,7% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total mar. 2022 abr. 2022 -8,4% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 0,9% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 Bens de Consumo

JUNHO 5 Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens Intermédios Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Energia Face ao mês anterior, em abril de 2022: • O IPI registou uma variação de -2,0% (4,6% no mês anterior); • TodososGrandesAgrupamentos Industriais apresentaram taxas de variação negativas. IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índice de Produção Industrial – abril de 2022 1 de junho de 2022 0,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 -4,6% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 -2,4% -3,8% -0,8% -2,2% -2,0% 31,0% -2,7% -0,5% 2,2% 4,6% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total mar. 2022 abr. 2022

Edição 2022 6 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de consumo Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens intermédios Volume de Negócios na Indústria desacelerou em termos homólogos Em abril de 2022, face ao mesmo mês do ano anterior: • O ÍndicedeVolumedeNegócios na Indústria (IVNEI) apresentou uma variação nominal de 19,7%, após o registo de 26,1% no mês anterior; Esta desaceleração é indissociável do menor número de dias úteis nos meses comparáveis de 2022 (22 em março e 19 em abril, face a 23 e 21, pela mesma ordem, em 2021); • Excluindo o agrupamento “Energia”, as vendas na Indústria aumentaram 11,9% (17,1% em março); • Os índices relativos aomercado nacional e aomercado externo tiveram aumentos de 19,8% e 19,5%, respetivamente (26,3% e 25,7% no mês anterior, pela mesma ordem). Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Total Volume de Negócios na Indústria - Grandes agrupamentos (variação homóloga) 19,7% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 51,6% -5,8% 20,0% 12,2% 62,1% -0,1% 25,2% 17,0% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo mar-22 abr-22 10,1% 12,4% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 Bens duradouros Bens não duradouros 20,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0% 50,0% abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22

JUNHO 7 Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de investimento Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Energia Registaram-se ainda, em abril de 2022, as seguintes variações homólogas em índices relativos ao sector da Indústria: • Emprego: +3,1%; • Remunerações: +6,8%; • Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): -0,2%. Índices de Emprego, de Remunerações e de Horas trabalhadas (variação homóloga) Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Total Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Horas trabalhadas O IVNEI apresentou em abril de 2022 uma variação mensal de -10,0% (-5,2% em abril de 2021). Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – abril de 2022 8 de junho de 2022 -5,8% -50,0% 0,0% 50,0% 100,0% 150,0% 200,0% abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 51,6% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 -0,2% 6,8% 3,1% 2,1% 6,8% 3,1% Horas Trabalhadas Remunerações Emprego mar-22 abr-22 3,1% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 -0,2% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22

Edição 2022 8 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Portugal registou progressos na maioria dos indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) monitorizados entre 2015 e 2021 A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou, em setembro de 2015, A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Esta agenda enuncia 17 ODS e 169 metas que podem ser monitorizados por via de 248 indicadores. Segundo a publicação Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Agenda 2030. Indicadores para Portugal – 2015/2021, vinda a lume este mês, em Portugal há atualmente informação para 163 dos 248 indicadores (+11 do que no último exercício de monitorização). Esta síntese resume a informação disponível por meio da análise do sinal que cada indicador revela no contexto do objetivo em que se insere, quer em termos da evolução namelhor aproximação possível ao período considerado (2015-2021), quer em relação ao último ano. Tendo em mente que não há dados disponíveis para todos os pares de indicadores e anos, as comparações de maior amplitude temporal que é possível realizar mostram que: • 90 indicadores evoluíram de forma positiva; • 28 indicadores evoluíram de modo desfavorável; • 3 indicadores não registaram alterações; e • Os restantes 42 indicadores não têm, para já, avaliação. Agenda 2030 Indicadores para Portugal 2015/2021 Agenda 2030 Indicators for Portugal 2015/2021 Em termos de ODS, estes resultados significam que: • 13 evoluíram de forma favorável ou atingiram a meta na maioria dos seus indicadores; • 3 tiveram sobretudo indicadores sem avaliação, ou o número destes igualou o número de indicadores positivos; e • Apenas o ODS 12 (Garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis) teve mais indicadores a evoluir de forma desfavorável do que favorável.

JUNHO 9 Porém, uma análise circunscrita à evolução no ano mais recente para o qual há informação disponível apresenta um panorama diferente. Neste último troço, as evoluções dos indicadores distribuem-se da seguinte forma: • 66 evoluíram de maneira positiva; • 36 evoluíram de modo desfavorável; • 14 indicadores não registaram alterações; e • Os restantes 47 indicadores não têm, para já, avaliação. Organizando estes dados relativos ao ano mais recente para o qual há informação por ODS, temos que: • 4 apresentaram 50% ou mais dos indicadores com uma evolução favorável; • 5 tiveram uma maioria relativa, aquém dos 50%, de evoluções positivas; • 6 tiveram sobretudo indicadores sem avaliação, ou estes igualaram o número de indicadores positivos; e • 2 (os ODS 1 e 2) têm mais indicadores com evolução desfavorável do que favorável. Note-se ainda que os indicadores dos ODS têm não apenas relações de complementaridade que vão além do que seria de esperar, nomeadamente entre indicadores de um mesmo ODS, mas também de simetria. 17 Indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Sustainable Development Goals Indicators Evolução dos indicadores ODS em Portugal no período 2015 - 2021 1 1 Desde o primeiro ano disponível a partir de 2015 até ao último ano disponível. Cada círculo representa um indicador. O sentido da evolução no período é atribuído através da taxa de variação entre o ano mais recente disponível e o primeiro ano disponível desde 2015 (tendo pelo menos duas observações interpoladas). 2 From the first year available from 2015 until the last year available. Each circle represents one indicator. The direction of evolution in the period is obtained by the rate of change of the most recent year in relation to the first year available since 2015 (for series with at least two interpolated observations). SDG indicators evolution in Portugal in the period 2015-2021 2 Figura 3 | Figure 3 Mais informação: Indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em Portugal – 2015-2021 3 de junho de 2022

Edição 2022 10 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Em 2020 registou-se a maior disparidade inter-regional na competitividade e a menor disparidade na coesão, desde 2011 O Índice SintéticodeDesenvolvimentoRegional (ISDR) resultade três dimensões – competitividade, coesãoequalidade ambiental –, a que correspondem índices parciais. A evolução das disparidades territoriais nestas dimensões pode ser acompanhada por via dos respetivos coeficientes de variação. Coeficiente de variação dos índices parciais de competitividade, de coesão e de qualidade ambiental, 2011-2020 8,4 7,9 8,3 8,8 8,5 8,8 9,0 9,1 9,3 9,4 7,0 6,7 6,8 7,0 7,3 7,2 7,0 7,1 7,2 6,6 4,5 4,8 5,2 5,5 5,6 5,5 5,3 5,1 5,3 5,1 3 4 5 6 7 8 9 10 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Competitividade Coesão Qualidade Ambiental % 0 // Em 2020, cinco sub-regiões NUTS III registavam valores do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) superiores à média nacional (Portugal=100), a saber: • Área Metropolitana de Lisboa (105,96); • Área Metropolitana do Porto (103,06); • Aveiro (101,76); • Cávado (101,23); e • Coimbra (100,50). Índice sintético de desenvolvimento regional (Portugal = 100), NUTS III, 2020 70 80 90 100 110 120 Douro Alto Tâmega RA Açores Algarve Tâmega e Sousa Beira Baixa Baixo Alentejo Alentejo Litoral Médio Tejo Alto Alentejo Lezíria do Tejo Terras de TM RA Madeira Oeste Beiras e S. Estrela Viseu Dão Lafões Alentejo Central Ave Região de Leiria Alto Minho Região de Coimbra Cávado Região de Aveiro AM Porto AM Lisboa PT 0 50 km Quintis 92,2 95,6 97,2 99,6 1º 2º 3º 4º R. A. Açores R. A. Madeira A.M. Porto Tâmega e Sousa Cávado Alto Minho T. Trás-os-Montes Região de Aveiro Ave Alto Tâmega Douro Viseu DãoLafões Beiras e S. Estrela Região de Coimbra Beira Baixa Médio Tejo Oeste Região de Leiria Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Alentejo Litoral Algarve A. M. Lisboa

JUNHO 11 Passando às três dimensões que estruturam o IDSR, a maior disparidade regional foi registada no índice de competitividade, sendo que as regiões com valores mais elevados neste índice se concentravam no Litoral do Continente, com destaque para: • Área Metropolitana de Lisboa (113,45); • Região de Aveiro (107,09); e • Área Metropolitana do Porto (105,56). Índice de Competitividade (Portugal = 100), NUTS III, 2020 70 80 90 100 110 120 Alto Tâmega Douro RA Açores Beira Baixa Alto Alentejo Terras de TM Médio Tejo Beiras e S. Estrela Tâmega e Sousa Baixo Alentejo RA Madeira Alentejo Central Lezíria do Tejo Algarve Viseu Dão Lafões Oeste Região de Coimbra Ave Alentejo Litoral Região de Leiria Alto Minho Cávado AM Porto Região de Aveiro AM Lisboa PT 0 50 km Quintis 85,51 88,50 93,07 96,13 1º 2º 3º 4º R. A. Açores R. A. Madeira A.M. Porto Tâmega e Sousa Cávado Alto Minho T. Trás-os-Montes Região de Aveiro Ave Alto Tâmega Douro Viseu DãoLafões Beiras e S. Estrela Região de Coimbra Beira Baixa Médio Tejo Oeste Região de Leiria Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Alentejo Litoral Algarve A. M. Lisboa Em termos de índice de coesão, os resultados refletem um retrato territorial mais equilibrado, na medida em que sete NUTS III, maioritariamente do Litoral do Continente, superavam a média nacional, destacando-se: • Coimbra (106,86); • Cávado (106,56); e • Área Metropolitana de Lisboa (105,51). Índice de Coesão (Portugal = 100), NUTS III, 2020 70 80 90 100 110 120 RA Açores Douro Baixo Alentejo RA Madeira Tâmega e Sousa Algarve Alto Tâmega Terras de TM Alentejo Litoral Beira Baixa Alto Alentejo Lezíria do Tejo Ave Beiras e S. Estrela Viseu Dão Lafões Oeste Alto Minho Alentejo Central Médio Tejo Região de Leiria Região de Aveiro AM Porto AM Lisboa Cávado Região de Coimbra PT 0 50 km Quintis 90,10 95,80 98,26 101,26 1º 2º 3º 4º R. A. Açores R. A. Madeira A.M. Porto Tâmega e Sousa Cávado Alto Minho T. Trás-os-Montes Região de Aveiro Ave Alto Tâmega Douro Viseu DãoLafões Beiras e S. Estrela Região de Coimbra Beira Baixa Médio Tejo Oeste Região de Leiria Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Alentejo Litoral Algarve A. M. Lisboa

Edição 2022 12 Por fim, a menor disparidade regional foi verificada ao nível do índice de qualidade ambiental, sendo a média nacional superada por 17 NUTS III, salientando-se várias sub-regiões do Interior e as regiões autónomas. O maior índice de qualidade ambiental foi observado na Região Autónoma da Madeira (110,98). 70 80 90 100 110 120 Algarve Alentejo Litoral Região de Aveiro Médio Tejo Oeste AM Lisboa Cávado Beira Baixa Região de Leiria Região de Coimbra Tâmega e Sousa Lezíria do Tejo AM Porto Douro Viseu Dão Lafões Alto Tâmega Ave Alto Minho Baixo Alentejo Alentejo Central RA Açores Alto Alentejo Beiras e S. Estrela Terras de TM RA Madeira PT 0 50 km Quintis 97,94 100,83 101,74 105,01 1º 2º 3º 4º R. A. Açores R. A. Madeira A.M. Porto Tâmega e Sousa Cávado Alto Minho T. Trás-os-Montes Região de Aveiro Ave Alto Tâmega Douro Viseu DãoLafões Beiras e S. Estrela Região de Coimbra Beira Baixa Médio Tejo Oeste Região de Leiria Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Alentejo Litoral Algarve A. M. Lisboa Índice de Qualidade Ambiental (Portugal = 100), NUTS III, 2020 Mais informação: Índice Sintético de Desenvolvimento Regional – 2020 7 de junho de 2022

JUNHO 2022 13 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Emmaio, a taxa de desemprego situou-se em 6,1% e a taxa de subutilização do trabalho em 11,5% As estimativas mensais apresentadas correspondem a trimestres móveis, cujo mês de referência é o mês central de cada um desses trimestres. Assim, as estimativas provisórias para maio compreendem os meses de abril, maio e junho, enquanto as estimativas definitivas para abril incluem os meses de março, abril e maio. As estimativas são calculadas considerando a população de 15 a 74 anos e os valores são ajustados do efeito de sazonalidade. Em maio de 2022 (resultados provisórios): • A população inativa (2 499,8 mil pessoas) registou acréscimos de 1,1% e 1,0% em relação ao mês e ao trimestre móvel sem sobreposição anteriores, respetivamente, mas um decréscimo de 1,4% relativamente a um ano antes; • A população ativa (5 160,6 mil) diminuiu 0,5%, tanto em relação a abril como a três meses antes; contudo, aumentou 0,3% quando comparada com a estimativa para maio de 2021; • A população empregada (4 846,5 mil pessoas) diminuiu 0,7% e 0,8% relativamente ao mês e ao trimestre móvel sem sobreposição anteriores, respetivamente, mas aumentou 1,3% comparativamente ao mês homólogo de 2021; • Apopulaçãodesempregada (314,1mil) aumentou 2,1%e 4,3% face aomês precedente e a trêsmeses antes, respetivamente; todavia, diminuiu 12,0% face a maio de 2021; • A taxa de desemprego situou-se em 6,1%, valor superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) e 0,3 p.p. aos do mês precedente e do trimestre móvel sem sobreposição anterior, respetivamente, mas inferior em 0,8 p.p. ao de um ano antes; • A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,5%, valor superior em 0,1 p.p. e 0,2 p.p. aos do mês anterior e de três meses antes, respetivamente, sendo, contudo, 1,2 p.p. menor do que a registada no mês homólogo de 2021. (p) (p) Taxa de desemprego (valores ajustados de sazonalidade) (p) Estimativa provisória (p) Estimativa provisória Taxa de subutilização do trabalho (valores ajustados de sazonalidade) Em abril de 2022: • A população inativa (2 473,7 mil) teve um acréscimo de 0,2% relativamente ao mês anterior, mas decréscimos de 0,1% e 4,9% em relação ao trimestre móvel sem sobreposição anterior e a abril de 2021, respetivamente; • A população ativa (5 186,9 mil pessoas) diminuiu 0,1% em relação a março, manteve-se praticamente inalterada relativamente a três meses antes, e aumentou 2,2% por comparação com abril de 2021; 6,1% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0% mai-13 mai-14 mai-15 mai-16 mai-17 mai-18 mai-19 mai-20 mai-21 mai-22 11,5% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% mai-13 mai-14 mai-15 mai-16 mai-17 mai-18 mai-19 mai-20 mai-21 mai-22

Edição 2022 14 Taxa de desemprego* de jovens e adultos abril e maio de 2022 * Os valores para omês mais recente são provisórios. Mais informação: Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – maio de 2022 29 de junho de 2022 • A população empregada (4 879,2 mil) diminuiu em relação ao mês anterior (0,2%), manteve-se praticamente inalterada relativamente ao trimestre móvel sem sobreposição anterior, e aumentou quando comparada com o mês homólogo de 2021 (3,4%); • A população desempregada (307,7 mil) aumentou 0,3% em comparação com o mês precedente, manteve-se praticamente inalterada face a três meses antes, e diminuiu 13,8% relativamente a abril de 2021; • A taxa de desemprego foi de 5,9%, valor igual ao do mês anterior e ao do trimestre móvel sem sobreposição anterior, mas inferior em 1,1 p.p. ao de um ano antes; • A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,4%, igual à do mês anterior, menos 0,1 p.p. do que três meses antes, e menos 1,7 p.p. que no mês homólogo de 2021. 1 As variações da população ativa e da população inativa não são necessariamente simétricas. Elas são igualmente influenciadas pelas variações da população total decorrentes dos saldos natural e migratório. 19,8% 5,0% 18,2% 5,1% População jovem População adulta abr-22 mai-22

JUNHO 2022 15 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – abril de 2022 7 de junho de 2022 Estima-se que, em abril de 2022, se tenham registado as seguintes taxas de variação homóloga no âmbito dos custos de construção de habitação nova: • Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN): 14,3% (um acréscimo de 2,7 p.p. face ao mês anterior); • Preço dos materiais: 20,5% (15,3% no mês anterior); • Custo da mão de obra: 5,8% (6,4% no mês anterior). No que respeita às variações em cadeia, as taxas estimadas para abril de 2022 são: • ICCHN: 3,3% (2,9% em março); • Preços dos materiais: 5,4% (4,5% em março); • Custo da mão de obra: 0,2% (0,6% em março). Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (variação homóloga) Custos de construção aumentam 14,3% em termos homólogos Nota: Os valores para fevereiro, março e abril de 2022 são provisórios. 14,3% 20,5% 5,8% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% abril 2020 outubro 2020 abril 2021 outubro 2021 abril 2022 Total Materiais Mão de obra %

Edição 2022 16 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Licenciamento de edifícios com pequeno crescimento homólogo, mas a um nível significativamente superior ao observado antes da pandemia No 1.º trimestre de 2022: • O número de edifícios licenciados (6,8 mil) cresceu: » 0,6% face ao trimestre homólogo de 2021 (-3,3% no trimestre anterior); e » 7,1% relativamente ao período homólogo de 2019; • O quantitativo de licenças para construções novas registou crescimentos homólogos de: » 4,1% em referência ao trimestre homólogo de 2021 (+1,2% no trimestre anterior); e » 16,5% comparativamente ao mesmo trimestre de 2019; • O total de licenças para reabilitação teve reduções em termos homólogos de: » 9,1% face ao período homólogo de 2021 (-11,4% no trimestre anterior); e » 14,1% relativamente ao trimestre homólogo de 2019; • O número de edifícios concluídos (3,8 mil) aumentou em termos homólogos: » 1,8% em referência ao trimestre homólogo de 2021 (+2,0% no trimestre anterior); e » 15,2% comparativamente ao mesmo trimestre de 2019; • Do total de edifícios licenciados, 76,0% eram construções novas e, destas, 82,6% destinavam-se a habitação familiar; • Do total de edifícios concluídos, 81,1% eram construções novas, 76,9% das quais destinadas a habitação familiar. Edifícios Licenciados e Construídos (variações homólogas trimestrais) Por comparação com o trimestre anterior: • O número de edifícios licenciados cresceu 20,6% (-8,9% no 4.º trimestre de 2021); • O número de edifícios concluídos diminuiu 3,1% (+1,3% no 4.º trimestre de 2021). Numa análise mensal, salienta-se que, em março de 2022: • O valor do licenciamento de edifícios decresceu 6,5% face ao mês homólogo de 2021; • O número de edifícios licenciados cresceu 19,8% face ao mês homólogo de 2019. Mais informação: Construção: Obras Licenciadas e Concluídas – 1.º trimestre 2022 9 de junho de 2022 0,6% 1,8% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 1T17 3T17 1T18 3T18 1T19 3T19 1T20 3T20 1T21 3T21 1T22 Edi�cios Licenciados Edi�cios Concluídos

JUNHO 2022 17 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – abril de 2022 14 de junho de 2022 Produção na Construção cresceu 3,7% Em abril de 2022, registaram-se as seguintes taxas de variação homóloga no sector da construção: • Índice de Produção1: 3,7% (0,7 p.p. abaixo do valor observado no mês anterior), com as seguintes variações nos seus segmentos: » “Construção de Edifícios”: 3,3% (sem alteração face a março); » “Engenharia Civil”: 4,4% (-1,7 p.p. que em março); • Índice de Emprego: 2,5% (2,3% no mês anterior); • Índice de Remunerações: 8,8% (8,7% no mês anterior). Índice de Produção na Construção (variação homóloga) Índices de Emprego e de Remunerações (variação homóloga) 1 Média móvel de 3 meses ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade. 3,7% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% abr-19 jun-19 ago-19 out-19 dez-19 fev-20 abr-20 jun-20 ago-20 out-20 dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 8,8% 2,5% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% abr-19 jun-19 ago-19 out-19 dez-19 fev-20 abr-20 jun-20 ago-20 out-20 dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 Remunerações Emprego

Edição 2022 18 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de juro subiu para 0,826%, capital em dívida e prestação mensal fixaram-se em 59 614 euros e 260 euros, respetivamente Em maio de 2022: • A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação registou o valor de 0,826% (0,805% no mês anterior); • Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu para 0,970% (0,857% em abril); • O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 372 euros face a abril, fixando-se em 59 614 euros; Taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação Capital médio em dívida • O valor médio da prestação aumentou para 260 euros (mais 3 euros que no mês anterior); • A taxa de juro implícita para o total dos contratos para aquisição de habitação (o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação) subiu para 0,841% (+2,1 pontos base (p.b.) que em abril); Nos contratos desta natureza celebrados nos últimos 3meses, a taxa fixou-se em0,966% (+11,4 p.b. face aomês precedente). Mais informação: Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – maio de 2022 15 de junho de 2022 0,826% 0,780% 0,830% 0,880% 0,930% 0,980% 1,030% 1,080% mai-19 ago-19 nov-19 fev-20 mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 ago-21 nov-21 fev-22 mai-22 59 614 € 50 000 € 52 000 € 54 000 € 56 000 € 58 000 € 60 000 € 62 000 € mai-19 ago-19 nov-19 fev-20 mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 ago-21 nov-21 fev-22 mai-22

JUNHO 2022 19 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Avaliação bancária na habitação subiu para 1 380 euros por metro quadrado O valor mediano de avaliação bancária em maio de 2022 foi 1 380 euros por m2, mais 24 euros (1,8%) que o observado em abril. O maior aumento face ao mês precedente registou-se na Região Autónoma da Madeira (1,8%). Apenas a Região Autónoma dos Açores apresentou uma variação em cadeia negativa (-0,3%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações aumentou 13,9% (13,0% em abril). A variação mais elevada registou-se no Algarve (18,0%) e a mais reduzida ocorreu na Região Autónoma dos Açores (6,8%). Valor Mediano de Avaliação Bancária – maio de 2022 Apartamentos e Moradias Em maio, o número de avaliações bancárias reportadas, subjacente aos resultados apresentados, foi cerca de 33,1 mil, mais 8,0% que no mesmo mês do ano anterior. Destas avaliações: • Cerca de 21,2 mil foram avaliações de apartamentos; • Cerca de 11,9 mil incidiram sobre moradias. Em comparação com o mês anterior, realizaram-se mais 787 avaliações bancárias (+2,4%). A análise por tipo de habitação revela que, em maio de 2022 e em termos homólogos, o valor mediano de avaliação bancária: • Nos apartamentos, aumentou 15,3%, fixando-se em 1 529 euros/m2; • Nas moradias, subiu 9,1%, para 1 104 euros/m2. Em maio de 2022, face ao mês anterior, o valor mediano de avaliação bancária: • Nos apartamentos: » T2 subiu 21 euros, para 1 550 euros/m2; » T3 aumentou 26 euros, para 1 371 euros/m2. Estas duas tipologias representaram, no conjunto, 79,4% das avaliações de apartamentos realizadas. • Nas moradias: » T2 subiu 10 euros, para 1 065 euros/m2; » T3 aumentou 20 euros, para 1 087 euros/m2; » T4 cresceu 41 euros, para 1 158 euros/m2. O conjunto destas três tipologias representou 88,8% das avaliações de moradias. Mais informação: Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – maio de 2022 27 de junho de 2022 1 529 € 1 104 € 0 500 1 000 1 500 2 000 RA Madeira RA Açores Algarve Alentejo AM Lisboa Centro Norte Portugal Moradias Apartamentos euros/m2

Edição 2022 20 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Renda mediana dos novos contratos de arrendamento cresceu 6,4% e número de novos contratos aumentou 19,8%, face ao período homólogo No 1.º trimestre de 2022 (dados provisórios): • A renda mediana dos cerca de 23,9 mil novos contratos de arrendamento em Portugal foi de 6,16 €/m2, o que representa um crescimento homólogo de 6,4%, o valor mais baixo das taxas de variação homóloga desde o 2.º trimestre de 2021; • Relativamente ao 4.º trimestre de 2021, a renda mediana diminuiu 1,4%; • A renda mediana aumentou, em termos homólogos, em 24 das 25 sub-regiões NUTS III, com destaque para: » Região Autónoma da Madeira: +18,3%; » Região Autónoma dos Açores: +12,2%; » Região de Leiria: +10,4%; • Relativamente ao 4.º trimestre de 2021, a renda mediana aumentou em 15 das 25 sub-regiões NUTS III, com os valores mais elevados a ocorrerem nas seguintes: » Área Metropolitana de Lisboa: 9,10 €/m2; » Algarve: 7,12 €/m2; » Região Autónoma da Madeira: 6,98 €/m2; e » Área Metropolitana do Porto: 6,58 €/m2; Renda mediana por m² e número de novos contratos de arrendamento, Portugal (Variação homóloga) • O número de novos contratos de arrendamento no país registou um aumento de 19,8% em termos homólogos; • Todas as 25 NUTS III registaram um aumento do número de novos contratos de arrendamento face ao período homólogo e 17 sub-regiões registaram também um aumento face ao trimestre anterior. Destacaram-se, com variações acima de +20%: » Médio Tejo: +33,3%; » Alto Tâmega: +26,1%; » Região Autónoma da Madeira: +25,9%; e » Ave: +22,5%; • As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentraram 51% dos novos contratos de arrendamento e registaram uma evolução de +0,8% e -0,3%, respetivamente. • A renda mediana registou aumentos homólogos em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, evidenciando-se: » Funchal: +17,2%; » Matosinhos: +14,9%; e » Vila Nova de Famalicão: +14,6%; • Nas áreas metropolitanas, destacaram-se, com valores e taxas de crescimento homólogo das rendas superiores aos do país, os municípios de: » Lisboa: 12,00 €/m2 e +9,7%; » Cascais: 11,25 €/m2 e +7,8%; » Oeiras: 10,53 €/m2 e +9,8%; e » Porto: 9,23 €/m2 e +11,2%; Nota: Os valores para o período mais recente são provisórios. Mais informação: Estatísticas de Rendas da Habitação ao Nível Local – 1.º trimestre de 2022 8 de junho de 2022 8,3% 6,4% 6,2% 19,8% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 4.º trim. 2021 1.º trim. 2022 Renda mediana por m2 Número de novos contratos

JUNHO 2022 21 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 17,3% e 29,2% em termos nominais Em abril de 2022, em termos homólogos: • As exportações e as importações de bens registaram aumentos nominais de 17,3% e 29,2%, respetivamente (+13,7% e +30,8% no mês anterior, pela mesma ordem); • Em termos de exportações, destacam-se: » Um aumento de 95,5% nos “Combustíveis e lubrificantes”; » Um acréscimo de 26,7% nos “Fornecimentos industriais”; • Por sua vez, nas importações, salientam-se: » Um acréscimo de 128,4% nos “Combustíveis e lubrificantes”; » Um aumento de 29,7% nos “Fornecimentos industriais”; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, as exportações cresceram 13,1% e as importações 18,5% (+12,3% e +21,0% no mês anterior, pela mesma ordem); Exportações – Total (variação homóloga) • O défice da balança comercial atingiu 2 445 milhões de euros, o que representa um agravamento de 1 039 milhões de euros; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, o défice situou-se em 1 493 milhões de euros, aumentando 465 milhões de euros. No trimestre terminado em abril de 2022: • Relativamente a um ano antes, as exportações e as importações de bens aumentaram 16,9% e 33,9%, respetivamente (+18,2% e +37,0%, pela mesma ordem, no 1.º trimestre de 2022); • Comparando com o trimestre terminado em abril de 2020, registaram-se acréscimos de 53,4% nas exportações e de 56,1% nas importações (+25,4% e +31,4%, pela mesma ordem, face ao trimestre terminado em abril de 2019). Em termos de índices de valor unitário, no 1.º trimestre de 2022: • Exportações e importações continuarama registar fortes variações positivas, de 16,0%e 20,3%, respetivamente, mantendo- -se a perda de termos de troca (no 4.º trimestre de 2021, os aumentos destes índices tinham atingido 12,5% e 16,8%, respetivamente); • Excluindo os produtos petrolíferos, os índices de valor unitário registaram variações homólogas de +13,0% e +14,4%, pela mesma ordem (+10,9% e +11,2% no 4.º trimestre de 2021). Importações – Total (variação homóloga) Mais informação: Estatísticas do Comércio Internacional – abril de 2022 9 de junho de 2022 17,3% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 29,2% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22

Edição 2022 22 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios nos Serviços cresceu 23,6% Em abril de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Volume de Negócios nos Serviços (IVNES) apresentou uma variação nominal de 23,6% (-9,1 p.p. que no mês precedente). Destaca-se a secção“Alojamento, restauração e similares”, que, apesar de ter desacelerado, apresentou um crescimento de 122,0%; • Os restantes índices relativos aos Serviços apresentaram as seguintes variações: » Emprego: 7,9% (7,6% em março); » Remunerações: 12,5% (9,5% em março); » Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 13,4% (18,4% em março). A variação mensal do IVNES em março de 2022 foi 0,2% (6,4% no mês anterior). 1 Dados nominais ajustados dos efeitos de calendário e da sazonalidade. Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Total Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Alojamento, restauração e similares Índice de Volume de Negócios nos Serviços (variação homóloga) Transportes e armazenagem Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – abril de 2022 9 de junho de 2022 23,6% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 15,2% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 46,9% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 122,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22

JUNHO 2022 23 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC aumenta para 8,0% O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou, em maio de 2022, as seguintes variações em termos homólogos: • IPC total: 8,0% (7,2% no mês anterior), o valor mais elevado desde fevereiro de 1993; • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 5,6% (5,0% em abril); • Índice referente aos produtos energéticos: 27,3% (26,7% no mês precedente), o valor mais elevado desde fevereiro de 1985; • Índice relativo aos produtos alimentares não transformados: 11,6% (9,4% em abril). Índices de preços no consumidor e de inflação subjacente (taxa de variação homóloga e média dos últimos 12 meses) Em maio de 2022, o IPC registou ainda as seguintes taxas de variação: • Mensal: 1,0% (2,2% no mês precedente e 0,2% em maio de 2021); • Mensal, excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos: 0,7% (1,5% no mês anterior e 0,2% em maio de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 3,4% (2,8% no mês precedente). 3,4% 8,0% 5,6% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 9,0% Mai-18 Ago-18 Nov-18 Fev-19 Mai-19 Ago-19 Nov-19 Fev-20 Mai-20 Ago-20 Nov-20 Fev-21 Mai-21 Ago-21 Nov-21 Fev-22 Mai-22 IPC (tx var média dos úl�mos 12 meses) IPC (tx var homóloga) Inflação subjacente (tx var homóloga)

Edição 2022 24 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Variação homóloga nos países da Área do Euro, maio de 2022 No que respeita ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em maio de 2022 observaram-se as seguintes taxas de variação: • Homóloga: 8,1%, que constitui o novo valor mais elevado desde o início da série, em 1996 (+0,7 p.p. que no mês anterior), e é idêntico ao estimado pelo Eurostat para a Área do Euro (AE) (em abril, esta diferença foi também nula); Excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC emPortugal atingiu uma variação homóloga de 5,8% (5,3% em abril), que é superior à taxa correspondente para a AE (estimada em 4,4%) e mantem o perfil marcadamente ascendente verificado nos últimos meses; • Mensal: 1,0% (2,4% no mês anterior e 0,3% em maio de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 3,3% (2,6% no mês precedente). Mais informação: Índice de Preços no Consumidor – maio de 2022 14 de junho de 2022 5,6% 5,8% 7,1% 7,3% 8,1% 8,1% 8,1% 8,2% 8,5% 8,7% 8,7% 8,8% 9,1% 9,9% 10,2% 10,7% 11,8% 16,4% 18,5% 20,1% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% Malta França Finlândia Itália Áustria Portugal Área do Euro Irlanda Espanha Eslovénia Alemanha Chipre Luxemburgo Bélgica Países Baixos Grécia Eslováquia Letónia Lituânia Estónia

JUNHO 2022 25 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços da habitação aceleram para 12,9% no 1.º trimestre de 2022 Índice de Preços da Habitação (variação homóloga) No 1.º trimestre de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Preços da Habitação (IPHab) cresceu 12,9% (+1,3 p.p. que no trimestre anterior); • A subida dos preços foi diferenciada, sendo: » De 13,6% nas habitações existentes; e » De 10,9% nas habitações novas; • O número de habitações transacionadas (43 544) cresceu 25,8% (17,2% no trimestre anterior); e • O valor das habitações transacionadas (8,1 mil milhões de euros) aumentou 44,4%. No 1.º trimestre de 2022, relativamente ao trimestre anterior: • O IPHab aumentou 3,8% (2,7% no 4.º trimestre de 2021); • Oaumento dos preços nas habitações existentes foi mais intenso do que nas habitações novas: 4,4%e 1,8%, respetivamente; • As transações registaram uma redução de 5,1% (-11,6% em igual período de 2021). Transação de Habitações (N.º) 1.º trimestre de 2022 Transação de Habitações (valor) 1.º trimestre de 2022 12,9% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 1T2017 1T2018 1T2019 1T2020 1T2021 1T2022 8 766 12 452 Habitações novas Habitações existentes N.º 1 479 1 115 Habitações novas Habitações existentes Milhões €

Edição 2022 26 Valor das Vendas de alojamentos Total (mil milhões de euros) Mais informação: Índice de Preços na Habitação – 1.º trimestre de 2022 23 de junho de 2022 No trimestre de referência, observou-se ainda que: • As habitações adquiridas por famílias corresponderam a: » 37 840 unidades (86,9% do total); e » 7,0 mil milhões de euros (86,1% do total); • As habitações adquiridas por compradores sem domicílo fiscal no território nacional representaram: » 5,9% do número total de transações (2 556 habitações); e » 10,4% do valor transacionado. 8,2 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 109€ 4T2016 2T2017 4T2017 2T2018 4T2018 2T2019 4T2019 2T2020 4T2020 2T2021 4T2021

JUNHO 2022 27 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços na Produção Industrial aumentaram 24,5% Em maio de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) apresentou um aumento de 24,5% (24,7% no mês anterior); Este resultado manteve-se fortemente influenciado pela evolução dos preços da “Energia” e dos “Bens Intermédios”, que registaram variações de 58,0% e 23,5%, respetivamente; • Excluindo os agrupamentos “Energia” e “Bens Intermédios”, o IPPI cresceu 10,3% (9,5% no mês precedente). A variação mensal do IPPI em maio situou-se em 1,4% (1,6% no mesmo mês de 2021). Índice de Preços na Produção Industrial (variação homóloga) Índice Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índices de Preços na Produção Industrial – maio de 2022 17 de junho de 2022 24,5% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% mai-19 ago-19 nov-19 fev-20 mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 ago-21 nov-21 fev-22 mai-22 1,6% 0,6% 2,3% -0,2% 3,2% 1,4% 1,3% 2,1% 0,4% 1,0% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% Total Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Inves�mento Energia maio de 2021 maio de 2022

Edição 2022 28 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC estimada em 8,7% Estimativa rápida Com base na informação já apurada, estima-se que em junho de 2022 se terão registado as seguintes taxas de variação em termos homólogos: • Índice de Preços no Consumidor (IPC) total: 8,7%, o valor mais elevado desde dezembro de 1992; • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 6,0%, o registo mais alto desde maio de 1994; • Índice relativo aos produtos energéticos: 31,7%, o resultado mais elevado desde agosto de 1984; • Índice referente aos produtos alimentares não transformados: 11,9%. Face ao mês anterior, a variação do IPC em junho ter-se-á fixado em 0,8% (1,0% no mês precedente e 0,2% em junho de 2021). Estima-se que, em junho de 2022, a variação média do IPC nos últimos doze meses tenha sido de 4,1% (3,4% no mês anterior). Mais informação: Estimativa Rápida do IPC/IHPC – junho de 2022 30 de junho de 2022 Variação Mensal (%)1 Variação Homóloga (%)1 mai-22 jun-22 * mai-22 jun-22* IPC Total 0,98 0,84 8,00 8,74 Total exceto habitação 1,01 0,87 8,23 9,00 Total exc. prod. alim. não transf. e energ. 0,73 0,36 5,57 6,00 Produtos alimentares não transformados 2,34 1,09 11,64 11,93 Produtos energéticos 1,41 4,64 27,31 31,74 IHPC Total 1,0 1,1 8,1 9,0 1 Valores arredondados a duas e a uma casas decimais. * Valores estimados O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (HIPC) – indicador de inflação mais apropriado para comparações entre os diferentes países da União Europeia, e em particular na Área do Euro –, terá registado em Portugal, em junho de 2022, uma variação homóloga de 9,0%.

JUNHO 2022 29 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Estimativas de população residente, Portugal, NUTS I, II e III e municípios Exercício ad hoc 2020 e 2021 De acordo com o exercício ad hoc de estimativas de população residente, em 31 de dezembro de 2021 residiam em Portugal 10 352 042 pessoas. Este valor representa um decréscimo de 19 578 face ao valor estimado para 31 de dezembro de 2020 (10 371 620). Em termos de componentes demográficas, esta variação resultou cumulativamente de: • Um saldo migratório positivo de 25 642 pessoas; • Um saldo natural negativo de 45 220 pessoas. Assim, as taxas de crescimento efetivo, migratório e natural foram de -0,19%, +0,25% e -0,44%, respetivamente. Pirâmide de idades para Portugal a 31/12/2021 Em 2021, o índice de envelhecimento atingiu o valor de 184,9 idosos (pessoas com 65 e mais anos) por cada 100 jovens (pessoas até aos 14 anos). Em 2020, havia apenas 180,6 idosos por cada 100 jovens. Mais informação: Estimativas de População Residente em Portugal 2021 15 de junho de 2022 5% 4% 3% 2% 1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 85+ 80 -84 75 -79 70 -74 65 -69 60 -64 55 -59 50 -54 45 -49 40 -44 35 -39 30 -34 25 -29 20 -24 15 -19 10 -14 5 -9 0 -4 Homens Mulheres

Edição 2022 30 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Número de óbitos aumentou 19,7% face a maio de 2021 Mortalidade Em maio de 2022: • Foram registados 10 323 óbitos, valor que supera os verificados no mês precedente (+161 óbitos; +1,6%) e em maio de 2021 (+1 697; +19,7%); Óbitos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a maio de 2022 Natalidade Em março e abril de 2022, foram registados, respetivamente, 6 609 e 6 066 nados-vivos, correspondendo a decréscimos de 0,7% (menos 44) e 3,8% (menos 238) relativamente aos meses homólogos de 2021. O número total de nados-vivos registados nos primeiros quatro meses de 2022 (25 140) foi superior ao verificado no mesmo período de 2021 (24 694), representando mais 446 (1,8%) nados-vivos. Nados-vivos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a abril de 2022 • O número de óbitos por COVID-19: » Foi 869, o que representa 8,4% da mortalidade total; » Registou acréscimos relativamente ao mês anterior (+277 óbitos) e face a maio de 2021 (+820). De janeiro a maio de 2022, registaram-se 53 698 óbitos, menos 6 721 que no período homólogo de 2021 (-9,1%). 9 454 869 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 -15 000 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai 2019 2020 2021 2022 % N.º Óbitos excluindo COVID-19 (Eixo Esq.) Óbitos COVID-19 (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19 6 066 -3,8 % -20 0 20 40 -5 000 0 5 000 10 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr 2019 2020 2021 2022 % N.º Nados-vivos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19

JUNHO 31 Saldo natural Nos meses de março e abril de 2022, o saldo natural registou, respetivamente, valores de -4 151 e -4 075. O saldo natural verificado em abril agravou-se face ao do mês homólogo de 2021 (-2 128). Nos primeiros quatro meses de 2022, o valor acumulado do saldo natural foi -18 145, apresentando um desagravamento acentuado relativamente ao registado no mesmo período de 2021 (-25 769). Nados-vivos, óbitos e saldo natural, Portugal, janeiro de 2019 a abril de 2022 Casamentos Emmarço e abril de 2022, celebraram-se, respetivamente, 1 683 e 2 175 casamentos, correspondendo a 3,8 e 1,6 vezes o número de casamentos realizados nos meses de março e abril de 2021 (mais 1 239 e mais 793 casamentos). Nos primeiros quatro meses de 2022, foram celebrados 6 402 casamentos, mais 3 585 que no período homólogo de 2021, e mais 654 e mais 2 330, respetivamente, que nos meses homólogos de 2019 e de 2020. Casamentos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a abril de 2022 Mais informação: Estatísticas vitais – Dados mensais, abril 2022 17 de junho de 2022 -20 000 -15 000 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr 2019 2020 2021 2022 Saldo natural Nados-vivos Óbitos N.º 2 175 57% -600% -300% 0% 300% 600% 900% 1 200% -5 000 0 5 000 10 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr 2019 2020 2021 2022 % N.º Casamentos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19

Edição 2022 32 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Atividade turística ultrapassou pela primeira vez os níveis de 2019 Hóspedes e Dormidas Em abril de 2022: • O setor do alojamento turístico1 registou: » 2,4 milhões hóspedes, o que representa um acréscimo homólogo de 424,6% (+462,6% no mês anterior); » 6,0 milhões de dormidas, que correspondem, também em termos homólogos, a um aumento de 548,4% (+540,6% em março); • Pela primeira vez, os níveis de hóspedes e dormidas foram superiores aos observados no mês homólogo de 2019: +1,6% nos hóspedes e +1,1% nas dormidas; • O mercado interno contribuiu com 1,9 milhões de dormidas e cresceu 15,0% face a abril de 2019; • Os mercados externos, com 4,1 milhões de dormidas, registaram uma diminuição de 4,4% face ao mês homólogo de 2019; 1 Inclui três segmentos de alojamento: hotelaria (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, pousadas e quintas da Madeira), alojamento local com 10 ou mais camas (de acordo com o limiar estatístico previsto no Regulamento UE 692/2011) e turismo no espaço rural/de habitação. Hóspedes nos estabelecimentos turísticos, Portugal Dormidas nos estabelecimentos turísticos, Portugal 0 500 000 1 000 000 1 500 000 2 000 000 2 500 000 abril 2020 abril 2021 abril 2022 Total Não residentes Residentes N.º 0 1 000 000 2 000 000 3 000 000 4 000 000 5 000 000 6 000 000 7 000 000 abril 2020 abril 2021 abril 2022 Total Não residentes Residentes N.º

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