O INE disponibiliza no seu Portal os dados mais recentes do IPC, quer nos Destaques mensais (estimativa rápida e resultados definitivos), quer sob a forma de indicadores da Base de Dados. No entanto, ambos os produtos de difusão possibilitam o acesso a séries cronológicas.
No caso da Base de Dados, na página dos indicadores existentes para o Subtema: Preços no consumidor, a coluna “Período de referência” permite a ordenação ascendente para identificar o período de referência inicial de cada indicador, verificando-se a existência de indicadores com informação desde janeiro de 1948 (valores mensais) e 1949 (valores anuais), designadamente:
Índice de preços no consumidor 1949 – 2018 (Taxa de variação média anual - Base 2012 - %) por Localização geográfica e Agregados especiais. (Valores anuais).
De salientar que, na Base de Dados, o quadro com a informação do indicador selecionado em qualquer tema apresenta, por defeito, a informação mais recente e agregada. No entanto, o mesmo pode ser alterado através da opção “Alterar condições de seleção”, para obter desagregações mais finas nas suas dimensões, quando aplicável, e/ou outros períodos de referência da informação.
No caso dos Destaques referentes ao “Índice de Preços no Consumidor”, a página de detalhe de cada um deles contém a opção “Edições anteriores” para possibilitar o acesso direto a todos os destaques anteriores da coleção.
De referir que no Destaque sobre o IPC de janeiro de 2014 foram publicados os principais resultados e notas metodológicas de uma série compatibilizada para o Índice de Preços no Consumidor base 100=2012, desde 1948.
Mais recentemente, o INE divulgou no Portal, em Produtos> Dossiês Temáticos> Contas Nacionais – G – Séries Longas, as Séries Longas do Índice de Preços no Consumidor (Base 100=2012), no âmbito de um projeto de colaboração entre o Banco de Portugal e o INE, do qual resultou a publicação Séries Longas para a Economia Portuguesa - 2020 onde, no capítulo referente às Contas Nacionais – Estatísticas de preços no consumidor, se integra a série longa do IPC. Esta série resultou de um trabalho de reconstrução minuciosa da informação interna que estava disponível no INE, em regra, sob a forma de quadros manuscritos, visando minimizar os constrangimentos impostos pela heterogeneidade das diversas séries independentes, associados a alterações de natureza metodológica, à atualização gradual das estruturas de despesa e da cobertura de bens e serviços, à representatividade geográfica e às diferenças de conceitos e de classificações, bem como às melhorias introduzidas nos processos de recolha. Desse trabalho resultou uma série longa harmonizada de dados mensais do IPC, remontando a 1948, na base 2012, que assenta na Classificação do Consumo Individual por Objetivo (COICOP), assegurando a compilação de subséries, até ao nível de subgrupo (COICOP quatro dígitos). Assim, são disponibilizados 42 níveis da COICOP desde 1948 que integram a totalidade das classes, estando ainda disponíveis desagregações adicionais para os períodos mais recentes (desde 1976 e, com maior detalhe ainda, desde 1983).
