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2011 SUL: Quantos somos? Onde vivemos?
Maria Filomena Mendes , Maria da Graça Magalhães   > Revista de Estudos Demográficos > INE, 2013, p. 107 - 138

Resumo

Para efeitos de análise das actuais (des)continuidades demográficas reveladas pelos Censos 2011, o País foi subdividido em regiões com algum sentido demográfico em função das tendências verificadas nas últimas décadas: autonomizaram-se as regiões com características populacionais mais específicas (Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira); o restante território foi separado entre um Norte e Centro Litoral versus um Norte e Centro Interior; e, ainda, um Sul que abarca todo o espaço a sul do Tejo não abrangido pela Área Metropolitana de Lisboa.
O presente estudo ocupou-se desta última região. No vasto Sul, avaliámos a alteração ou continuidade das tendências passadas, nomeadamente, no respeitante ao crescimento da população, despovoamento, dinamismo endógeno e actividade de fluxos migratórios, capacidade de atractividade populacional das zonas urbanas em contraste com a das rurais. Observámos, igualmente, as diferenças nas variações do número e dimensão das famílias, de alojamentos e de edifícios registadas entre 2001 e 2011.
Finalmente, partindo do pressuposto de que o incremento ou declínio populacional resultam do efeito combinado dos comportamentos de natalidade e mortalidade compensados pelos (des)equilíbrios entre imigração e emigração, identificámos zonas territoriais com comportamentos similares entre si, em termos de crescimento natural e migratório.

palavras-chave: dinâmicas populacionais, declínio demográfico, despovoamento, Portugal, Sul, Alentejo, Algarve


Estudo
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