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Preços na Produção diminuem mais intensamente e preços no Consumidor prolongam trajetória de desaceleração
Síntese Económica de Conjuntura
Preços na Produção diminuem mais intensamente e preços no Consumidor prolongam trajetória de desaceleração - Maio de 2023
20 de junho de 2023

Resumo

Na Área Euro (AE), o Produto Interno Bruto (PIB) em volume aumentou 1,0% em termos homólogos no 1º trimestre de 2023 (1,8% no 4º trimestre) e diminuiu 0,1% em cadeia (variação de -0,1% no 4º trimestre). 

Em Portugal, o PIB em termos reais registou uma variação homóloga de 2,5% no 1º trimestre de 2023 (3,2% no trimestre anterior) e uma variação em cadeia de 1,6% (0,3% no trimestre anterior). 

O índice de preços na produção industrial apresentou taxas de variação homóloga negativas em abril e maio (-0,9% e -3,5%, respetivamente), o que não acontecia desde fevereiro de 2021, após crescimentos de 8,9% e 0,1 % em fevereiro e março, na sequência do perfil ininterrupto de desaceleração observado desde julho de 2022. O agrupamento de Energia foi decisivo para a redução do índice total, com taxas de -17,9% e -20,8% em abril e maio, respetivamente. Excluindo a componente energética, este índice desacelerou para 2,2% (4,7% em abril). O índice relativo aos bens de consumo registou uma variação homóloga de 8,1% (9,9% no mês anterior), desacelerando pelo sexto mês consecutivo, após ter atingido em novembro o valor mais elevado da série (16,2%). 

A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) abrandou para 4,0% em maio, taxa inferior em 1,7 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior. O índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou, passando de uma variação homóloga de 14,1% em abril, para 8,9% em maio. Na vertente externa, os preços implícitos das exportações e das importações de bens, em abril, registaram variações de 0,7% e -5,0%, respetivamente (4,4% e -2,3% em março).

Os indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção, disponíveis para abril, apontam para uma diminuição na indústria e uma desaceleração nos serviços e na construção. Na perspetiva da despesa, o indicador de atividade económica desacelerou em abril, verificando-se um aumento do indicador de investimento e uma desaceleração do indicador de consumo privado. Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza as questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu em maio, após ter aumentado entre janeiro e abril.

De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (16 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi de 6,8% em abril, 0,2 p.p. abaixo do valor registado em março (7,1% em janeiro e 5,9% em abril de 2022). A taxa de subutilização do trabalho (16 a 74 anos) situou se em 12,1%, valor inferior ao do mês anterior em 0,1 p.p. (12,5% em janeiro e 11,4% em abril de 2022). 

A população empregada (16 a 74 anos), também ajustada de sazonalidade, aumentou 0,7% em termos homólogos e diminuiu 0,1% face ao mês anterior (variação homóloga de 0,6% em março).


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