O IPC é um indicador mensal de síntese da evolução dos preços na economia, pois mede a evolução dos preços de um cabaz (atualizado regularmente) de bens e serviços representativos da estrutura de despesa monetária de consumo final das famílias residentes em Portugal, É um número índice que tem como base 100 (período de referência = 100).
O número índice consiste numa medida simplificada para se mostrar a variação entre um valor e um ponto de referência. No caso do IPC, assume-se que o valor de referência equivale a 100. O valor de base dos números¿índice está sempre identificado nas estatísticas. Por exemplo, 2012=100, ou seja, 100 é o valor observado em 2012. O valor do número¿índice num dado momento indica o sentido da variação: se for superior a 100, o valor é maior do que a base, significando um aumento. Se for inferior a 100, o valor é menor do que a base, ou seja, registou-se uma diminuição. Subtraindo¿se 100 ao número¿índice, obtém¿se a taxa de variação percentual. Portanto, o número índice revela de forma imediata a distância de um valor em relação à base.
Portanto, o IPC não é um indicador de níveis de preços, e sim um indicador de síntese sobre a variação dos preços no consumidor ao longo do tempo.
Os preços no consumidor correspondem à quantia paga pelas famílias na aquisição de bens e serviços individuais baseados em transações monetárias. Essa quantia inclui todos os impostos indiretos líquidos de subsídios sobre os produtos, reduções e descontos, desde que de aplicação generalizada aos consumidores, e exclui juros e outros custos associados à compra a crédito. Portanto, constituem um indicador de quanto os consumidores pagam quando compram um bem ou um serviço.
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