A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 3,878% em julho, o valor mais elevado desde abril de 2009, traduzindo uma subida de 22,9 pontos base (p.b.) face a junho (3,649%). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 4,132% em junho para 4,173% em julho, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2012. A prestação média fixou-se em 370 euros em julho, mais 9 euros que em junho e mais 106 euros que em julho de 2022, o que traduz um aumento homólogo de 40,2%. No último mês, a parcela relativa a juros representou 55% da prestação média, o que compara com apenas 17% em julho de 2022. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 5 euros face ao mês anterior, para 604 euros em julho (aumento de 42,1% face ao mesmo mês do ano anterior). O capital médio em dívida aumentou 259 euros, para 63 555 euros.