Boletim Mensal de Estatística, janeiro de 2022

Boletim Mensal de Estatística JANEIRO 2022 ISSN 0032-5082

Edição 2022 2 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Título Boletim Mensal de Estatística - 2022 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida, 2 1000 - 043 LISBOA PORTUGAL Telefone: 21 842 61 00 Fax: 218 454 084 Presidente do Conselho Diretivo Francisco Lima Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, IP Publicação periódica Mensal Multitemas Edição digital ISSN 0032-5082 O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa • Portugal, 2022 A informação estatística disponibilizada pelo INE pode ser usada de acordo com a Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) da Creative Commons Atribution 4.0, devendo contudo ser claramente identificada a fonte da informação.

JANEIRO 2022 3 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Nota Introdutória No ano em que o Boletim Mensal de Estatística celebra 93 anos de existência revela, uma vez mais, o espírito de que foi imbuído no longínquo janeiro de 1929, quando foi publicado o primeiro fascículo pela Direção Geral de Estatística (DGE), a antecedente do INE: “(…) a DGE considera-o ainda uma modesta realização: tem ambições muito mais largas (…) não descansará enquanto não fizer da presente publicação um resumo completo e atual da vida portuguesa.” Este fascículo germinal era composto de seis capítulos distribuídos por 23 páginas, em versão bilingue (PT/FR). Cada fascículo tinha o custo unitário de 5$00 e a assinatura anual era de 42$00. Nos anos subsequentes, o periódico conquistou a fidelização dos leitores por ser aúnicapublicaçãomensal cominformação de conjuntura e, por essa razão, quando em 1933, a DGE é transferida para novas instalações, o que origina um atraso na publicação do boletim, a DGE manda publicar na imprensa diária uma notícia explicando a razão pela qual o número de julho só sairia em setembro: “(…) devido à transferência dos serviços de estatística para a nova sede na avenida Dr. António José de Almeida, o que obrigou a uma interrupção dos trabalhos durante um tempo”. Em1935, no relatório apresentado àAssembleiaNacional com a proposta de lei para a reestruturação do Sistema Estatístico Nacional e a criação do INE, o Boletim Mensal é mencionado nos seguintes termos: “(…) Foi, na história da estatística nacional, um grande acontecimento (…) Representou um grande esforço (…) Modesto no princípio, meses depois era uma publicação que não receava confronto com as mais perfeitas do seu género na Europa (…) Depois, mês a mês, fez progressos notáveis.” A partir de maio de 1935 o periódico passa a designar- -se «Boletim Mensal do Instituto Nacional de Estatística», comumente designado por BME, e era, então, composto de 14 capítulos. Na nota introdutória o redator salienta o padrão matricial de aperfeiçoamento do BME, referindo que “irá pouco a pouco inserindo novos elementos de informação até atingir todos os ramos da atividade nacional.” O BME evidencia desde a génese uma espécie de marca de nascença: aperfeiçoar-se, expandir-se, reestruturar- -se, reinventar-se, modernizar-se, em suma, superar-se periodicamente. Nas décadas seguintes, o BME vai recebendo novos capítulos, força das temáticas emergentes, e conserva a sua versão bilingue (PT/FR) até dezembro de 1990. Segue-se uma remodelação do título, que coincide com uma reestruturação do Sistema Estatístico Nacional e do próprio INE. A partir de janeiro de 1991, passa a ser publicado em português- -inglês e compromete-se a integrar informação social e económica, em alinhamento com os desafios decorrentes da União Económica Europeia e, claramente, visando um grupo de leitores internacionais mais alargado. Porém, a versão bilingue (PT/EN) terá uma vida breve, até maio de 1992, passando depois a ser publicado exclusivamente em português. Ainda na década de 90 passa a incluir uma Síntese Económica Mensal com base nos dados publicados e, a partir de 2001, substitui-a por uma Síntese dos Destaques Mensais. Dezembro de 2006 regista um novo marco na vida do BME que é publicado, pela última vez, em suporte papel. A partir de janeiro de 2007 passa a ser disponibilizado, no Portal do INE, em versão eletrónica (PDF e XLS), de forma totalmente gratuita. A título de curiosidade o último número publicado em papel tinha o preço unitário de 8,80€ e a assinatura anual de 84,48€. Aos 93 anos o BME reinventa-se, uma vez mais, e inicia uma nova fase da sua vigorosa existência: o primeiro número 2022 apresenta uma nova abordagem gráfica e integra o resumo dos destaques publicados pelo INE no respetivo mês, organizados numa lógica temática. Retoma a versão bilingue (PT/EN), abandonada na década de 90, e a informação estatística é profusamente ilustrativa para uma leitura mais célere. Os quadros estatísticos (em XLS e CSV) incluem uma hiperligação aos respetivos indicadores no Portal, permitindo aceder, a cada consulta, aos dados mais recentes, processo já adotado com sucesso no «Anuário Estatístico de Portugal». Rematamos com as palavras da Introdução do volume de janeiro de 1993 que, também ele, assinalava uma remodelação: “No sentido de melhorar e aperfeiçoar o BME, agora renovado, o INE solicita e agradece aos utilizadores todas as sugestões ou críticas que entendam formular.” Janeiro de 2022 Francisco Lima Presidente

JANEIRO 2022 5 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Índice Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – novembro de 2021 Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – novembro de 2021 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – dezembro de 2021 Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – dezembro de 2021 Estatísticas do Comércio Internacional – novembro de 2021 Comércio Internacional - Estimativa rápida – 4.º trimestre de 2021 Perspetivas de Exportação de bens, 2022 – 1.ª previsão Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – novembro de 2021 Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – novembro de 2021 Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – dezembro de 2021 Índice de Preços no Consumidor – dezembro de 2021 Estimativa Rápida do IPC/IHPC – janeiro de 2022 Índices de Preços na Produção Industrial – dezembro de 2021 COVID-19 e Mobilidade da população – dezembro 2021 / janeiro 2022 Estatísticas vitais – Dados mensais – dezembro 2021 Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – dezembro de 2021 Atividade Turística – novembro de 2021 Atividade Turística - Estimativa Rápida – dezembro de 2021 Procura Turística dos Residentes – 3.º trimestre de 2021 Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo – novembro de 2021 Síntese Económica de Conjuntura – dezembro de 2021 Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores – janeiro de 2022 Contas Nacionais Trimestrais - Estimativa Rápida – 4.º trimestre de 2021 6 7 8 9 10 11 12 13 15 16 17 19 20 21 22 25 27 29 31 33 35 37 39

Edição 2022 6 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – novembro de 2021 6 de janeiro de 2022 Estima-se que o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) registou, em novembro de 2021, um crescimento homólogo de 8,5% (+1,2 pontos percentuais que no mês anterior). O preço dos materiais e o custo da mão de obra apresentaram, respetivamente, variações de 9,4% e de 7,3% face ao período homólogo (8,9% e 5,2% em novembro, pela mesma ordem). Em termos de variações mensais, as taxas estimadas para novembro de 2021 foram: • ICCHN: 1,6% (0,7% no mês anterior); • Preços dos materiais: 0,8% (0,9% no mês anterior); • Custo da mão de obra: 2,8% (0,5% no mês anterior). Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (variação homóloga) Custos de construção aumentam 8,5% em termos homólogos 8,5% 9,4% 7,3% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% novembro 2019 maio 2020 novembro 2020 maio 2021 novembro 2021 Total Materiais Mão de obra

JANEIRO 2022 7 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – novembro de 2021 11 de janeiro de 2022 Produção na Construção cresceu 2,6% Em novembro de 2021: • O Índice de Produção na Construção1 aumentou 2,6% em termos homólogos (2,1% no mês anterior), com as seguintes variações nos seus segmentos: » “Construção de Edifícios”: 2,1% (1,1% em outubro); » “Engenharia Civil”: 3,3% (3,5% em outubro); Índice de Produção na Construção (variação homóloga) Índices de Emprego e de Remunerações (variação homóloga) • O Índice de Emprego registou acréscimos de 1,7% em termos homólogos (valor idêntico no mês anterior); face a outubro, aumentou 0,2% (variação idêntica em novembro de 2020); • O Índice de Remunerações na Construção teve um aumento homólogo de 9,6% (6,5% no mês anterior) e subiu 20,2% relativamente a outubro (16,8% no mesmo mês de 2020). 1 Média móvel de 3 meses ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade. 2,6% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% nov-18 jan-19 mar-19 mai-19 jul-19 set-19 nov-19 jan-20 mar-20 mai-20 jul-20 set-20 nov-20 jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 9,6% 1,7% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% nov-18 jan-19 mar-19 mai-19 jul-19 set-19 nov-19 jan-20 mar-20 mai-20 jul-20 set-20 nov-20 jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 Remunerações Emprego

Edição 2022 8 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de juro desceu para 0,801%, capital em dívida e prestação mensal fixaram-se em 58 207 euros e 253 euros, respetivamente Em dezembro de 2021: • A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 0,801% (0,807% no mês anterior); • Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu para 0,682% (0,692% em novembro); • O capital médio emdívida para a totalidade dos contratos aumentou 123 euros face ao mês anterior, fixando-se em 58 207 euros; Taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação Capital médio em dívida • O valor médio da prestação manteve-se em 253 euros; • A taxa de juro implícita para o total dos contratos para aquisição de habitação (o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação) desceu para 0,816% (-0,5 pontos base (p.b.) face ao mês anterior); Nos contratos desta natureza celebrados nos últimos 3 meses, a taxa diminuiu 0,2 p.b. face a novembro, fixando-se em 0,680%. No conjunto do ano 2021: • A taxa de juro média anual para o total do crédito à habitação fixou-se em 0,821% (-13,6 p.b. que no ano anterior); • O capital médio em dívida aumentou 2 428 euros, para 56 668 euros; • A prestação média mensal aumentou 1,7% (4 euros), para 237 euros. Mais informação: Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação - dezembro de 2021 19 de janeiro de 2022 58 207 € 49 000 € 50 000 € 51 000 € 52 000 € 53 000 € 54 000 € 55 000 € 56 000 € 57 000 € 58 000 € 59 000 € dez-18 mar-19 jun-19 set-19 dez-19 mar-20 jun-20 set-20 dez-20 mar-21 jun-21 set-21 dez-21 0,801% 0,730% 0,780% 0,830% 0,880% 0,930% 0,980% 1,030% 1,080% dez-18 mar-19 jun-19 set-19 dez-19 mar-20 jun-20 set-20 dez-20 mar-21 jun-21 set-21 dez-21

JANEIRO 2022 9 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Avaliação bancária subiu para 1 285 euros por metro quadrado O valor mediano de avaliação bancária em dezembro de 2021 foi 1 285 euros por m2, mais 13 euros do que o observado no mês precedente. Omaior aumento face aomês anterior registou-se na Região Autónoma dos Açores (2,6%) e a Região Autónoma da Madeira apresentou a maior descida (-1,2%). Emcomparação comomesmoperíododo ano anterior, o valormediano das avaliações aumentou 11,2% (valor igual em novembro). A variação mais intensa registou-se no Algarve (12,9%) e a mais reduzida ocorreu na Região Autónoma dos Açores (3,4%). Valor Mediano de Avaliação Bancária – dezembro de 2021 Apartamentos e Moradias (euros/m2) Em dezembro, o número de avaliações bancárias reportadas, que está subjacente aos resultados apresentados, foi cerca de 30,3 mil (+14,8% que no mesmo mês do ano anterior). Destas: • Cerca de 19,4 mil foram avaliações de apartamentos; • Cerca de 10,9 mil foram avaliações de moradias. A análise por tipo de habitação revela que, em dezembro de 2021 e em termos homólogos, o valor mediano de avaliação bancária: • Nos apartamentos, aumentou 12,1%, fixando-se em 1 419 euros/m2; • Nas moradias, aumentou 7,6%, para 1 030 euros/m2. Em dezembro de 2021, face ao mês anterior, o valor mediano de avaliação bancária: • Aumentou 1,0% para a habitação no global; • Nos apartamentos: » T2 subiu 25 euros, para 1 447 euros/m2; » T3 aumentou 15 euros, para 1 263 euros/m2. Estas duas tipologias representaram, no conjunto, 80,8% das avaliações de apartamentos realizadas. • Nas moradias: » T2 desceu 3 euros, para 973 euros/m2; » T3 diminuiu 2 euros, para 1 017 euros/m2; » T4 aumentou 7 euros, para 1 099 euros/m2. O conjunto destas três tipologias representou 89,0% das avaliações de moradias. No conjunto do ano 2021, o valor mediano de avaliação situou-se em 1 231 euros/m2, o que corresponde a um aumento de 9,0% relativamente ao ano anterior. Mais informação: Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – dezembro de 2021 27 de janeiro de 2022 1 419 € 1 030 € 0 € 200 € 400 € 600 € 800 € 1 000 € 1 200 € 1 400 € 1 600 € 1 800 € 2 000 € RAMadeira RAAçores Algarve Alentejo AM Lisboa Centro Norte Portugal Moradias Apartamentos

Edição 2022 10 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 15,7% e 32,3% em termos nominais Em novembro de 2021: • As exportações e as importações de bens registaram aumentos homólogos de 15,7% e 32,3%, respetivamente (+2,8% e +17,6% no mês anterior, pela mesma ordem); • Face a novembro de 2019: » Verificaram-se igualmente variações positivas: 15,1% nas exportações e 17,0% nas importações; » Destacam-se os acréscimos nas exportações e importações de “Fornecimentos industriais” (40,9% e 47,3%, respetivamente) e as importações de “Combustíveis e lubrificantes” (44,9%); • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, em termos homólogos, as exportações cresceram 15,9% e as importações 23,7% (+0,8% e +9,8% no mês anterior, pela mesma ordem); • Em comparação com novembro de 2019, também excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, registaram-se aumentos de 18,9% nas exportações e de 14,0% nas importações; Exportações - Total (variação homóloga) 15,7% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% nov-19 dez-19 jan-20 fev-20 mar-20 abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 • Relativamente ao mês anterior, as exportações e as importações de bens aumentaram 7,3% e 6,6%, respetivamente (+2,0% e +4,6%, pela mesma ordem, em outubro de 2021); • O défice da balança comercial de bens atingiu 2 097 milhões de euros, o que representa aumentos de 1 162 milhões de euros face a novembro de 2020 e de 389 milhões de euros relativamente ao mesmo mês de 2019; • Excluindo“Combustíveis e lubrificantes”, o saldo da balança comercial situou-se em -1 344 milhões de euros, o que significa que o défice registou um acréscimo de 574 milhões de euros face a novembro de 2020 e uma redução de 43 milhões de euros relativamente a novembro de 2019. No trimestre terminado em novembro de 2021: • Face ao mesmo período de 2020, as exportações e as importações de bens aumentaram 9,3% e 22,5%, respetivamente (+8,8% e +18,8%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em outubro de 2021); • Comparando com o trimestre terminado em novembro de 2019, registaram-se acréscimos de 8,4% nas exportações e de 9,8% nas importações. No período acumulado de janeiro a novembro de 2021, relativamente ao mesmo período de 2019: • As exportações aumentaram 5,2% (+17,6% face a janeiro-novembro de 2020); • As importações cresceram 0,9% (+19,5% face ao mesmo período de 2020); • Salientaram-se: » Os acréscimos de 12,2% nas exportações e de 19,9% nas importações de “Fornecimentos industriais”; » Os decréscimos de 11,0% nas exportações e de 32,3% nas importações de “Material de transporte”. Mais informação: Estatísticas do Comércio Internacional – novembro de 2021 10 de janeiro de 2022 Importações - Total (variação homóloga) 32,3% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% out-19 nov-19 dez-19 jan-20 fev-20 mar-20 abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21

JANEIRO 2022 11 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 12,7% e 26,5% no 4.º trimestre, respetivamente, em termos nominais A estimativa rápida relativa ao 4.º trimestre de 2021 aponta para aumentos de 12,7% nas exportações e 26,5% nas importações, em termos homólogos. Comparando com o 4.º trimestre de 2019, registaram-se acréscimos de 9,2% nas exportações e 14,5% nas importações. No 3.º trimestre de 2021, as taxas de variação homóloga foram +12,0% e +20,3%, pela mesma ordem. Taxas de variação homóloga trimestrais das Importações Taxas de variação homóloga trimestrais das Exportações -40% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Es�ma�va rápida Publicado 40 dias -40% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Es�ma�va rápida Publicado 40 dias Mais informação: Comércio Internacional, estimativa rápida – 4.º trimestre de 2021 28 de janeiro de 2022

Edição 2022 12 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Empresas perspetivam acréscimo nominal de 6,5% nas exportações de bens em 2022 Exportação de Bens - Perspetivas das Empresas por âmbito do mercado Taxas de variação nominais anuais 2022/2021 A confirmarem-se estas perspetivas, em 2022 os valores de exportações de bens serão superiores aos registados no período pré- -pandemia. Exportação de bens - Perspetivas das Empresas por Grandes Categorias Económicas Taxas de variação nominais anuais 2022/2021 As perspetivas das empresas exportadoras de bens apontam para um aumento nominal de 6,5% nas suas exportações em 2022 face ao ano anterior, que resulta das seguintes expetativas: • Exportações Extra-UE: +7,7%; • Exportações Intra-UE: +6,0%. Por Grandes Categorias Económicas (CGCE), destacam-se as perspetivas de aumento nas exportações de: • “Máquinas, outros bens de capital (exceto o material de transporte) e seus acessórios”: 9,3% (Extra-UE: 9,5%; Intra-UE: 9,3%); • “Produtos alimentares e bebidas: 5,3% (Extra-UE: 5,6%; Intra-UE: 5,1%). 7,7% 6,0% 6,5% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 9,0% Extra-UE Intra-UE Internacional 9,3% 5,0% 3,8% 5,3% Máquinas, outros bens de capital (exceto o material de transporte) e seus acessórios Fornecimentos industriais não especificados noutra categoria Material de transporte e acessórios Produtos alimentares e bebidas Mais informação: Perspetivas de Exportação de bens, 2022 – 1.ª previsão 11 de janeiro de 2022

JANEIRO 2022 13 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de consumo Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens intermédios -0,4% 16,9% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 Bens duradouros Bens não duradouros 26,1% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0% 50,0% nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 Volume de Negócios na Indústria aumentou 16,6% em termos nominais O Índice de Volume de Negócios na Indústria (IVNEI) registou, em novembro de 2021, um crescimento homólogo nominal de 16,6% (11,7% no mês anterior). Excluindo o agrupamento “Energia”, o Índice aumentou 17,9% (5,4% em outubro). Por natureza do mercado, as vendas na indústria registaram as seguintes variações face ao mesmo mês de 2020: • Mercado nacional: 10,8% (9,4% em outubro); • Mercado externo: 24,4% (14,5% em outubro). Estes crescimentos nominais expressivos estarão a ser influenciados significativamente pelo crescimento dos preços na produção: o índice respetivo apresentou um aumento de 18,7% em novembro (16,2% no mês anterior). Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Total Volume de Negócios na Indústria - Grandes agrupamentos (variação homóloga) 16,6% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 14,5% 26,1% 8,3% 11,0% 6,0% 14,8% -13,1% 37,6% Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Inves�mento Energia out-21 nov-21

Edição 2022 14 Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de investimento Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Energia Registaram-se ainda, em novembro de 2021, as seguintes variações homólogas em índices relativos ao sector da Indústria: • Emprego: 2,1%; • Remunerações: 5,7%; • Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 3,6%. Índices de Emprego, de Remunerações e de Horas trabalhadas (variação homóloga) 3,6% 5,7% 2,1% -0,7% 4,2% 1,5% Horas Trabalhadas Remunerações Emprego out-21 nov-21 8,3% -50,0% 0,0% 50,0% 100,0% 150,0% 200,0% nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 11,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Total Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Horas trabalhadas O IVNEI apresentou em outubro de 2021 um crescimento mensal de 1,1% (resultado idêntico ao observado em outubro de 2020). 2,2% -4,0% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 3,6% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 Mais informação: Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – novembro de 2021 10 de janeiro de 2022

JANEIRO 2022 15 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios nos Serviços cresceu 21,7% Em novembro de 2021: • O Índice de Volume de Negócios nos Serviços (IVNES) apresentou uma variação homóloga nominal de 21,7% (+6,0 pontos percentuais (p.p.) que no mês precedente); Este crescimento do IVNES foi impulsionado pela forte recuperação do sector “Alojamento, restauração e similares”; • Pelo segundo mês consecutivo desde o início da pandemia, o índice apresentou um valor superior ao mês homólogo de 2019; • Os restantes índices relativos aos Serviços apresentaram as seguintes variações homólogas: » Emprego: 3,2% (2,5% em outubro); » Remunerações: 4,2% (4,0% em outubro); » Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 3,2% (1,4% em outubro); • A variação mensal do IVNES desacelerou para 0,9% (variação de 3,4% no mês anterior). 1 Dados nominais ajustados dos efeitos de calendário e da sazonalidade. Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Total Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Alojamento, restauração e similares Índice de Volume de Negócios nos Serviços (variação homóloga) Transportes e armazenagem 21,7% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% nov-20 jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 15,5% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% nov-20 jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 76,6% -100,0% -50,0% 0,0% 50,0% 100,0% 150,0% nov-20 jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 37,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% nov-20 jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – novembro de 2021 12 de janeiro de 2022

Edição 2022 16 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Vendas no Comércio a Retalho abrandaram em dezembro Emdezembro de 2021, registaram-se no sector do Comércio a Retalho as seguintes taxas de variação homóloga: • Índice de Volume de Negócios1: 7,3% (10,2% em novembro); • Índice de emprego: 3,8% (3,4% em novembro); • Índice de remunerações: 6,5% (6,0% em novembro); • Índice de horas trabalhadas2: 3,7% (5,3% novembro). A variação mensal do Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho em dezembro foi de -2,3% (3,1% no mês anterior). 1 Índice de Volume de Negócios Total, ajustado de efeitos de calendário e de sazonalidade, deflacionado. 2 Índice de horas trabalhadas ajustadas de efeitos de calendário. Volume de Negócios no Comércio a Retalho (variação homóloga, %) Horas trabalhadas (variação homóloga, %) Mais informação: Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – dezembro de 2021 28 de janeiro de 2022 No 4.º trimestre de 2021, as vendas no comércio a retalho cresceram6,9%em termos homólogos (2,7%no 3.º trimestre). A aceleração observada foi mais intensa nos produtos não alimentares (variação de 8,9%). No conjunto do ano de 2021: • As vendas no comércio a retalho aumentaram 4,1%, o que compara com a diminuição de 3,3% em 2020 e se situa 0,8% acima de 2019; • Registaram-se ainda as seguintes variações médias: » Índice de emprego: 0,0% (-2,1% em 2020); » Índice de remunerações: 3,7% (1,3% em 2020); » Índice de horas trabalhadas (dados brutos): 2,5% (-7,7% em 2020). Total Produtos alimentares, bebidas e tabaco Produtos não alimentares 7,3% 6,6% 7,9% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 3,7% 3,3% 4,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 Total Produtos alimentares, bebidas e tabaco Produtos não alimentares

JANEIRO 2022 17 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação média anual do IPC em 2021: 1,3% Taxa de variação homóloga em dezembro: 2,7% Índice de Preços no Consumidor Em 2021, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma variação média anual de 1,3%, sucedendo a uma variação nula registada no conjunto do ano de 2020. Excluindo do IPC a energia e os bens alimentares não transformados, a taxa de variação média anual situou-se em 0,8% (foi nula no ano anterior). A taxa de variação homóloga do IPC total evidenciou um forte movimento ascendente ao longo de 2021, em particular na segunda metade do ano, em que as variações observadas foram sempre superiores ao valor da média anual. Em dezembro de 2021, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou as seguintes variações em termos homólogos: • IPC total: 2,7% (2,6% no mês anterior); • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 1,8% (1,7% em novembro); • Índice referente aos produtos energéticos: 11,2% (14,1% no mês precedente); • Índice relativo aos produtos alimentares não transformados: 3,2% (0,8% em novembro). Índices de preços no consumidor e de inflação subjacente (taxa de variação homóloga e média dos últimos 12 meses) 1,27% 2,74% 1,80% -1,0% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% dez-17 mar-18 jun-18 set-18 dez-18 mar-19 jun-19 set-19 dez-19 mar-20 jun-20 set-20 dez-20 mar-21 jun-21 set-21 dez-21 IPC (tx var média dos úl�mos 12 meses) IPC (tx var homóloga) Inflação subjacente (tx var homóloga) Em dezembro de 2021, o IPC registou ainda as seguintes taxas de variação: • Mensal: 0,0% (0,4% no mês precedente e -0,1% em dezembro de 2020); • Mensal, excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos: igualmente variação nula (0,3% no mês anterior e -0,2% em dezembro de 2020).

Edição 2022 18 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Variação homóloga nos países da Área do Euro, dezembro 2021 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) registou em Portugal uma variação média de 0,9% em 2021 (-0,1% no ano anterior). Em dezembro de 2021, observaram-se também as seguintes taxas de variação: • Homóloga: 2,8% (-2,2 p.p. que o valor estimado pelo Eurostat para a Área do Euro); • Mensal: 0,0% (0,3% no mês anterior e -0,1% em dezembro de 2020). 2,6% 2,8% 3,2% 3,4% 3,8% 4,2% 4,4% 4,8% 5,0% 5,1% 5,1% 5,4% 5,7% 5,7% 6,4% 6,5% 6,7% 7,7% 10,7% 12,0% -1,0% 1,0% 3,0% 5,0% 7,0% 9,0% 11,0% 13,0% Malta Portugal Finlândia França Áustria Itália Grécia Chipre Área do Euro Eslovénia Eslováquia Luxemburgo Irlanda Alemanha Países Baixos Bélgica Espanha Letónia Lituânia Estónia Mais informação: Índice de Preços no Consumidor – dezembro de 2021 12 de janeiro de 2022

JANEIRO 2022 19 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC estimada em 3,3% Estimativa rápida Em janeiro de 2022, ter-se-ão registado as seguintes taxas de variação em termos homólogos: • Índice de Preços no Consumidor (IPC) total: 3,3% (2,7% no mês anterior); • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 2,5% (1,8% no mês precedente); • Índice relativo aos produtos energéticos: 12,0% (11,2% no mês anterior); • Índice referente aos produtos alimentares não transformados: 3,4% (3,2% em dezembro). Face ao mês anterior, a variação do IPC em janeiro ter-se-á fixado em 0,3% (variação nula em dezembro de 2021 e -0,3% em janeiro de 2021). Estima-se que, em janeiro de 2022, a variação média do IPC nos últimos doze meses foi de 1,5% (1,3% no mês anterior). O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (HIPC) – indicador de inflação mais apropriado para comparações entre os diferentes países da União Europeia, e emparticular na Área do Euro –,terá registado em Portugal, em janeiro de 2022, uma variação homóloga de 3,4% (2,8% no mês anterior). Mais informação: Estimativa Rápida do IPC/IHPC – janeiro de 2021 31 de janeiro de 2022 Variação Mensal (%)1 Variação Homóloga (%)1 dez-21 jan-22 * dez-21 jan-22* IPC Total 0,01 0,29 2,74 3,35 Total exceto habitação 0,01 0,29 2,77 3,40 Total exc. prod. alim. não transf. e energ. -0,04 -0,01 1,82 2,47 Produtos alimentares não transformados 1,27 0,62 3,21 3,42 Produtos energéticos -1,18 2,65 11,18 11,99 IHPC Total 0,0 0,3 2,8 3,4 1 Valores arredondados a duas e a uma casas decimais. * Valores estimados

Edição 2022 20 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços na Produção Industrial aumentaram 19,9% Em dezembro de 2021: • O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) apresentou um aumento homólogo de 19,9% (18,7% no mês anterior), sendo de: » 64,5% no agrupamento “Energia” (60,4% em novembro); » 18,1% no agrupamento “Bens intermédios” (17,1% em novembro); Estes aumentos estão fortemente influenciados pela evolução dos preços da produção de eletricidade, assim como do petróleo e seus derivados, incluindo os produtos químicos, nos últimos nove meses; • Excluindo o agrupamento “Energia”, a variação homóloga do IPPI foi de 10,5% (10,0% no mês anterior); • A variação mensal do IPPI foi de 1,1% (0,1% em dezembro de 2020). Índice de Preços na Produção Industrial (variação homóloga) Índice Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) 19,9% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% dez-18 mar-19 jun-19 set-19 dez-19 mar-20 jun-20 set-20 dez-20 mar-21 jun-21 set-21 dez-21 0,1% 0,0% -0,2% -0,2% 1,1% 1,1% 0,2% 0,6% -0,1% 3,7% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% Total Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Inves�mento Energia dezembro de 2020 dezembro de 2021 -4,2% -3,4% -5,4% -1,1% 8,8% 10,9% 5,1% 5,5% -8,0% -4,0% 0,0% 4,0% 8,0% 12,0% Total Mercado nacional Mercado externo Total sem "Energia" 2020 2021 Para o conjunto do ano 2021: • A variação média do índice total fixou-se em 8,8% (-4,2% em 2020), com variações positivas nos índices relativos quer ao mercado nacional, quer ao mercado externo; • Excluindo o agrupamento “Energia”, a variação média foi 5,5% (-1,1% em 2020). Índice de Preços na Produção Industrial Total e por tipo de mercado - 2020/2021 (Variação média anual) Mais informação: Índices de Preços na Produção Industrial – dezembro de 2021 18 de janeiro de 2022

JANEIRO 2022 21 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Maior mobilidade da população no Natal e Ano Novo face ao mesmo período do ano anterior Em 2021, verificou-se, de uma forma geral, mais mobilidade da população que em 2020 e, neste contexto, assinala-se, em particular, os maiores níveis de mobilidade no período em torno do Natal de 2021 e Ano Novo relativamente ao mesmo período do ano anterior. A proporção de população que “ficou em casa” entre 20 de dezembro de 2021 e 10 de janeiro de 2022 foi mais baixa que em idêntico período um ano antes: 20,7% e 23,6%, respetivamente. Esta maior mobilidade deve ser perspetivada no conjunto de medidas aplicadas face à pandemia e tambémnos níveis de vacinação da população (o processo de vacinação iniciou-se em 27 de dezembro de 2020 e em 9 de outubro de 2021 85% da população tinha a ‘vacinação completa’). Salienta-se, em particular, que nos dias 25 de dezembro de 2021 e 1 de janeiro de 2022, a proporção da população “que ficou em casa” foi menor que a observada em 25 de dezembro de 2020 e 1 de janeiro de 2021. A diferenciação dos níveis de mobilidade entre 2021 e 2020 na época festiva torna-se ainda mais saliente quando se contextualiza o indicador proporção da população que “ficou em casa” face à taxa de incidência cumulativa a 14 dias de novos casos COVID-19. A taxa de incidência noperíodode 20 de dezembrode 2021 a 10 de janeirode 2022 foi sempre superior à taxa de incidência verificada no período homólogo – salientando-se também, em 2021, uma tendência de crescimento mais acentuado do que em 2020. A proporção da população que“ficou em casa” relativamente à taxa de incidência foi, em 2021, sempre inferior à verificada em 2020. Contudo, a contextualização da proporção da população que “ficou em casa” relativamente aos óbitos COVID-19 registados sugere, pelo contrário, que os níveis de mobilidade na época festiva de 2020 foram mais elevados do que em 2021. Mais informação: COVID-19 e Mobilidade da população – Dezembro 2021 / Janeiro 2022 14 de janeiro de 2022 0 20 40 60 80 Máximo Média Mínimo Média móvel (7 dias) % Estado de Emergência Estado de Emergência de 15 janeiro: Recolhimento geral 22 janeiro: Fecho das escolas Estado de Calamidade Estado de con�ngência Estado de alerta Estado de Calamidade Estado de Calamidade Estado de alerta Estado de con�ngência Proporção de população que “ficou em casa” entre 1 de março de 2020 e 10 de janeiro de 2022 – valores mínimos, médios e máximos das NUTS III

Edição 2022 22 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Em 2021, registaram-se 125 032 óbitos em Portugal, mais 1,1% do que em 2020 e mais 11,3% do que em 2019 Mortalidade Em 2021: • Registaram-se 125 032 óbitos em Portugal, mais 1 353 (1,1%) do que em 2020 e mais 12 741 (11,3%) do que em 2019; • O número de óbitos por COVID-19 registado em 2021 foi 12 004 (6 972 em 2020), correspondendo a 9,6% do total de óbitos. No mês de dezembro de 2021: • O número de óbitos foi 11 337, valor superior ao registado no mês de novembro (+947 óbitos) e inferior em 1 659 óbitos (-12,8%) ao observado no mês de dezembro de 2020; • O número de óbitos por COVID-19: » Ascendeu a 518, representando 4,6% do total de óbitos; » Aumentou relativamente a novembro de 2021 (+222) e diminuiu face a dezembro de 2020 (-1 877). Óbitos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a dezembro de 2021 12 921 10 626 9 991 9 083 8 706 8 175 8 239 8 297 8 060 8 795 9 382 10 016 11 862 9 880 10 430 9 602 9 174 8 409 10 253 8 876 8 841 9 323 9 456 10 601 13 886 9 171 9 102 8 310 8 576 8 140 8 540 8 829 8 353 9 208 10 094 10 819 187 820 417 155 158 87 153 567 2 033 2 395 5 785 3 594 508 117 49 76 268 388 222 183 296 518 -100 -50 0 50 100 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2019 2020 2021 % N.º Óbitos excluindo COVID-19 (Eixo Esq.) Óbitos COVID-19 (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19

JANEIRO 2022 23 Nados-vivos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a novembro de 2021 Natalidade Em novembro de 2021, foram registados 6 464 nados-vivos, correspondendo a uma redução de 5,5% relativamente ao mesmo mês de 2020. O número total de nados-vivos registados de janeiro a novembro de 2021 foi 72 416, o que representa reduções de 7 646 e 5 988 nados-vivos face ao verificado nos períodos homólogos de 2019 e 2020, respetivamente. Saldo natural Em novembro de 2021, o saldo natural foi -3 902, desagravando-se relativamente ao mês homólogo de 2020, no qual se registou o valor de -4 632. O saldo natural acumulado até novembro de 2021 foi -41 142, o que representa um agravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2019 (-22 164) e de 2020 (-32 229). Nados-vivos, óbitos e saldo natural, Portugal, janeiro de 2019 a novembro de 2021 7 298 6 437 6 971 6 820 7 238 6 809 7 647 7 665 8 055 7 863 7 259 6 964 7 327 6 359 7 164 6 954 7 240 6 822 7 438 7 218 7 662 7 377 6 843 6 287 6 003 5 734 6 652 6 303 6 804 6 504 6 899 7 076 7 184 6 793 6 464 -40 -20 0 20 40 0 2 500 5 000 7 500 10 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov 2019 2020 2021 % N.º Nados-vivos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19 -20 000 -15 000 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov 2019 2020 2021 Saldo natural Nados-vivos Óbitos N.º

Edição 2022 24 Casamentos Em novembro de 2021, celebraram-se 1 625 casamentos, o que corresponde a um aumento de 32,7% (+400) relativamente ao mesmo mês do ano anterior. De janeiro a novembro de 2021, foram celebrados 26 923 casamentos, mais 9 250 do que no período homólogo de 2020 e menos 4 362 face ao período homólogo de 2019. Casamentos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a outubro de 2021 1 322 1 160 1 499 1 767 3 081 3 897 4 086 5 097 4 555 3 227 1 594 1 987 1 483 1 437 1 035 117 745 1 316 2 037 2 589 2 859 2 560 1 225 1 499 814 177 443 1 382 2 614 3 239 4 242 4 612 4 477 3 298 1 625 -100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov 2019 2020 2021 % N.º Casamentos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19 Mais informação: Estatísticas vitais – Dados mensais, dezembro 2021 14 de janeiro de 2022

JANEIRO 2022 25 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Em dezembro, a taxa de desemprego situou-se em 5,9% e a taxa de subutilização do trabalho em 11,7% As estimativas mensais apresentadas correspondem a trimestres móveis, cujo mês de referência é o mês central de cada um desses trimestres. Assim, as estimativas definitivas para novembro incluem os meses de outubro, novembro e dezembro, enquanto as estimativas provisórias para dezembro compreendem os meses de novembro, dezembro e janeiro. As estimativas são calculadas considerando a população de 15 a 74 anos e os valores são ajustados do efeito de sazonalidade. Em dezembro de 2021 (resultados provisórios): • A população empregada aumentou 0,3% relativamente ao mês anterior e 3,7% quando comparada com o mesmo mês de 2020; • A população desempregada diminuiu 6,6% face a novembro de 2021 e 12,3% relativamente a dezembro de 2020; • A taxa de desemprego situou-se em 5,9%, menos 0,4 pontos percentuais (p.p.) que nomês precedente e menos 1,0 p.p. que um ano antes; • A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,7%, valor idêntico ao do mês precedente e inferior em 2,0 p.p. ao do mês homólogo do ano anterior. (p) Estimativa provisória (p) (p) Taxa de desemprego (valores ajustados de sazonalidade) (p) Estimativa provisória Taxa de subutilização do trabalho (valores ajustados de sazonalidade) Em novembro de 2021: • A população empregada registou acréscimos de 0,3% em relação ao mês anterior e 3,1% face ao mês homólogo de 2020; • A população desempregada diminuiu 1,2% face ao mês precedente e 11,5% relativamente a novembro de 2020, mantendo-se praticamente inalterada relativamente a agosto; • A taxa de desemprego situou-se em 6,3% (valor inferior em 0,1 p.p. ao do mês anterior e em 0,9 p.p. face a novembro de 2020); 5,9% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0% dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 dez-16 dez-17 dez-18 dez-19 dez-20 dez-21 11,7% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 dez-16 dez-17 dez-18 dez-19 dez-20 dez-21

Edição 2022 26 Taxa de desemprego* de jovens e adultos novembro e dezembro de 2021 * Os valores para omês mais recente são provisórios. Mais informação: Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – dezembro de 2021 31 de janeiro de 2022 • A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,7%, valor idêntico ao do mês precedente e inferior em 2,3 p.p. relativamente a novembro de 2020); • Por comparação com o mês anterior, a população ativa aumentou 0,2% (9,0 mil pessoas) e a população inativa diminuiu na mesma proporção: 0,2% (6,1 mil); » O aumento da população ativa resultou de o acréscimo da população empregada (13,0 mil) ter superado a diminuição da população desempregada (4,1 mil); » O decréscimo da população inativa foi explicado pela diminuição do número de inativos disponíveis para trabalhar mas que não procuraram emprego (4,7 mil) e do número de outros inativos, os que não estavam disponíveis para trabalhar nem procuraram emprego (9,4 mil). 22,3% 5,2% 21,1% 4,9% População jovem População adulta nov-21 dez-21

JANEIRO 2022 27 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Dormidas na Madeira superaram os níveis de novembro de 2019, principalmente as de residentes Hóspedes e Dormidas Em novembro de 2021: • O setor do alojamento turístico1 registou: » 1,5 milhões de hóspedes, o que representa mais 265,5% do que em novembro de 2020 (registo de +115,2% em outubro de 2021); » 3,6 milhões de dormidas, que correspondem a um acréscimo de 287,7% relativamente ao mesmo mês do ano anterior (+137,9% em outubro de 2021); • Face a 2019, o número de hóspedes diminuiu 17,0% e as dormidas decresceram 12,4%; • O mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas e aumentou 140,1% em termos homólogos; • Os mercados externos predominaram (peso de 64,5%) e totalizaram 2,3 milhões de dormidas (+486,0%); • Comparando com o mês de novembro de 2019, observaram-se diminuições, quer nas dormidas de residentes (-3,4%), quer nas de não residentes (-16,6%); 1 Inclui três segmentos de alojamento: hotelaria (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, pousadas e quintas da Madeira), alojamento local com 10 ou mais camas (de acordo com o limiar estatístico previsto no Regulamento UE 692/2011) e turismo no espaço rural/de habitação. Hóspedes nos estabelecimentos turísticos, Portugal Dormidas nos estabelecimentos turísticos, Portugal • Todas as regiões NUTS II registaramaumentos homólogos nas dormidas, com destaque para a Área Metropolitana de Lisboa, na qual se concentraram 31,4% do total, seguindo-se o Algarve (18,5%), o Norte (17,6%) e a Região Autónoma da Madeira (14,4%); • Comparando com novembro de 2019, apenas a Região Autónoma da Madeira apresentou um crescimento (+0,8%) no número de dormidas (+23,7% nos residentes e -2,0% nos não residentes). 0 200 000 400 000 600 000 800 000 1 000 000 1 200 000 1 400 000 1 600 000 1 800 000 2 000 000 novembro 2019 novembro 2020 Total Não residentes Residentes N.º N.º 0 500 000 1 000 000 1 500 000 2 000 000 2 500 000 3 000 000 3 500 000 4 000 000 4 500 000 novembro 2019 novembro 2020 novembro 2021 Total Não residentes Residentes

Edição 2022 28 Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por região NUTS II - novembro de 2021 Nos meses de janeiro a novembro 2021, face ao mesmo período do ano anterior, o total de dormidas: • Registou um incremento de 40,4%: » +36,0% nos residentes; » +45,3% nos não residentes; • Apresentou acréscimos em todas as regiões, com realce para: » Região Autónoma dos Açores: +117,0%; » Região Autónoma da Madeira: +73,3%. Comparando com o período janeiro-novembro de 2019, as dormidas diminuíram 47,7% (-10,8% nos residentes e -63,3% nos não residentes). Proveitos Em novembro de 2021, com 33,8% dos estabelecimentos de alojamento turístico encerrados ou sem movimento de hóspedes (25,3% em outubro): • Os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 211,6 milhões de euros no total e 153,4 milhões de euros relativamente a aposento, o que corresponde a mais do quádruplo relativamente ao mesmo mês de 2020; • Comparando com novembro de 2019, os proveitos totais diminuíram 8,0% e os relativos a aposento decresceram 7,5%; • A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 37,7% dos proveitos totais e 40,5% dos relativos a aposento, seguindo-se o Norte (16,9% e 17,2%, pela mesma ordem) e o Algarve (15,5% e 14,0%, respetivamente). No período janeiro-novembro de 2021, os proveitos registaram: • Face ao período homólogo de 2020, crescimentos de 56,4% no total e de 58,0% nos relativos a aposento; • Comparando com o mesmo período de 2019, decréscimos de 46,8% em ambos os casos. Proveitos totais nos estabelecimentos de alojamento turístico N.º 0 500 000 1 000 000 RA Madeira RA Açores Algarve Alentejo AM Lisboa Centro Norte Não residentes Residentes 211 649 0 100 000 200 000 300 000 400 000 500 000 600 000 700 000 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro 2019 2020 2021 103 € Mais informação: Atividade Turística – novembro de 2021 14 de janeiro de 2022

JANEIRO 2022 29 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Resultados preliminares de 2021: dormidas aumentaram 45,2% face a 2020, mas diminuíram 46,6% comparativamente a 2019 Em dezembro de 2021: • O setor do alojamento turístico registou 1,1 milhões de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas. Estes resultados representam, face ao mesmo mês do ano anterior: » +150,0% nos hóspedes (+265,0% em novembro); » +170,4% nas dormidas (+287,2% em novembro); Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por mês Valores acumulados • A distribuição das dormidas por tipo de alojamento foi a seguinte: » Hotelaria: 80,2%; » Alojamento local: 15,8%; » Turismo em espaço rural e de habitação: 4,0%. Tipo de alojamento Variação face a dezembro de 2020 Variação face a dezembro de 2019 Hotelaria +177,6% -28,5% Alojamento local +151,6% -24,7% Turismo no espaço rural e de habitação +120,5% +27,1% Dormidas em dezembro de 2021 – variações homólogas • O mercado interno contribuiu com 1,1 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 1,5 milhões; • Face a dezembro de 2019: » O número de hóspedes diminuiu 28,9% e as dormidas decresceram 26,7%; » Registaram-se reduções quer nas dormidas de residentes (-12,2%), quer nas de não residentes (-34,9%); • 36,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (34,8% em novembro); 0 10 20 30 40 50 60 70 80 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 106 dormidas 2019 2020 2021

Edição 2022 30 • A estadamédia nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,30 noites) aumentou 8,1% em termos homólogos (+6,1% em novembro), sendo de: » 1,73 noites nos residentes (+1,1%); » 3,06 noites nos não residentes (-9,7%); • Todas as regiões NUTS II registaram aumentos homólogos nas dormidas. A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 30,3% do total, seguindo-se o Norte (19,8%), a Região Autónoma da Madeira (15,3%) e o Algarve (14,7%); Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por região NUTS II – dezembro de 2021 Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por mês • Todos os dezassete principais mercados emissores registaram aumentos homólogos e, no conjunto, representaram 85,7% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico, com destaque para os mercados espanhol (15,1% do total de dormidas de não residentes), alemão (13,8%) e britânico (12,3%). No conjunto do ano de 2021 (dados preliminares): • Os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 14,5 milhões de hóspedes e 37,5 milhões de dormidas, que correspondem a aumentos de 39,4% e 45,2% relativamente ao ano anterior (-61,6% e -63,2% em 2020, respetivamente); • Todas as regiões apresentaram acréscimos no número de dormidas, com realce para a Região Autónoma dos Açores (+118,6%) e a Região Autónoma da Madeira (+79,8%); • Comparando com o ano de 2019: » Os hóspedes decresceram 46,4%; » As dormidas diminuíram 46,6% (-10,9% nos residentes e -62,0% nos não residentes); » Todas a regiões apresentaram redução do número de dormidas, com realce para a Área Metropolitana de Lisboa (-58,2%); » Nas dormidas de residentes, destacaram-se os crescimentos na Região Autónoma da Madeira (+19,2%) e no Algarve (+5,1%); as restantes regiões registaram decréscimos; » As dormidas de não residentes apresentaram reduções superiores a 50% em todas as regiões, exceto na Região Autónoma da Madeira (-49,8%); • OReinoUnidomanteve-se comoprincipal mercado emissor em2021, representando 16,6%das dormidas de não residentes, e aumentou 54,6% face ao ano anterior. Seguiram-se os mercados espanhol (quota de 14,3%), alemão (11,9%) e francês (11,8%). 0 200 000 400 000 600 000 RA Madeira RA Açores Algarve Alentejo AM Lisboa Centro Norte Não residentes Residentes 103 dormidas PANDEMIA COVID-19 0 2 4 6 8 10 12 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2018 2019 2020 2021 Mais informação: Atividade Turística, Estimativa rápida – dezembro de 2021 31 de janeiro de 2022

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