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Exportações e importações diminuíram 7,7% e 16,0% em termos nominais
Estatísticas do Comércio Internacional
Exportações e importações diminuíram 7,7% e 16,0% em termos nominais - Agosto de 2023
10 de outubro de 2023

Resumo

Em agosto de 2023, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de -7,7% e -16,0%, respetivamente (-10,5% e -8,4%, pela mesma ordem, em julho de 2023). Salientam-se os decréscimos nas importações de Combustíveis e lubrificantes (-47,2%), principalmente de gás natural, liquefeito (-78,7%), refletindo sobretudo a descida do preço deste produto no mercado internacional (-77,4%).

Nas exportações, destacam-se as diminuições de Fornecimentos industriais (-15,5%, sobretudo de Pastas celulósicas e papel e produtos Químicos) e de Combustíveis e lubrificantes (-26,4%).

Excluindo Combustíveis e lubrificantes, observaram-se diminuições de 5,3% nas exportações e 6,5% nas importações (-6,9% e -0,1%, respetivamente, em julho de 2023). 

Os índices de valor unitário (preços) registaram variações de -6,0% nas exportações e -14,2% nas importações (-4,2% e -9,1%, respetivamente, em julho de 2023; em agosto de 2022, as variações tinham sido +18,6% e +28,1%), refletindo sobretudo o ajustamento dos preços dos produtos petrolíferos, dado que excluindo estes produtos se registaram decréscimos de 1,2% nas exportações e de 4,1% nas importações (-0,3% e -3,4%, respetivamente, em julho de 2023; em agosto de 2022, as variações tinham sido +13,6% e +12,9%).

O défice da balança comercial diminuiu 1 022 milhões de euros face a agosto de 2022, atingindo 2 400 milhões de euros. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice diminuiu 189 milhões, totalizando 1 763 milhões de euros.

No trimestre terminado em agosto de 2023, as exportações e as importações diminuíram 7,0% e 10,7%, respetivamente, em relação ao mesmo período de 2022 (-6,8% e -6,9%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em julho de 2023). 

Divulgam-se ainda neste destaque os índices de valor unitário anuais de 2022, que revelam aumentos de 16,6% nos preços das exportações e 20,4% nas importações, o que resultou numa perda dos termos de troca. Estas variações foram, em grande medida, influenciadas pelos preços dos produtos petrolíferos, destacando-se, nas importações, o grupo de produtos de Petróleo bruto e gás natural, com variações em preço de +96,8% e em volume de +5,6%.


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