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Em 2021, para além das mortes por COVID-19, aumentaram as mortes por tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão
Causas de Morte
Em 2021, para além das mortes por COVID-19, aumentaram as mortes por tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão - 2021
16 de maio de 2023

Resumo

Em 2021, as doenças do aparelho circulatório continuaram a estar na origem do maior número de óbitos em Portugal (32 452), apesar da descida de 6,2% em relação ao ano anterior. Em termos relativos, representaram 25,9% do total de óbitos, menos 5,9 p.p. do que no ano anterior e menos 4,0 p.p. do que em 2019. Neste conjunto de doenças, continuaram a destacar-se as 9 613 mortes por acidentes vasculares cerebrais, ainda que este valor tenha representado uma descida de 16,0% em relação ao ano anterior. Registaram-se igualmente menos óbitos por doença isquémica do coração (6 683 óbitos) e por enfarte agudo miocárdio (3 977 óbitos), em ambos os casos menos 2,4% do que em 2020.

A doença COVID-19 foi a terceira principal causa de morte no ano, com 12 986 óbitos, representando 10,4% do total de óbitos ocorridos no país. Este resultado tem em conta o número de óbitos em que a causa básica de morte, ou seja, a doença que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram à morte, foi a doença COVID-19. Mais de 80% das mortes causadas por COVID-19 (81,3%) ocorreram no primeiro trimestre de 2021, com o registo de 10 559 óbitos. Destacaram-se ainda as mortes por COVID-19 ocorridas em agosto (3,1%) e dezembro (4,4%). A taxa de mortalidade pela doença COVID-19 foi de 124,5 óbitos por cada 100 mil residentes em Portugal, mais elevada no caso dos homens (139,3 por 100 mil homens) do que no das mulheres (111,0 por 100 mil mulheres). A idade média ao óbito foi de 80,5 anos, mais elevada para as mulheres (82,5 anos) do que para os homens (78,8 anos).

As doenças do aparelho respiratório, que, em conformidade com o definido pela Organização Mundial da Saúde para a classificação CID-10, não incluem a doença COVID-19, causaram 10 273 óbitos, menos 8,8% do que em 2020, e representaram 8,2% da mortalidade total ocorrida no país (menos 0,9 p.p. do que em 2020 e menos 2,7 p.p. do que em 2019). Neste grupo, destacaram-se as mortes provocadas por pneumonia, com 3 765 óbitos, que representaram 3,0% da mortalidade ocorrida em 2021 (3,5% em 2020 e 4,2% em 2019), apesar da redução de 13,6% em relação ao ano anterior.

Em 2021, aumentaram em 1,9% as mortes por tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão: 4 318 mortes em 2020 e 4 400 mortes em 2021. Os óbitos por tumores malignos do cólon, reto e ânus diminuíram em 2021 (de 3 810 óbitos em 2020 para 3 609 óbitos em 2021), representando 2,9% da mortalidade em 2021 (3,1% em 2020 e 3,4% em 2019).


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