A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 1,9% no trimestre terminado em dezembro de 2021 (4.º trimestre do ano), em relação ao mesmo período de 2020, para 1 507 Euros. Tanto a componente regular daquela remuneração, como a remuneração base subiram 2,3%, atingindo, respetivamente, 1 103 e 1 036 Euros. Em termos reais, tendo como referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, as remunerações médias total e regular por trabalhador diminuíram 0,5% e 0,1%, respetivamente, e a remuneração base manteve-se inalterada. Estes resultados abrangem 4,3 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.
Em relação dezembro de 2020, os maiores aumentos da remuneração total foram observados nas atividades de Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (secção A; 8,0%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (6,1%), no setor privado (2,8%) e nas empresas de Indústria transformadora de baixa tecnologia (4,7%). As menores variações da remuneração total foram observadas nas atividades dos Transportes e armazenagem (secção H; -1,5%), nas empresas de 500 ou mais trabalhadores (-0,9%), no setor das Administrações Públicas (0,0%) e nos Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento (-1,2%).
Em 2021, a remuneração bruta mensal média por trabalhador aumentou, em relação a 2020, 3,4%, para 1 361 Euros, a sua componente regular aumentou 3,1%, para 1 106 Euros, e a remuneração base aumentou 3,0%, para 1 039 Euros. As variações em termos reais foram inferiores às variações nominais: 2,1%, 1,8% e 1,7%, respetivamente.