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Resumo
As indicações mais recentes sobre a envolvente externa continuam a ser favoráveis. No plano interno, o indicador de clima económico recuperou em Fevereiro e Março, atingindo o máximo desde Julho de 2002. O indicador de actividade económica, com informação até Fevereiro, estabilizou no valor mais elevado dos últimos nove meses. A informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo (ICP) revelou evoluções favoráveis em Fevereiro nos principais sectores, indústria, serviços e construção. O indicador de consumo privado recuperou em Fevereiro, graças à evolução favorável do consumo corrente, contrariando a deterioração dos meses anteriores. Porém, a informação qualitativa já disponível para Março continua a não apresentar melhorias. O indicador de investimento estabilizou em Fevereiro, uma vez que o agravamento registado na construção anulou a recuperação observada nas restantes componentes, mas a generalidade da informação já disponível aponta para uma evolução favorável para Março. Os dados do comércio internacional, com informação preliminar até Fevereiro, revelaram um abrandamento do valor tanto das importações como das exportações, mas mais intenso no primeiro caso e mantendo um elevado crescimento no segundo. No mercado de trabalho, as indicações apresentam-se globalmente favoráveis desde o início do ano, com excepção das expectativas de desemprego dos consumidores, que em Março se agravaram de forma significativa. No mês de referência, a inflação foi de 2,3%, menos 0,1 pontos percentuais (p.p.) do que em Fevereiro, devendo-se este abrandamento principalmente à evolução dos preços dos produtos alimentares. O indicador de inflação subjacente situou-se em 1,7%, mais 0,1 p.p. do que no mês anterior.