Boletim Mensal de Estatística, junho 2022

JUNHO 2022 49 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Saldo externo da economia portuguesa fixou-se em -0,4% do PIB Capacidade (+) / necessidade (-) de financiamento por setor institucional (em % do PIB, ano acabado no trimestre) No 1.º trimestre de 20221: • A economia portuguesa registou uma necessidade de financiamento de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), que compara com uma capacidade de financiamento de 0,7% no trimestre anterior; A alteração de sinal do saldo externo da economia refletiu a redução da capacidade de financiamento das Famílias e o aumento da necessidade financiamento das Sociedades Não Financeiras, dado que se reduziu a necessidade de financiamento das Administrações Públicas (AP) e se manteve inalterado o saldo das Sociedades Financeiras; • O PIB nominal aumentou 2,9% face ao trimestre anterior e 9,7% relativativamente ao mesmo trimestre do ano anterior; • O Rendimento Nacional Bruto (RNB) aumentou 3,0% em relação ao trimestre anterior e 10,2% quando comparado com o 1.º trimestre de 2021; • O Rendimento Disponível Bruto (RDB) cresceu 2,8% face ao trimestre anterior e 10,5% relativamente ao trimestre homólogo de 2021; • O RDB das Famílias aumentou 1,4% face ao trimestre anterior, verificando-se crescimentos de 1,7% e 2,4% nas remunerações e no Valor Acrescentado Bruto (VAB), respetivamente; • A despesa de consumo final aumentou 4,1% (2,3% no trimestre anterior), determinando a redução da taxa de poupança para 8,3% (10,7% no trimestre anterior), o que, em conjunto com o aumento do investimento, conduziu à redução da capacidade de financiamento em 1,9 pontos percentuais (p.p.), para 2,4% do PIB; -2,3% 1,5% -2,8% 4,3% 0,7% -2,8% 1,5% -1,5% 2,4% -0,4% -5,0% -4,0% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% Sociedades Não Financeiras Sociedades Financeiras Administrações Públicas Famílias e ISFLSF Total da economia 4.º Trim 2021 1.º Trim 2022 1 Salvo indicação em contrário, visando eliminar as flutuações de natureza sazonal e atenuar a irregularidade de forma a captar o comportamento tendencial das séries em consideração, a informação apresentada refere-se ao ano acabado no trimestre de referência. Na comparação entre trimestres consecutivos são utilizadas, em regra, taxas de variação em cadeia entre o ano acabado no trimestre em causa e o ano terminado no trimestre precedente.

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