«O Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio II prossegue o mesmo objectivo já delineado na primeira versão: face à impossibilidade de por recurso aos métodos tradicionais da produção estatística se oferecer, À escala concelhia, indicadores tão importantes na análise económica, como o rendimento ou o consumo, procurou-se em alternativa construir um conjunto de índices que dêem conta da distribuição espacial de poder de compra.
Estes indicadores, propostos no âmbito do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, têm a natureza de estimativas, e devem ser lidos como proxys, mas não confundidos com aquelas variáveis, rendimento ou consumo, a que corresponde um âmbito conceptual bem delimitado. Ainda assim, e apesar desta sua assumida limitação nos objectivos, o Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, não enveredou pela via fácil da construção de médias arbitrariamente ponderadas de variáveis avulsas, mais ou menos próximas dos objectivos que se pretendia representar. Ao contrário, faz-se uso neste estudo de técnicas estatísticas robustas, nomeadamente a análise factorial, que permitem derivar os indicadores pretendidos de um conjunto largo e diverso de informação de base.»
Instituto Nacional de Estatística - Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio : 1995. Lisboa : INE, 1996. Disponível na www: <url:https://www.ine.pt/xurl/pub/263167750>. ISSN 0872-5977