A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 2,2% no trimestre terminado em março de 2022 (1.º trimestre do ano), em relação ao mesmo período de 2021, para 1 258 Euros. A componente regular daquela remuneração aumentou 1,7%, situando-se em 1 127 Euros, e a remuneração base subiu 1,6%, atingindo os 1 058 Euros. Em termos reais, tendo como referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total média diminuiu 2,0% e tanto a regular como a base diminuíram 2,5%. Estes resultados abrangem 4,3 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.
Em relação março de 2021, os maiores aumentos da remuneração total foram observados nas Atividades Imobiliárias (secção L; 6,4%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (6,2%), no setor privado (3,0%) e nas empresas de Serviços de alta tecnologia com forte intensidade de conhecimento (5,5%). Foram observadas variações negativas da remuneração total nas atividades de Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio (secção D; -16,3%), nas empresas de 500 ou mais trabalhadores (-0,6%) e nas empresas de Alta tecnologia industrial (-0,5%).
Tal como observado nos resultados do Inquérito ao Emprego referentes ao 1.º trimestre de 2022, ontem publicados, os dados administrativos provenientes das duas fontes acima referidas apontam para um aumento de 5,3% no número de trabalhadores por conta de outrem (postos de trabalho) em relação ao período homólogo do ano anterior (de acordo com o Inquérito ao Emprego, o número de trabalhadores por conta de outrem aumentou 4,5%).